Este livro foi registrado
na Biblioteca Nacional
O Anjo-Vampiro
CAPÍTULO XI - A NOVA VIAGEM
De novo na estrada o trio inusitado está quase chegando à pequena cidade.
- Agora aquele carro de polícia estará atrás de nós (reclama o anjo).
- Não estará, não! (responde confiante o vampiro). Quando abordei os demônios eles já tinham danificado o veículo policial.
- Mas ele irá pedir apoio! Não teremos mais paz e nem um lugar seguro para ficar (comenta Elisabeth).
- Se Lúcifer está disposto a ir até as últimas consequências..., então as próximas noites poderão ser as últimas (comenta o vampiro). A polícia estará ocupada demais lutando contra demônios.
- Você falou que descobriu algo importante. O que é? (indaga Eliseu).
- Eu pressionei um daqueles demônios que queriam meu carro.
- Ele me confessou que estava atrás de um sujeito conhecido como Sanguinário!
- E para quê?
- Para caçar um casal! Adivinha de quem ele falava?
- Parece que o sistema de comunicação dos demônios não é tão bom, já que desconsideraram a sua presença conosco.
- Pode ser que tenha razão.
- Mas e agora? O que pretende fazer com esta informação.
- Nunca ouviu falar do Sanguinário?
- Claro que não! Quem é ele?
- O maior caçador de pessoas que existe neste planeta. Ele tem dons especiais que usa para ajudar seus contratantes. E acredite em mim, ele não é muito educado quando encontra aqueles que procura.
- E o que pretende fazer, então?
- Vamos contratá-lo antes dos demônios.
- Para fazer o quê?!
- Encontrar Lúcifer!
Eliseu olha para ele assustado, imaginando como um simples humano poderia chegar até o mais perigoso dos anjos:
- Como ele poderia fazer isso?
- Já disse! Ele tem dons especiais e com isso encontra qualquer um!
- E o que impediria esse Sanguinário de encontrar Lúcifer e depois nos entregar de bandeja a ele?
- Nada! Ele realmente não tem escrúpulos!
- Então... não estou entendendo o que pretende fazer? Isso faz parte de seu Plano B?
- Não! Este é meu Plano C.
- Não estou gostando de sua ideia! Se não se integrar ao plano original não poderemos trabalhar juntos.
- Relaxa, anjinho! Meu Plano C é de apoio a vocês!
- Achei que este fosse o meu Plano A.
O vampiro sorri ironicamente e diz:
- Vai dar tudo certo. Acalme-se! Ele não falará nada depois que tivermos todas as informações.
- Entendo. Você o matará! Saiba que farei o mesmo com você, se nos trair! (afirma Eliseu, ameaçando o vampiro).
- Decididamente eu não gosto de vampiros! (declara Elisabeth).
- Já eu adoro humanos, principalmente o que corre dentro das veias deles! (declara o sugador de sangue).
Elisabeth faz uma careta para aquela observação. Depois de cerca de meia hora os três chegam a Jangadeirópolis. Uma pequena cidade afastada em meio a uma floresta tropical. O líder-vampiro chega até o centro do pacato lugar.
Algumas pessoas estão sentadas na praça central do lugar, outras caminham pela rua principal. Agora eles entram à direita numa pequena rua. Lentamente o veículo se desloca até o final de tal via onde existe uma casa isolada.
- Chegamos? (indaga Elisabeth).
- Sim! A casa é aquela ali. A última da rua! Vou ficar no carro. - Vocês falem com ela! (declara o vampiro).
XI - A NOVA VIAGEM
Henri Versiani
como Eliseu
Majorie Gerardi
como Elisabeth