O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

A assessoria da presidência do Brasil emitiu uma nota à imprensa informando que o presidente acabou de assinar um projeto secreto chamado de: "O Homem Cibernético". Sem muitas palavras no texto o comunicado informa que o projeto inclui o uso de um supercomputador que controlará diversos robôs que acompanharão cada um dos ministros onde quer que cada um deles vá, no intuito de ajudar na administração da coisa pública. Em polvorosa a imprensa começou a especular qual seria o verdadeiro sentido de se fazer tal coisa. A poucos minutos do presidente entrar em cadeia nacional para divulgar oficialmente a nova era política da democracia, diversos programas foram especialmente criados para debater o assunto antes do pronunciamento do presidente. A repórter Bárbara Torres tece seus comentários no início de um destes programas televisivos:

- Boa noite a todos! Estamos aqui hoje para acompanhar um fato histórico mundial! Depois que a assessoria de imprensa da presidência do Brasil anunciou que entrará em vigor uma nova lei onde cada um dos ministérios terá um robô, um androide ou um organismo cibernético controlado por um supercomputador, que ajudará a organizar e administrar cada um destes departamentos ministeriais, se iniciou um verdadeiro burburinho nos bastidores jornalísticos e políticos. Especula-se que existe algo mais por trás de tão radical medida do governo! Uns dizem que esta é uma medida ditatorial de controle das atividades ministeriais. Outros avisam que o acompanhamento computadorizado das atividades políticas põe em risco a liberdade dos trabalhos e o próprio sentido de se fazer política, onde reuniões sigilosas, não porque seriam escusas, mas pela própria necessidade de não se liberarem certas informações econômicas publicamente para que não se gerem especulações financeiras negativas ao estado brasileiro. ONGs que pregam a transparência na política e o fim da corrupção aplaudem a atitude do presidente, que com coragem demonstra querer investir em profundas alterações no conceito de democracia e administração pública às vésperas da metade do século XXI. O fato é que a maioria dos políticos vêm discordando do decreto presidencial. Estamos a poucos minutos da declaração pública oficial e, depois disso, saberemos com maior precisão quais serão os objetivos desta nova forma de se governar um país no futuro. Irá funcionar? Será mais um desastre político que estamos presenciando? Temos dois convidados políticos hoje aqui para debater sobre este assunto. Vamos começar pelo representante do senado da república. Senador João Oliver Santana, o governo pretende ser um ditador cibernético ou o senhor acha que a intenção do presidente da república é otimizar o conceito de ministérios públicos?

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

O senador sorri para a pergunta da repórter e faz as suas considerações sobre o tema:

- Primeiramente Bárbara, eu gostaria de agradecer o convite de sua emissora para este debate. Quero desejar boa noite a todos que nos acompanham neste momento! Eu vejo a atitude presidencial com preocupação! Não sei exatamente o que ele pretende com tudo isso, mas acho que deveria ter consultado a base parlamentar sobre o assunto! Desconhecemos o conteúdo de tal projeto, tarjado inicialmente de secreto, e por isso mesmo consideramos precipitado um decreto sobre algo tão importante para a vida pública brasileira...
- O senhor acredita que a democracia pode estar correndo riscos por causa deste novo decreto presidencial? (indaga a repórter, interrompendo a fala do senador).
- Veja, Bárbara...! Não faz sentido que um robô, mesmo ele sendo comandando por um cérebro eletrônico, um supercomputador militar, tome a frente nas decisões ministeriais! Não podemos aceitar que máquinas mandem em nosso país! Daqui a pouco estaremos elegendo um computador para ser governador, prefeito, senador ou deputado! Então quem irá mandar na sociedade nacional? A IBM? A Apple? A Microsoft? Isso não faz nenhum sentido! A administração pública necessita da sensibilidade humana para funcionar! Um computador não poderá perceber a importância de uma determinada obra, por exemplo, para o futuro de uma cidade ou de um bairro! Existem implicações que vão além da lógica da fria programação de um computador! Não podemos admitir que esta situação seja colocada em prática! Eu já entrei com uma representação pública contra tal decreto! Ele é inconstitucional e fere o direito da liberdade de expressão pública...!

- Mas senador João Santana! Sempre que nos defrontamos com uma novidade, em qualquer setor profissional ou pessoal, a nossa primeira reação é achar que aquela coisa irá nos prejudicar de algum modo! (comenta a repórter novamente interrompendo o raciocínio do senador). Olhando para a situação de uma forma mais ampla, o senhor não vê vantagens em se ter um assessor frio, calculista e inteligente para ajudar a gerir a coisa pública?
- Bárbara! Não posso olhar com outros olhos para algo tão absurdo e agressivo! O uso deste recurso, por parte da presidência, é uma tentativa óbvia de controle sobre as ações ministeriais e partidárias. Um modo de saber tudo o que cada ministro vem fazendo durante sua gestão...!
- Mas isso não seria uma coisa boa? Afinal, cada ministro é colocado no cargo pelo próprio presidente! Tecnicamente são pessoas da confiança dele e como tal deveriam todos agir com boa fé e seriedade! Então por que alguém íntegro e sério poderia se preocupar com um sistema mais rígido de controle contra a corrupção?
- Veja, Bárbara...! Se as pessoas são de confiança não há nenhum motivo para se colocar um "dedo-duro" ao lado do ministro!!!! Isto é uma demonstração de abuso de poder presidencial...!
- Senador! Vem de muito tempo no Brasil a disponibilização de cargos públicos para os partidos da base aliada! Os ministérios deixaram de ter um caráter profissional, que foca no motivo principal de cada ministério existir, para se transformarem em cargos meramente políticos...!
- E qual o problema disso? (interrompe a repórter, o senador). Sem apoio político um presidente não pode governar! É para isso que existem os partidos políticos, para dar sustentação ao governo e para que ele consiga gerenciar a coisa pública!
- Desde que o PT assumiu o poder, há décadas atrás, a divisão da "pizza pública" de cargos se tornou algo padrão entre os presidentes subsequentes! Mas o tempo mostrou que isso não vem dando certo! A troca contínua de ministros, envolvidos em atos de corrupção, desde aquela época, tornou-se uma praxe em todos os governos! Será que com um assessor incorruptível e que possa registrar tudo o que acontece em cada ministério, a administração não poderia se transformar em algo..., digamos..., mais honesto e próximo do desejado ideal democrático?
- O Brasil vem funcionando desta mesma maneira há muitos anos e continua crescendo...! Então a coisa não pode estar tão errada como você insinua! Por que então mexer em algo que está dando certo...? Somos hoje um exemplo mundial no mundo democrático...! Estamos muito bem economicamente, enquanto muitos outros países, ditos de primeiro mundo, estão declinando! Então eu pergunto mais uma vez: por que mexer em algo que está funcionando bem... e de forma tão apelativa? Não faz sentido...!
- E o senhor, deputado Anísio Fagundes Chagas? Como vê o novo e polêmico decreto presidencial? (indaga a repórter).
- Boa noite a todos! (deseja o nordestino representante da Câmara). Eu enxergo a coisa da seguinte maneira: se o novo assessor cibernético se limitar a cumprir as tarefas recomendadas pelo ministro e pelo partido deste ministro, ajudando a calcular, gerando gráficos e materiais que realmente auxiliem na administração, então tudo bem! Mas se a intenção é puramente para fiscalizar o representante de um partido no poder, então acho que o novo decreto fere de morte o conceito de democracia e a liberdade de que os políticos necessitam para trabalhar pelo bem da nação.
- É... telespectador, parece que existe uma unanimidade política contra o decreto presidencial! Aparentemente para ser político no Brasil há a necessidade de certa liberdade para agir. Infelizmente esta chamada...
"liberdade"... vem trazendo muitos prejuízos para a nação! Fizemos um levantamento e descobrimos que apenas nos últimos trinta anos, somente os altos cargos de confiança, dos governos que se sucederam no poder, já desviaram o equivalente a três PIBs brasileiros. Ou seja, a cada dez anos, você contribuinte é roubado em tudo o que realizou por um ano inteiro! Considerando que em impostos cada um de nós gasta quase quarenta por cento de tudo o que produzimos..., chegamos à conclusão de que o atual conceito de democracia vem propiciando roubos milionários, por parte daqueles que deveriam zelar pela atual democracia! Vamos agora ouvir o presidente do Brasil em rede nacional para falar sobre o novo e polêmico decreto. Vamos ouvi-lo!
- Inicia-se neste momento a rede nacional para o pronunciamento do excelentíssimo senhor, presidente da república (comenta o locutor oficial).
- Boa noite, cidadãos do Brasil! (deseja o presidente da república naquele momento). Tenho a honra de anunciar que assinei hoje um decreto, baseado nas informações e resultados de um projeto secreto que a marinha, aeronáutica e exército trabalharam juntos por alguns anos. O projeto, chamado de "Homem Cibernético", contou com a colaboração de cientistas, universidades e empresas diversas, que contribuíram na criação de um novo conceito de supercomputador e inteligência artificial. Os avanços nestas áreas foram incríveis e possibilitam hoje que um organismo cibernético possa até mesmo gerenciar uma empresa ou um governo em um cargo qualquer, sem prejuízo para os resultados futuros. Isso é algo impressionante e quase inacreditável! Todo um mundo novo pode ser criado a partir de agora. O decreto que assinei possibilita, em caráter experimental inicialmente, que cada um de meus ministros possa ter um novo assessor parlamentar. Serão diversos androides, um para cada ministro. Todos os cibernéticos terão feições suaves que lembram um ser humano. Um único supercomputador externo, a princípio o nosso militar, que está disponível, os controlará simultaneamente. No futuro produziremos um novo sistema exclusivo da presidência da república. O novo assessor ministerial cibernético não precisará dormir, não receberá salário ou comissões, fará milhares de projeções, apresentará gráficos em tempo recorde, montará planilhas instantaneamente sobre qualquer assunto governamental, a qualquer momento e ainda auxiliará nossos nobres ministros a coibirem os enganos de seus outros assessores. Isso reduzirá naturalmente a necessidade do grande número hoje de assessores humanos, reduzindo assim o custo da máquina pública ao contribuinte. A presença de uma figura cibernética e incorruptível tornará mais transparente o trabalho em cada uma das pastas ministeriais. Portanto, cidadãos brasileiros, estejam certos de que estamos vivendo o início de um mundo novo! Um mundo que será mais justo e econômico para a população como um todo. Esta nova maneira de administrar um país gerará reflexos importantes e incontestáveis ao longo dos anos! No futuro poderemos ter centenas de parlamentares cibernéticos que lutarão avidamente em prol do povo, ajudando a criar novas leis e regras que coíbam as perdas financeiras e o descaso público. O sistema jurídico poderá ser beneficiado com advogados, promotores e juízes que não dormirão nunca e assim acelerarão toda a papelada que se transformará apenas em arquivos digitais! Peço um voto de confiança na nova era que se inicia. Para aqueles que duvidam da viabilidade deste projeto, peço paciência! Para todos que apoiam esta minha iniciativa, peço ajuda para otimizar o sistema! Para aqueles que ainda não sabem o que pensar sobre isso, peço atenção às alterações da evolução humana! O decreto que assinei é válido por dez anos com possibilidade de renovação para mais dez! Cidadãos brasileiros! Estamos vivendo neste momento uma ocasião única na história humana. Pela primeira vez uma sociedade continental está dando o primeiro passo para ser gerenciada parcialmente por computadores. E tenham certeza: o futuro será muito melhor do que é hoje! Agradeço a atenção de todos e muito boa noite!
- Desfaz-se a rede nacional para o pronunciamento do excelentíssimo senhor presidente da república (comenta o locutor oficial).
- Muito bem! Aparentemente nossas considerações, discutidas antes da palavra oficial do governo, se confirmaram! Não é mesmo, deputado?
- Toda ação de nosso presidente, Bárbara, é sempre munida das maiores boas intenções! (declara Anísio Fagundes Chagas). Mas eu acredito que neste caso específico ele se precipitou ao não consultar as bases políticas de sustentação do governo!
- Desculpe-me, deputado, mas, se não estou enganada, a decisão do presidente foi eminentemente técnica e conceitual baseada nos resultados do projeto secreto das forças armadas nacionais. Não me pareceu ser um decreto político!
- Tudo na vida é política, Bárbara! O foco do decreto pode ser técnico, mas a intenção é obviamente política! (sorri ironicamente o deputado ao dizer isso). Ao introduzir um olheiro, seja ele humano ou cibernético, junto a cada ministro de estado, o presidente está colocando uma rédea, um cabresto, um controle sobre seus representantes e isto pode ser bom ou ruim. Depende muito do que ele pretende fazer com isso. Mas para mim... o decreto será prejudicial para o futuro político deste país. Veja que ele deixou clara a intenção de provar que um assessor cibernético será melhor do que uma pessoa para comandar uma pasta pública! Se não derrubarmos este decreto, corremos o risco de estarmos diante do início de uma ditadura robótica que nos controlará com mão-de-ferro, literalmente!
- Mão-de-ferro!?!? Muito boa esta expressão, não é mesmo senador João Oliver Santana? (indaga Bárbara sorrindo).
- É verdade! O colega deputado foi muito feliz em sua colocação atual. Eu também acho muito arriscado darmos neste momento tamanha abertura para um controle robótico das pastas ministeriais.
- O presidente deixou claro que teremos dez anos para avaliar os resultados iniciais e mais dez anos para confirmar ou não as consequências do uso de tal tecnologia (declara Bárbara). O senhor não acha que com este longo tempo, governando lado a lado com supercomputadores, os políticos poderão ter uma melhor noção das futuras consequências disso?
- Isso é verdade! Mas a minha principal preocupação é com o presente! Poderemos estar decretando, neste momento, o fim do gerenciamento público e a consequente falência de nosso país com uma atitude tão radical! E se isso acontecer... nem o botão de desligar estará mais em nossas mãos, porque tal decreto nos impede de mudarmos a legislação por vinte anos. Por isso estamos entrando no ministério público contra tal ato presidencial, alegando falta de informações adequadas para que tal decreto possa ser posto em prática neste momento.
- Muito bem! Nosso programa está chegando ao fim! (informa a repórter da TV, Bárbara). Amanhã, neste mesmo horário, teremos aqui dois especialistas em robótica das forças armadas, juntamente com um dos androides, protótipo já funcional, que será usado em breve para assessorar nossos ministros. Debateremos aqui sobre como funcionará o poder público depois do projeto "Homem Cibernético". Faremos ao vivo uma sabatina com este androide público, se é que podemos chamá-lo desta forma, para descobrirmos o que "pensa" ele sobre esta nova era da humanidade. Vamos descobrir juntos, depois do programa de amanhã, se entraremos numa era de ficção nacional ou se conseguiremos resolver problemas milenares como corrupção, apropriação indébita, enriquecimentos ilícitos e tantos outros crimes dos quais não conseguimos nos livras dentro da política brasileira. O que acham os outros países sobre esta nova condição brasileira? Será que nos tornaremos uma referência mundial ou uma piada cibernética? O tempo dirá a verdade! Mas amanhã teremos um vislumbre do futuro! Eu sou Bárbara Torres! Tenham todos um bom dia... e até amanhã...!

O programa finaliza com as legendas passando sobre a imagem dos dois políticos e a repórter. Todos estão conversando e gesticulando ainda sobre o assunto, mas o público não pode mais ouvi-los.

Débora Oliveira
como Bárbara Torres

Roger Barcellos
como Presidente do Brasil

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