O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
VOLTAR À PÁG. DA COLEÇÃO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

Em Brasília, no momento em que viajávamos de avião em direção à capital do Brasil, algo inesperado acontece na base secreta do barco invisível! Dois asiáticos estacionam o carro no local enquanto os dois militares da marinha, parados de frente para a porta de entrada, ambos usando belos uniformes brancos típicos dos seguranças navais, se entreolham e conversam sobre o fato.

- Estávamos esperando alguma visita para agora?
- Não sei! Não nos disseram nada sobre isso!
- Então fique preparado! Pode ser um problema!
- Calma! Quantas vezes tivemos algum problema aqui na entrada?
- Nenhuma vez!
- Então...! Calma...!

Os dois asiáticos descem do veículo e caminham lentamente conversando tranquilos em direção aos seguranças navais. Ao chegarem bem próximo ambos retiram cada um uma caneta do bolso. Eles sorriem para os enormes militares e colocam os objetos de escrever na boca, assoprando um dardo no pescoço dos brasileiros.

Os dois seguranças estão agora paralisados. Seus músculos se enrijecem e eles não podem mais se mexer. Nem mesmo seus olhos estão piscando. Seus corpos se transformaram em túmulos para suas mentes desesperadas. Devido à tamanha rigidez muscular ambos ficaram de pé, na posição estática de sentido. Suas mãos, agarradas aos fuzis militares, agora o estão pressionando com muita força!

Os dedos rapidamente vão ficando vermelhos de tanto esforço! Quando retornarem de tal hibernação sentirão muitas dores por todo o corpo. Estão eles mais estáticos do que os seguranças da entrada do castelo da rainha da Inglaterra. A diferença é que aqueles usam uniformes vermelho e os nossos, brancos!

Agora os asiáticos entram calmamente pela porta principal como se nada estivesse acontecendo de diferente. Eles sorriem e se apresentam aos outros dois militares que estão lá dentro, um de cada lado da recepcionista. Os três estão sérios, porque não aguardavam ninguém de fora naquele momento. Ambos os asiáticos aproximam-se e novamente colocam suas canetas na boca, enviando um dardo contra cada um dos militares navais, deixando-os também paralisados, para desespero da garota que agora é ameaçada:

- Olá! Gostaríamos de ter acesso ao interior desta base secreta, senhorita! Por favor.
- Ahhh...! Então...! Quer dizer...! Isso não será possível..., senhor! (responde ela titubeante).
- A opção é sua! Ou nos deixa entrar ou morrerá, mas não será muito rapidamente e nem muito agradável (ameaça um dos asiáticos).

- O senhor não entendeu...! Para entrar precisa-se de uma senha! Eu tenho a metade da senha! Vocês, se tivessem sido enviados por alguém, deveriam ter a outra metade! Sem isso não tenho como abrir a porta (apontando ela para a porta que dá acesso ao local onde eles desejam ir).

- Vou pedir pela última vez: abra aquela porta ou morrerá! (decreta o asiático que agora não está mais sorrindo para a moça).

- Bom...! Eu acho... que posso tentar a senha do general... que ainda não chegou aqui hoje...! Mas não sei se funcionará porque este sistema é cheio de proteções adicionais!
- Vai funcionar! Eu sei que você fará a coisa certa! (declara o asiático que a está ameaçando).

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

Ela se levanta e anda lentamente em direção à porta de acesso. A militar digita uma longa senha no painel e a porta então se abre. Os dois asiáticos a acompanham de perto e um deles coloca a cabeça para dentro do novo ambiente interno ao que tiveram acesso e não vê outra porta, apenas aquela em que os três estão agora.

- Está brincando comigo, senhorita?
- Não! O ambiente não tem outra porta porque todo o local se rotaciona, dando acesso então à porta seguinte.

O asiático, que a interpelou, olha diretamente nos olhos da militar, buscando indícios de mentira. Alguns segundos depois ele decide:

- Muito bem! Eu vou com você, senhorita. E você (olhando na direção do colega asiático) fique aqui. Se algo de errado acontecer, e eu não conseguir sair, exploda a entrada e complete a nossa missão.
- Sim, senhor!

Agora o tal asiático agarra no braço da moça torcendo-o ligeiramente para que ela fique imobilizada. O casal entra no interior do ambiente.

- E agora? Como isto se rotaciona? (indaga à recepcionista, o asiático líder).
- É preciso fechar novamente a porta de entrada. Isto ativa o movimento de rotação.
- Quantas pessoas estão lá dentro agora?
- Apenas a equipe de trabalho, são seis militares!

A porta é fechada pelo outro comparsa que ficou do lado de fora e a rotação de todo o local se inicia, no mesmo sentido dos ponteiros de um relógio analógico. O asiático a questiona novamente:

- Como vocês têm coragem de atacar o nosso país? Sabe o que acontecerá se fizerem isso? Milhões irão morrer em toda a região. Por que não nos deixam em paz? Não fizemos nada contra o Brasil!

- Não sei do que o senhor está falando! Não tenho acesso às decisões da marinha brasileira!
- Nada disso importa mais! Nós destruiremos tudo aqui! Vocês não poderão controlar o barco invisível contra nosso país.

A moça olha para ele, estranhando o comentário.

- Barco invisível? Do que está falando? (indaga a militar).

O oriental olha para ela, duvidando que a moça não soubesse a verdade sobre o que acontece no interior do prédio militar naval.

- Não acredito que não saiba do que estou falando! Até meu país sabe da existência de sua embarcação invisível.
- Eu não sei de nada sobre isso! E também não acredito que você esteja me falando a verdade (declara ela).

A rotação termina e eles agora estão de frente para o interior do enorme galpão. Ao fundo a maquete em tamanho real do barco invisível. O oriental sai do cilindro rotativo e olha tudo ao redor indagando a ela novamente:

- Onde estão todas as pessoas de que me falou?
- Eu não sei! Nunca entrei aqui! Devem estar dentro daquele... barco? (indaga ela quando olha para tudo ao redor e vê apenas o estranho veículo naval estacionado ali dentro).

Imediatamente a porta, pela qual eles entraram neste novo ambiente, se fecha com violência atrás de ambos, assim que saem do interior do cilindro rotativo. Um gás começa a ser exalado em direção ao casal. O oriental arrasta com força a moça em direção ao barco invisível e ao correrem ambos sofrem um impacto frontal contra a imagem do galpão!?!? Eles descobriram que se trata de uma foto enorme numa parede falsa de frente a eles. Com o impacto frontal ambos caem de costas no chão. O oriental solta o braço da mulher que aproveita o momento para dar uma cotovelada no estômago do agressor. Agora os dois estão lentamente desfalecendo pela inalação do gás e desmaiam rapidamente.

Na sala de recepção o outro asiático aguarda um sinal de seu líder para agir. Mas de um dos cantos da sala, vindo do alto, perto do teto, tiros sequenciais são disparados todos em direção a ele, matando-o imediatamente. Era uma arma invisível que estava ali pronta para ataque, mas que por algum motivo não fora antes acionada.

Uma equipe militar naval de quatro homens, toda paramentada com coletes à prova de balas, capacetes e armas de combate, entra agora pela porta principal da recepção. Eles se aproximam rapidamente do sujeito abatido. Abrem o paletó do oriental e notam que havia ali diversos quilos de bomba plástica amarrada ao corpo. Um dos militares brasileiros fala via rádio com seu superior:

- Chegamos ao sujeito! Ele tem explosivos suficientes no corpo para destruir metade deste prédio. Vamos pegar agora o outro na sala de contenção. Envie uma equipe médica para cá. Precisamos de ajuda para os quatro seguranças e a recepcionista presa na sala de contenção.

Uma hora depois o comandante Severo, vindo do subsolo onde se encontra toda a equipe de controle do barco invisível, está em reunião, ali mesmo na recepção, com a equipe naval que invadiu a recepção.

Elevador circular
Sala falsa redonda
------------------------------------------
-----------
- O que aconteceu aqui? (indaga Severo). Por que a arma invisível não foi acionada antes do sujeito entrar na sala cilíndrica?

- O militar que estava tomando conta do armamento teve que se ausentar por alguns minutos. Ele tinha ido ao banheiro, senhor. Foi uma infeliz coincidência!

- É preciso ter sempre alguém de plantão junto à arma invisível. Isso não poderá acontecer novamente.

- Já sabe quem são eles?

- Nós apertamos o sujeito, senhor! Descobrimos até agora que ele é da Coreia do Norte, comandante!

- O que mais me incomoda em tudo isso é saber que alguém de outro país conhece este lugar secreto.

Capítulo
Anterior

Próximo
Capítulo

----------------------------------
COMENTE SOBRE
ESTE LIVRO
CLICANDO AQUI