Este livro foi registrado
na Biblioteca Nacional

Introdução
XVI - O CONGRESSO DAS VASSOURAS
I - O CÉU
XVII - EXÉRCITO DE VIVENTES
II - O ANJO
XVIII - REENCONTRO
O Anjo-Vampiro
CAPÍTULO XIX - MAIS UMA NOITE
III - O DOM
XIX - MAIS UMA NOITE
- Eu deixo vocês dormirem aqui esta noite (declara Tábata). Mas têm que me prometer que sairão antes do dia amanhecer! Não quero me tornar um alvo antes desta guerra começar! Estar com a Curandeira aqui é pedir para morrer nas mãos de Lúcifer.
- Fique tranquila, Tábata! Eu não tenho a necessidade de dormir e posso tomar conta de vocês duas.
- Só me faltava ser protegida por um anjo! Vocês nos odeiam e nos combatem para proteger as pessoas!
- Sinto muito! Não é nada pessoal! É apenas meu trabalho celestial garantir a segurança de pessoas especiais como Elisabeth! Basta tratá-la bem e com respeito, que terá em troca a mesma coisa de minha parte.
- Pois sim! Siga-me, Elisabeth, vou lhe apresentar o local onde você poderá tomar banho e mais tarde dormir (declara a bruxa, pegando a mala de roupas da protegida e levando-a até o quarto).

Eliseu observa as duas entrando numa das portas da casa até que ela se fecha. Ele agora começa a olhar ao redor, observando os detalhes dos objetos e móveis daquela sala. Uma das prateleiras, em especial, atiça a sua curiosidade. O anjo se aproxima dela para ver mais de perto os pequenos potes de vidro que parecem ser poções mágicas de bruxa. Ele não toca em nada. Depois sua atenção se volta para outra parede com uma espécie de pequena porta no lugar de um quadro, bem no meio da parede. Eliseu estranha aquilo e se aproxima. Tábata retorna rapidamente à sala e percebe o interesse do anjo naquela coisa estranha pendurada na parede.

- O que está fazendo? (indaga a bruxa).
- Eu...? Nada...! Só estou curioso para saber o que é isto...?
- Eu não lhe pergunto nada sobre a sua vida, então me dê o mesmo direito de nada responder sobre a minha!
- Você é sempre assim... simpática...?
- Não! Só com visitas indesejadas!

- Humm! Sabe, Tábata, ser um anjo me dá algumas vantagens...! Conheço as pessoas há milhares de anos e venho acompanhando de perto a evolução humana...! Posso perceber o que elas sentem..., quando mentem..., quando estão com medo... e quando me escondem alguma coisa...!
- Que bom para você!
- Eu sei que está me escondendo alguma coisa!
- Olha! Só dei a vocês o direito de passarem esta noite aqui. Não estou precisando de uma sessão de terapia celestial!
- Rsrsrs! Não se preocupe, não irei lhe cobrar a consulta..., só a lealdade! (declara Eliseu caminhando pela sala e voltando-se novamente para a prateleira com os potes de vidro). Isso aqui são poções mágicas?

- Sim, são! Por quê?
- Estranho deixar tais coisas assim disponíveis para qualquer um pegar!
- Do que está falando? Não recebo visitas em minha casa. Os bruxos precisam viver de forma reservada, para não sermos descobertos por outras pessoas. Seus protegidos costumam colocar fogo em nossas casas, quando sabem que somos bruxos.
- Então, você tem sempre poções próximas de você, no caso de uma... eventualidade...?
- Tem algum problema nisso...?

- De forma alguma! Cada um cria seus meios próprios de se proteger! Mas durma tranquila hoje, os anjos bons não costumam mexer em nada na casa das pessoas. Somos protetores e levamos isso muito a sério!
- Eu sei! Querer fazer uma guerra contra Lúcifer porque ele está atrás de sua protegida, mostra bem o grau de seriedade em que está se metendo.
- Rsrsrs! Se deixarmos o mal tomar conta de tudo... não restará bem suficiente para lutar contra. E é por isso que existe a expressão: cortar o mal pela raiz, justamente para evitar que ele se espalhe como erva daninha!

- Eliseu...! Não confio em você como líder nesta guerra...! Por trás desse seu jeito tranquilo e bondoso..., enxergo alguém que está lutando contra seus próprios instintos e emoções...! Ao que parece está a tempo demais aqui entre os humanos..., não é?
- Sim! É verdade! Mas estou bem!
- Disse à sua protegida, o que acontece quando os anjos ficam tempo demais entre os humanos?
- Ela não precisa saber de tudo? Já tem informações demais sobre toda esta confusão.
- Mas alguém que pode perder o controle da situação e ficar instável mentalmente deveria avisar aos outros a sua condição.
- Não exagere! Eu estou bem!

- Você quase a beijou na porta de minha casa! Não pensou nas consequências de se tornar mais um anjo caído..., justamente neste momento?
- Claro que pensei! Não posso nunca me esquecer disso! Tenho uma missão e vou cumpri-la até o fim!

- Aquela garota que está lá dentro, está fascinada por você! Mas precisa entender que ela nunca poderá tê-lo como homem! Deveria dizer a ela o que acontece quando anjos e mulheres se acasalam.

- Tábata...! Deixe isso comigo...! Não precisamos assustá-la mais do que já está...! O que está imaginando jamais acontecerá...! Estou consciente de minhas atitudes e não pretendo ir além de minha missão. Pode confiar em mim.

- Desculpe-me, mas não consigo confiar nem em vampiros e nem em anjos caídos.
- Eu ainda não caí!
- Ainda...?! Então acha que cairá em breve...?
- Não disse isso.

- Por via das dúvidas, vou preparar uma poção especial para me proteger de você! Caso fique louco e tente me atacar.
Eliseu olha para ela, preocupado. Dá dois passos na direção da bruxa e a encara nos olhos.

- Normalmente os anjos protetores ficam invisíveis sobre a casa do protegido. Seria o melhor lugar para prevenir uma potencial invasão de demônios. Mas..., desculpe-me dizer isso..., também não confio muito em você...! Acho perigoso deixá-la sozinha com Elisabeth. Sinto que me esconde alguma coisa importante e que..., desconfio..., não irei gostar de saber o que é...!

- Deveria ter buscado ajuda com os seus iguais..., os anjos..., ao invés de ter envolvido bruxas, vampiros e fadas nesta história.

- Estamos com muitos problemas atualmente. A população mundial de humanos cresceu muito rapidamente. A quantidade de pessoas com novos dons também se multiplicou de tal forma que muitos anjos vêm protegendo duas pessoas ao mesmo tempo. Se abandonarmos agora as nossas funções de protetores, apenas para combater Lúcifer..., poderemos perder o que há de melhor na humanidade e mergulhar a civilização atual numa noite de terror pelos próximos milênios, mesmo que ganhemos esta guerra...

Ao dizer isso, Eliseu parece ter uma ideia. Seu rosto, até então sisudo, se ilumina. As sobrancelhas se erguem! Um leve sorriso domina sua face!

- O que foi?
- Acabo de ter uma ideia para aumentar as nossas chances de vitória!
- Espero que isso não signifique que teremos que ficar perto demais dos vampiros.
- Não...! É algo que irá surpreender Lúcifer!
- Não sei se alguma coisa surpreende aquele asqueroso!

Eliseu estranha o comentário e a indaga:

- Você já viu Lúcifer pessoalmente?
- Eu...? Não...! Por quê...?
- Você o chamou de asqueroso! Então deve conhecê-lo pessoalmente!
- Não...! Falo de forma figurada...! Bom... vou preparar um lanche para mim e Elisabeth. Quer alguma coisa?
- Nada! Sou um anjo.
- Eu sei...! Estou apenas conferindo...! (declara a bruxa virando-se de costas e fazendo um gesto circular com uma das mãos ao redor de si mesma, enquanto anda em direção à cozinha ali ao lado).

Eliseu estranha a atitude daquela bruxa, que vacilou quando foi confrontada. Ele está cada vez mais desconfiado. Mas a indaga sobre outra coisa:

- Por que fez este último gesto? (indaga Eliseu a ela).
- Humanos colocam alarmes em suas casas. Bruxos colocam feitiços de proteção! Se alguém tentar entrar sem convite, terá uma surpresa inesquecível. E isso vale também para qualquer um que tente sair daqui.

Eliseu sorri e sugere:

- Não sei o que possa ser este seu feitiço de proteção, mas talvez ele nos seja útil contra o ataque dos demônios de Lúcifer.
- Talvez...

Eliseu a observa virando-se novamente de costas para ele. Ela abre a porta da cozinha, o que cria uma corrente de vento na casa, destravando a porta do quarto de Elisabeth que se abre sozinha. Eliseu tem certeza que fora o vento o responsável por aquilo. Mas..., talvez..., pudesse ser algo errado, acontecendo lá dentro...! Ou é apenas a sua alma humana, tomando conta de seu corpo angelical, impelindo-o a entrar ali para observar um momento mais íntimo de sua protegida.

O anjo se aproxima lentamente e entra cuidadosamente no recinto, como se estivesse fazendo algo que não deveria. Ele entra, olha tudo ao redor, percebe que, aparentemente, nada está errado. Sobre a cama estão as roupas de sua protegida, incluindo a cinta e a tiara. Seu olhar se dirige agora em direção ao banheiro que também está com a porta aberta. Ao fundo, e dentro do box transparente, aquela linda mulher está tomando seu banho, completamente inocente da presença de alguém naquele quarto. Ela tem um corpo perfeito, que se move com graça e suavidade sob a água que lhe banha. As mãos se esfregam uma a outra e depois espalham a espuma sob um dos braços e sobre o tórax esguio e de pele viçosa! Os olhos de Eliseu se maravilham com tal imagem e ele está se transformando num protetor-voyeur! O anjo fica ali observando tudo por alguns segundos até que uma voz suave e feminina o chama:

-
Olá, Eliseu!
- Fada-rainha?! Onde está?
(responde ele em pensamento).
-
Do lado de fora da casa! Um feitiço me impede de entrar. Venha até a janela da frente!

Eliseu sai do quarto em silêncio e caminha até a janela da sala, abre a cortina e vê a pequena Verônica se materializando ali fora. Ele sorri para ela e continua a conversar com ela mentalmente:

-
E então? Falou com as outras fadas?
- Sim! Ao menos cinco delas irão nos auxiliar. Preciso de mais tempo para criar um plano de ação. Mas já temos uma solução para proteger Elisabeth enquanto você luta.
- Que bom! Se eu não precisar me preocupar com ela durante a batalha, poderei enfrentar Lúcifer.

-
Conversei com as outras e elas concordam comigo! Não há como vencer seu oponente.
- Por que diz isso?
- Porque ninguém pode. Ele se tornou muito poderoso e descontrolado! O pior inimigo é aquele que perde a razão e não teme a derrota.
- É justamente a falta de medo que leva um adversário a cometer erros estratégicos. E eu estou contando com isso para derrotá-lo.

-
Precisa conseguir o apoio de mais anjos! Do contrário a coalisão que está montando sucumbirá ao exército inimigo!
- Ainda não sabemos qual é o número de demônios que teremos que enfrentar!
- Mas eu já sei!
- Mesmo? Como sabe disso?
- Ordenei que algumas fadas contassem os elementos dos enormes grupos que estão se formando em diversas cidades deste país.
- E os humanos? Não estão percebendo toda esta movimentação?


-
Os demônios estão se juntando aos milhares em diversos lugares para fazer manifestações populares por melhores salários a partir de amanhã de manhã. É uma greve geral. O país irá parar. Muitos humanos estão aderindo ao movimento, acreditando ser este um evento social justo. Mas na verdade é o exército de Lúcifer que está apenas esperando a ordem para atacar você, assim que te encontrarem.

-
Lúcifer está reunindo os demônios em plena luz do dia..., montando um exército bem debaixo dos olhos humanos, que nem sequer desconfiam o que está acontecendo? As pessoas que estão se unindo a estes grupos, não sabem o que irá acontecer de verdade. Será uma carnificina! Todos os humanos próximos aos demônios morrerão.

- Sim! É verdade!
- Tem razão, rainha Verônica! Nosso grupo não será suficiente para lutarmos contra milhares de demônios!
(declara Eliseu, abaixando os olhos, preocupado com este problema). Infelizmente os outros anjos não irão ajudar..., a não ser... que sejam obrigados...
- Do que está falando Eliseu? Como podem os anjos ajudar na luta sem quebrar as regras?!
- Eu já sei o que fazer, rainha Verônica! E sei também como trazer todos os bruxos para o nosso lado! Vamos puxar o tapete de Lúcifer! Ele terá que se expor e me enfrentar pessoalmente se quiser vencer esta guerra.
- Esse é o seu plano? Acha mesmo que pode lutar e vencer o inimigo?

-
Farei o que for preciso para conseguir derrotá-lo.
- Cuidado! Nem sempre o que é preciso ser feito, é o que se deve realmente fazer. Os limites existem para serem respeitados!

- Os limites sempre podem ser amplificados, remodelados, modificados ou simplesmente abandonados, se for preciso! Mas para meu plano dar certo... precisaremos de todos os bruxos ao nosso lado. Obrigado pelas informações fada-rainha! Amanhã combinarei com vampiros e bruxos como agiremos!


-
Estou muito preocupada com tudo isso, Eliseu! Se Lúcifer vencer...
- Ele não pode vencer! Vamos destruí-lo! Acredite!
- Se fosse tão fácil, Deus já o teria feito!

- Talvez tudo isso seja um teste, rainha Verônica! Talvez Ele quisesse a nossa união em prol de algo bom e ao mesmo tempo nos livrarmos de todo o mal. Ele sempre deu tudo o que a humanidade queria. Talvez agora espere que lutemos para que na conquista, entendamos a importância do fim do mal neste planeta.


-
Não sei o que Deus está pensando! Mas este caminho não será nada fácil. Terá muita dor..., muitas mortes por todos os lados..., talvez alguns de nós até deixemos de existir...!
- Se é pelo fim de Lúcifer, seus demônios e o bem da humanidade, o esforço valerá à pena.
- Nos veremos novamente e em breve, Eliseu!
- Até breve, rainha! Obrigado por me informar.


A fada desaparece e Eliseu sente alguém atrás dele. Imediatamente saca a sua espada e gira o corpo no intuito de atacar o inimigo presente. Mas ao fazer isso, ele se depara com Tábata, que acabara de lançar um feitiço contra o ataque do anjo. Uma bolha azul e transparente de proteção a circunda, evitando que a espada de Eliseu corte seu corpo ao meio. A afiada lâmina pressiona o feitiço e, poucos milésimos de segundos depois, consegue romper a bolha. O anjo percebe seu engano e recua a espada para não feri-la.

- Ficou louca? (indaga Eliseu, guardando a espada no interior de seu casaco longo escuro). Nunca se aproxime por trás de um anjo em silêncio. Eu poderia ter te matado! Há quanto tempo estava aí atrás de mim?
- Acabei de chegar...! Escute-me com atenção, anjo! Você está perdendo as qualidades celestiais muito rapidamente. Estamos todos correndo riscos com você neste estado!
- Está tudo bem! Eu posso me controlar!
- Quase me matou! Se não fosse meu feitiço... Você teria uma bruxa a menos em seu grupo. Chama isso de se controlar?
- Desculpe-me...! Fique calma, Tábata...! Eu sei que posso me manter focado nesta missão...! Já estou com o nosso plano quase pronto para enfrentar Lúcifer. Acha que se eu conseguir mais anjos, todos os bruxos lutariam junto conosco?
- Se pode fazer isso, nem precisará de nossa ajuda.
- Acredite..., precisaremos de todos. Mas não respondeu a minha pergunta!
- Se durante a batalha eles virem a presença e apoio de mais anjos... podem sim, mudar de lado!
- Muito bem, então! Teremos que reunir nossos combatentes e aguardar Lúcifer em Tranquilópolis!
- Não pode estar falando sério!? Tranquilópolis é um lugar muito isolado em meio a montanhas e é conhecida por não ter crimes, nem vampiros, bruxas ou demônios por lá!
- Isso mesmo! É o melhor lugar para se combater o mal!
- Espero que seu plano de batalha seja melhor do que os locais que escolhe para lutar!

- A única forma do exército de Lúcifer entrar em Tranquilópolis será pelas passagens estreitas entre as montanhas, o que limitará o ataque dos milhares de inimigos contra nós. Foi assim que apenas trezentos homens seguraram por muitos dias, milhares de inimigos muito bem armados que queriam invadir a Grécia.

- Muito bem, então! Que Tranquilópolis seja o nosso fortificado! Vou avisar amanhã os bruxos que nos acompanharão. Preparei um lanche, vou avisar Elisabeth.

A bruxa vira-se de costas e vai em direção ao quarto da moça para chamá-la, quando percebe a porta aberta e de lá ela vê Elisabeth nua se enxugando no banheiro. Tábata volta para a sala e indaga Eliseu:

- Você entrou no quarto de sua protegida?
- Eu estava falando com a fada-rainha aqui na janela!
- Então não entrou naquele quarto?
- Você não precisa falar comigo sempre em tom agressivo! Somos todos parceiros aqui.
- Não estou sendo agressiva. Estou lhe fazendo uma pergunta direta!
- Sugiro que chame logo Elisabeth, ela deve estar com fome!
- Espero que saiba o que está fazendo! E que não se torne o responsável por levar todos nós a uma derrota humilhante e à destruição de tudo o que você diz que preza de bom neste planeta!

Ao dizer isso ela volta ao quarto da Curandeira. O anjo vira-se de frente novamente para a janela da sala, observando tudo lá fora para ter certeza de que ninguém está ali vigiando, mas este jovem não está realmente de olho no ambiente externo. Ele pensa em Elisabeth e no que talvez esteja sentido por ela, mesmo sabendo que tudo poderá se perder se optar por outro caminho! Logo depois saem daquele quarto Tábata e a Curandeira em direção à cozinha.

- Quer nos acompanhar, Eliseu? (indaga Elisabeth, já novamente vestida e usando sua cinta e tiara).
- Não! É melhor eu ficar de guarda. A noite está chegando e os demônios podem resolver atacar se nos descobrirem aqui.

A bela moça sorri e entra na cozinha. Eliseu procura recompor seus pensamentos, focando na missão.

IV - A VIAGEM
XX - A FILA DA PROCURA
V - MAL ASSOMBRADA
XXI - BOA NOITE, CINDERELA
VI - BATALHA NOTURNA
XXII - FACÇÕES DA GUERRA
XXIII - NOVOS COMBATENTES
VII - PRIMEIRO ACORDO
VIII - A FUGA
XXIV - TRANQUILÓPOLIS
IX - VISITA INDESEJADA
XXV - A VIRADA
X - LANCHONETE
XXVI - A FROTA DO MAL
XXVII - SERES DA GUERRA
XI - A NOVA VIAGEM
XII - TÁBATA
XXVIII - A BATALHA FINAL
XXIX - A PAZ ETERNA
XIII - IMPASSE
PERSONAGENS
XIV - VERÔNICA
ANJOS, FADAS E BRUXAS
XV - SANGUINÁRIO
HOME
HOME
COMENTE SOBRE
ESTE LIVRO
CLICANDO AQUI

Henri Versiani
como Eliseu

Majorie Gerardi
como Elisabeth

CAPÍTULO
ANTERIOR

CAPÍTULO
POSTERIOR