O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

Perdidos e muito embrenhados no interior da floresta amazônica colombiana, Pedro e os oito jovens agora precisam lutar pela sobrevivência. Nenhum deles está armado. Eles precisam de água, comida e de sorte para sobreviverem. Estão todos andando na mesma direção para onde todos antes corriam.

- Pedro! Estamos perdidos, não estamos? (indaga um dos jovens).
- Provavelmente! (responde o sargento brasileiro).
- Não seria melhor retornarmos para o acampamento? Eles já devem ter ido embora a esta altura! (imagina outro jovem colombiano).
- Quando o exército encontra o local de moradia de uma célula das FARC, eles destroem tudo, queimam, bombardeiam e transformam tudo num local impossível de se utilizar novamente. Com isso os militares reduzem os pontos possíveis de futuros novos encontros conosco.
- Será que eles conseguiram matar a maioria dos guerrilheiros lá no acampamento? (indaga curioso um terceiro jovem).
- Se nós conseguimos escapar, muitos outros também conseguiram (declara Pedro que continua andando na mata olhando para todos os lados e sendo seguido de perto pelos oito jovens).
- Poderíamos aproveitar para fugir daqui...! Os guerrilheiros achariam que nós morremos e não nos perturbariam mais (comenta um quarto jovem).
- Não podemos pôr em risco a vida de nossas famílias...! (declara sabiamente o quinto adolescente do grupo). Existem mais guerrilheiros nesta região do que militares colombianos...! Eles acabariam nos encontrando novamente... e então todos morreríamos.
- O melhor que temos a fazer neste momento é reencontrar o coronel Conrado... e os outros guerrilheiros que sobreviveram ao ataque (informa Pedro). Ele me disse que o novo ponto de encontro... era em linha reta pela mata... seguindo o fluxo do rio até o território brasileiro.
- Mas isso... é muito longe de onde estávamos!?!? Como chegaremos até lá... andando pela mata? (indaga o jovem que estava logo atrás de Pedro).
- O segundo ponto de encontro tem que ser longe do primeiro... para que os militares não consigam nos encontrar facilmente.
- Estou com fome e sede... e o rio está muito longe daqui! (reclama um dos adolescentes).
- Existe um cipó... nesta mata... que possui em seu interior muita água acumulada. É água potável com um suave gosto de... mato!
- Quanto à fome, meu amigo..., posso te oferecer algumas minhocas..., larvas... ou eventualmente algum fruto... se encontrarmos! (sugere Pedro). Mas isso não é a nossa prioridade.
- Pedro! Se pudesse matar o coronel Conrado... você o faria? (indaga um dos jovens).

O sargento brasileiro continua andando enquanto pensa o que responder sobre este assunto.

- Eu preciso das FARC para completar a minha vingança! (responde Pedro ao jovem).
- Então você também não está aqui pela causa?
- Não! Sou peruano! Não sou colombiano! A minha causa é outra! (responde Pedro quando vê uma árvore frutífera em seu caminho). Olhe! Isto é um pé de acerola! Peque o máximo que puder, mas somente aquelas que estiverem bem vermelhas e macias. Do contrário ela será mais amarga do que normalmente é!

Os jovens cercam a árvore enquanto uma pomba sai voando do interior dela.

- Olhe...! Tem um ninho de pomba aqui! Vamos pegar os filhotes e assá-los?
- Não! (negativa Pedro). Não teremos tempo para preparar um almoço! Quanto mais tempo demorarmos para chegar ao nosso destino... maiores serão as chances de termos que dormir no meio da mata! Precisamos achar o ponto de encontro antes da noite chegar. Peguem as acerolas e deixem os filhotes em paz!

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

Os jovens começam a pegar os frutos melhores enquanto um deles indaga Pedro:

- Se me permite uma observação... acho que você não se parece com um guerrilheiro! Se preocupa com a mata, com os animais, conosco. Não vejo o mesmo cuidado seu com os outros guerrilheiros, principalmente com relação aos mais violentos.
- Não sabe do que está falando, garoto! (declara Pedro enquanto fica de guarda, olhando para todos os lados em busca de sinais de perigo).
- Eu concordo com ele! (declara outro jovem, falando de seu colega sobre as observações a respeito de Pedro). Também acho que você não se parece com um guerrilheiro! E por isso desconfio que sua vingança não seja a que comenta! Acho que está atrás de alguma outra coisa. Não sei o que é!
- Eu quero me vingar do que matou as pessoas de quem eu gostava! (declara Pedro, falando meio bravo com os jovens). Pessoas importantes para mim e que morreram nas mãos cruéis de um assassino covarde! Portanto, nunca mais duvidem do que desejo ou pretendo fazer aqui! Estou onde quero estar! Estou fazendo aquilo que me preparei para fazer!
- Tudo bem! Não precisa ficar nervoso! Foi apenas uma observação! (declara o jovem comendo mais uma acerola).

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