O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

Sob o forte sol da manhã Pedro está na lavoura de seu compadre montando diversos dispositivos, escondidos em meio à plantação. O sargento programou cada um deles e foi testando seus acionamentos. Ele começou instalando o primeiro na margem do rio e por dentro do mato foi colocando um por um. Maldonado, está por ali também colhendo guaraná da Amazônia no local, colocando os frutos em uma sacola, pendurada em seu pescoço.

- Compadre! O que fará depois que as FARC forem eliminadas desta região do rio? (indaga Pedro agachado e amarrando mais uma haste de madeira).
- Está tão confiante assim de que tudo dará certo? Não considera os riscos de algo sair errado?
- Claro que considero, amigo! Mas tenho fé em minha equipe e em meu trabalho aqui de preparação antes do ataque!

- Não sei como será depois, Pedro! Vou continuar fazendo o que faço: plantando, colhendo e vendendo os frutos desta terra na Venezuela, na Colômbia e no Brasil. Não acho que minha vida irá melhorar ou mudar radicalmente. Talvez todos possam viver mais tranquilamente, sem a impertinência guerrilheira e seus desmandos, mas eu não sei!
- Que árvore é esta aqui, compadre? (indaga Pedro ao chegar bem perto das raízes da tal planta onde instala um último dispositivo enterrado entre elas).

De longe Maldonado responde a ele:

- É um Jutaí! Também conhecido como Jatobá!
- É muito bonita esta árvore!
- Sim! Eu tenho também aqui o Açaí, o Babaçu, a Castanha-do-Pará, a Jarina, o Morototó e outras!

- Bom eu terminei tudo aqui! (comenta Pedro, se aproximando de Maldonado e lhe mostrando o pequeno controle-remoto em suas mãos). Agora basta esperar algum membro da gangue chegar por aqui para que possamos dar um belo susto nele e assim espalharmos o medo entre as células guerrilheiras. Com isso me darão mais créditos sobre isso e precisarão finalmente de minha ajuda para deter o tal fantasma!

De repente um grupo armado, vindo do rio, entra nas terras de Maldonado e de longe começam a se aproximar lentamente. Pedro percebe a presença dos sujeitos no local e guarda no bolso das calças o controle-remoto.

- Parece que não demoraram muito para chegarem, não é? (indaga o brasileiro ao amigo, falando bem baixinho).
- O que vocês querem? Isto aqui é propriedade particular! (grita Maldonado para eles).
- Calminha ai! Estamos à procura de nosso companheiro desaparecido! (informa um dos invasores).
- Eu me lembro de vocês quando visitei seu acampamento! (grita Pedro aos invasores das FARC). Demoraram tanto para retornar que achei que não estavam interessados em minha proposta.

Agora o grupo de três pessoas aproxima-se dos dois amigos.

- Nosso companheiro desapareceu! Ele veio falar com você ontem e não retornou mais! Você o viu? (indaga o invasor líder).
- Não!!!! Ele não veio até aqui! Não saímos de casa, esperando todos estes dias!!! (declara Maldonado).
- Nosso comandante quer vê-lo novamente! Viemos buscá-lo. Venha agora conosco! (ordena o invasor líder).

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

Pedro para um pouco! Olha ao redor com aparência preocupada e depois fita os olhos do líder guerrilheiro!

- O que foi? O que está acontecendo? (indaga o homem das FARC já erguendo sua arma e apontando-a para todos os lados).

Pedro pede a todos que façam silêncio, através de um gesto suave, colocando o dedo indicador da mão direita próximo aos lábios.

- Estou sentindo a presença daquele fantasma por aqui...! (declara o sargento brasileiro). Baixem estas armas imediatamente...! Ele costuma matar apenas aqueles que o atacam também! (os guerrilheiros abaixam lentamente as armas, mas continuam olhando arregalados para todos os lados e prontos para atirar a qualquer momento). O fantasma se aproxima rapidamente...! Parece estar curioso com a nossa presença neste local...! Está estudando as pessoas que vivem aqui...! Começará seu ataque em alguns dias...!
- Como sabe disso? (indaga o líder dos guerrilheiros, já preocupado com isso).
- Eu consigo ler a mente deste fantasma, desde meu primeiro encontro com ele! (declara Pedro).

Depois de alguns segundos de suspense, Pedro vira-se rapidamente de costas, voltando seu olhar em direção ao Jatobá onde ele instalara o último dispositivo entre as raízes. Os guerrilheiros também olham na mesma direção e se preparam para o pior! O sargento brasileiro dá um passo para trás e coloca a mão direita sobre o bolso da calça, pressionando o botão do controle-remoto! Ao fazer isso, varetas de madeira, presas a cada um dos dispositivos, são movimentadas se rotacionando e raspando a vegetação sob a grama alta. O final da movimentação de um dispositivo cria um sinal que aciona o próximo e assim por diante. O funcionamento é sequencial e como num jogo de dominó, onde ao derrubar uma peça as outras vão caindo, a movimentação segue um caminho pré-programado. Todos têm a impressão de que algum enorme animal invisível está por ali caminhando! Os guerrilheiros que, por ventura, ainda tinham dúvidas da existência do tal fantasma, agora não têm mais! Eles passam a acreditar que a estranha entidade existe e acaba de se dirigir rapidamente em direção às águas do rio próximo. Uma aflição toma o íntimo de cada guerrilheiro presente. Isso ficou nitidamente estampado em seus olhares e expressões de preocupação. Pedro se pronuncia ao grupo, ainda olhando em direção ao rio, juntamente como todos no local.

- Foi embora! Não sinto mais a presença dele por aqui...! Muito bem, então...! Vou pegar minha mochila na casa de Maldonado e já vamos embora ver o coronel Conrado! (informa Pedro aos guerrilheiros).
- Não poderemos ir pelo rio! O fantasma nos matará dentro d’água! (declara um dos homens das FARC).
- Não tenha medo, companheiro! (declara Pedro virando-se de costas para o grupo e caminhando em direção à casa de Maldonado). O fantasma já está bem longe agora! Se quisesse nos matar já o teria feito. Ele não está pronto ainda para decidir quem irá morrer! Por isso temos que nos apressar, se quisermos todos sobreviver no futuro!

Os guerrilheiros se entreolham e procuram se acalmar. Dois dos homens das FARC observam Pedro se afastar dali e o outro, o líder do bando, encara Maldonado. Ele fala em tom ameaçador agora com o dono do imóvel:

- Você não sabe nada sobre nosso colega desaparecido, sabe?
- A única coisa que faço é cuidar de minha vida e informar o seu grupo sobre coisas diferentes que acontecem aqui por perto. Seu companheiro não apareceu e eu não soube mais nada sobre ele.
- Se nosso colega foi morto... nós acabaremos com a raça de quem fez isso!
- E por que acha que ele morreu? (responde Maldonado).
- Nossos companheiros de luta nunca ficam muito tempo sem dar notícias, quando isso acontece é porque foi preso ou morto. Nos dois casos haverá retaliação! Se souber de algo é melhor nos falar logo! Senão irá pagar caro por isso!

Maldonado, que virara de costas ao grupo para colher seus frutos, para agora e volta-se para aquele que lhe fez a ameaça! Olha friamente em seus olhos! Aproxima-se até um palmo de distância do perigoso e armado homem e declara:

- Você é novo aqui e por isso vou lhe dar um desconto...! Não reajo muito bem a ameaças...! Seu colega desaparecido sabia bem disso e nunca se arriscou comigo! Eu tenho um lema aqui! Em minhas terras ninguém me enfrenta! E se você o fizer novamente... morrerá mais rápido do que seu cérebro de ameba será capaz de entender. Quer informações? Eu lhe darei! Quer me ameaçar? Eu o matarei!

O sujeito invasor o olha friamente e agora, com um respeito maior, responde ao confronto:

- Já me falaram sobre você lá no acampamento! Nosso companheiro o respeitava muito! Também sei que um colega nosso do passado matou a sua esposa e depois desapareceu em circunstâncias misteriosas!
- Se está insinuando que eu fui o responsável pela morte de seu amigo, pode esquecer! Eu não ataco com covardia! Quando resolvo acabar com alguém... é olho no olho... e todos os companheiros do falecido sujeito saberão exatamente que fui eu quem o fez... e também o motivo disso ter acontecido!

Agora retorna Pedro com sua mochila nas costas e percebe o clima pesado no ambiente. Ele olha para cada um dos personagens no local e questiona:

- E então...? Vamos...?

O sujeito que enfrentara Maldonado, e ainda o encara, volta-se agora para Pedro e declara:

- Sim! É melhor irmos embora! Vamos continuar procurando nosso companheiro em outro lugar... numa outra hora. Vamos embora daqui, homens!

Todos se afastam, retornando em direção ao rio, sob os olhares de Maldonado! Pedro caminha com eles e se despede do amigo à distância:

- Até breve, amigo! Cuide-se! Mas não se preocupe! O fantasma não irá atacá-lo!
- Boa sorte, compadre!

Madonado aguarda que todos entrem no barco e vão embora para depois retirar todos os dispositivos que Pedro montara no local. Ele os leva para dentro de casa e os esconde em seu quarto. Na mesa da cozinha, o dono da casa vê o controle-remoto que o sargento brasileiro deixara por ali para que o amigo o guardasse também. Maldonado olha para aquilo e faz uma expressão de que teve uma boa ideia para usar tudo isso no futuro próximo. Pouco tempo depois, Pedro e o grupo de guerrilheiros retornam ao acampamento das FARC. Pedro observa que o número de pessoas presas no local aumentou desde a última vez que ele esteve ali. Antes havia umas poucas jaulas de madeira! Agora, além delas, o sargento brasileiro observou pessoas acorrentadas no local. Ele deduziu que eram novos sequestrados e, talvez por isso, tenham demorado um pouco para chamá-lo de volta ao acampamento. Pedro é recebido novamente pelo líder guerrilheiro, o coronel Conrado, que o cumprimenta!

- Olá! Está pronto para iniciar o treinamento do meu pessoal? (indaga o líder guerrilheiro).
- Sim, senhor! Estou preparado para começar!
- Ruan! Traga até aqui a equipe que será treinada pelo Pedro! (grita o coronel). Quanto tempo acha que será necessário para que eles estejam prontos para enfrentar este fantasma?
- Não sei dizer, senhor! (declara Pedro). Depende muito do quanto seus homens estejam determinados a aprender o que tenho para ensinar. E do quanto estejam dispostos a enfrentar a situação! Mas devo alertar que o fantasma já está por aqui na região! Todos nós o vimos hoje.
- Todos... quem? (indaga Conrado).
- Eu, meu amigo e seu grupo de companheiros! (responde Pedro).
- É verdade isso? (indaga preocupado o coronel aos homens que trouxeram Pedro até ali).
- Sim, coronel! Ele passou perto de nós! Correu em direção ao rio! Depois sumiu! Senti um enorme frio na espinha ao vê-lo passar por ali! O Fantasma parece ser enorme, pesado e perigoso!
- Então você o viu? (deduz o coronel).
- Não exatamente..., senhor! Ele estava invisível..., mas o mato se mexeu enquanto ele corria para a água! (declara um dos guerrilheiros presentes à cena que vivenciou).

O coronel observa a declaração de seu homem quando chega naquele momento, junto ao sargento brasileiro, o grupo de oito jovens desarmados e com uniformes militares da guerrilha colombiana. Eles se emparelham lateralmente uns aos outros, numa formação retilínea, aguardando novas ordens! Pedro observa aquele grupo e não consegue esconder a decepção pela escolha das pessoas a serem treinadas! O sargento brasileiro aproxima-se do pequeno grupo e olha nos olhos de cada um deles. Começa então um rápido interrogatório:

- Quantos anos você têm? (indaga ele a um dos jovens).
- Dezoito, senhor!
- Dezoito???? Há quanto tempo está aqui na guerrilha?
- Desde ontem, senhor!
- Ontem???? (indaga Pedro, retornando agora o olhar de volta ao coronel).

O sargento então se dirige ao jovem ao lado e faz as mesmas perguntas:

- E você? Quantos anos têm?
- Eu, senhor? Dezenove!
- Dezenove???? E há quanto tempo está aqui nas FARC?
- Desde anteontem, senhor!

Pedro retorna novamente o olhar de volta ao coronel Conrado e indaga-lhe:

- Coronel! O que está acontecendo aqui? Quem são realmente estes jovens?
- É o nosso pessoal que será treinado por você!

O sargento brasileiro olha de volta para os oito jovens ao seu lado e tenta imaginar de onde é que vieram.

- Coronel! Eu preciso de guerrilheiros de verdade! Preciso treinar pessoas que tenham um objetivo na vida, um ideal forte e que sejam adultos! Estes jovens não estão aqui porque querem! Está óbvio isso!
- Este pessoal é que deverá ser treinado para esta tarefa, não posso liberar outros combatentes.

Pedro coloca as mãos na cintura, olha para baixo e depois de volta ao coronel guerrilheiro.

- Senhor! O fantasma não será enganado por este embuste! Ele não é tolo e já está nesta região observando silenciosamente as pessoas que vivem por aqui. Estes jovens não terão a capacidade mental necessária para enviar tal entidade de volta para o inferno!

O coronel olha para cada um dos jovens! Saca sua arma e aproxima-se lentamente do assustado grupo perfilado! Seus olhos analisam a expressão de cada um, enquanto o líder guerrilheiro caminha, desfilando seu maior poder aos garotos de olhares sempre assustados. Agora Conrado escolhe um, que acredita ser o mais assustado de todos, e aponta a arma para a cabeça dele. O líder questiona o brasileiro:

- Este aqui não serve para você?

Preocupado com as consequências do provável e trágico resultado final após seu próximo comentário, Pedro titubeia para responder à questão, e por fim resolve confrontar o líder guerrilheiro.

- Coronel! Eu posso treinar qualquer pessoa que queira! O que me incomoda é o seu desprezo por tudo o que eu já lhe disse sobre o assunto! A importância que o senhor der à situação atual determinará se todos os seus homens daqui viverão ou morrerão. Treinar um pequeno grupo não surtirá efeito satisfatório contra o fantasma! É bem provável que ele nos ignore e mate todos vocês, que simplesmente não saberão o que fazer diante dele.

O militar guerrilheiro abaixa novamente sua arma e volta-se agora para Pedro, ordenando-lhe:

- Você tem uma semana para resolver esta situação. Depois disso quero meus homens de volta e quando chegar a hora, seu plano terá que dar o resultado esperado, senão eu mesmo acabarei com você.

Pedro sorri ironicamente ao líder da célula guerrilheira e lhe responde:

- Coronel! Se o fantasma passar por nós e vier diretamente para cá... eu não precisarei me preocupar com sua ameaça! Ele acabará com cada homem e mulher daqui que o confronte.

Conrado olha de forma séria para o sargento e o ameaça novamente:

- Você só tem uma semana, Pedro! Mais uma coisa! Quero saber quando este fantasma irá aparecer por aqui! Como saberemos sobre isso?
- Tenho algum tipo de conexão mental com ele! Quando estava na ilha com meus companheiros, sentia quando a entidade se aproximava ou se afastava de mim. Tenho certeza de que posso saber com uma pequena antecedência sobre o dia D!
- Muito bem! (declara o coronel, virando-lhe as costas).
- Coronel! O que pretenderá fazer se o fantasma passar por nós e vier até aqui? (indaga Pedro).

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O guerrilheiro, que já estava de costas para ele, para de andar e volta-se novamente, respondendo-lhe a questão:

- Se este fantasma vier até aqui... terá uma grande surpresa...! Eu te garanto que ele não sobreviverá para matar mais ninguém!

Pedro, com as mãos na cintura, observa inerte a partida do líder do local. O militar brasileiro está preocupado com o futuro de sua missão! Para que tenha sucesso ele precisará saber mais detalhes sobre a armadilha que será feita para o soldado-aranha. Isso ajudará seu pessoal a eliminar os alvos humanos com precisão e sem efeitos colaterais!

Ele volta-se agora para o grupo de jovens perfilados e nota o pavor estampado no olhar de cada um deles. Sem opções neste momento, o brasileiro precisará criar um novo “plano B” de ação para os próximos dias, porque o original “A” não irá mais funcionar a contento. Ele queria perfilar no futuro todos os membros da célula guerrilheira para que o barco invisível pudesse dar cabo de todos, como num fuzilamento coletivo, mas agora...!

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