O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

Sérgio, que continua caminhando pela floresta densa de forma invisível, encontra dois guerrilheiros. Eles estão a poucos quilômetros do maior local de concentração das FARC perto do Brasil. Ambos estão tranquilos ali conversando, mas atentos para qualquer coisa estranha que possa acontecer. Sérgio caminha sorrateiro para não ser detectado até chegar bem perto dos dois. Ele agarra no cano do rifle dos dois, arranca-os das mãos deles e então surge a imagem de uma enorme caveira que começa a rir suavemente e de forma sinistra. O fato causa pânico entre os dois que foram pegos desprevenidos. Eles andam de costas com os olhos arregalados, enquanto a enorme caveira, junta os dois rifles numa única mão e começa a entortar os canos ao mesmo tempo com a outra mão, inutilizando as armas diante dos olhos dos homens das FARC. Os dois começam a correr para longe. Sérgio deseja gerar pânico entre os guerrilheiros e espera que aqueles dois homens desarmados o leve diretamente ao acampamento inimigo. O androide arremessa longe as duas armas e começa a correr atrás dos dois de forma invisível. Apenas o mato se movimenta bruscamente com a passagem acelerada do enorme robô humanoide. Os dois homens, desesperados, correm o mais rápido que podem quando encontram mais dois colegas no caminho.

- Atirem, companheiros! (grita um dos homens desarmados). O fantasma está nos perseguindo!
- Onde estão as suas armas? (indaga um dos sujeitos que eles acabaram de encontrar).
- O fantasma as arrancou de nós e as dobrou como se fossem de plástico!

Sem querer fugir de imediato os dois colegas armados andam de costas com seus rifles apontados na direção de onde vieram os outros dois colegas apavorados. Eles agora param de andar e se agacham, esperando a passagem do perigoso fantasma. Mas nada vem em sua direção! Apenas o silêncio toma conta do lugar. Um pedaço grosso de madeira vem voando e acerta o rosto de um dos homens armados. O outro atira sem parar na direção de onde veio aquele objeto. Ele para de atirar e nada se ouve na floresta! Até mesmo os pássaros pararam de cantar aguardando o desfecho violento que se aproxima! Um dos dois homens desarmados pega a arma do colega caído, que acabara de ser atingido pelo galho. O outro guerrilheiro desarmado tenta ajudar o companheiro a se levantar, que está muito tonto e apático pela força do impacto que sofrera. Uma ave tropical passa voando por cima deles nas árvores o que os assusta, atraindo a atenção de todos que olham para cima. Logo depois um novo pedaço de tronco de árvore é arremessado, vindo de outra direção e acertando mais um dos guerrilheiros armados. O que ainda tem a arma começa a atirar sem parar na direção de onde acredita que fora arremessado o objeto. Lentamente todos os quatro homens se erguem do chão e se afastam de costas dali. Estão apavorados e sem saber onde o fantasma se encontra. Um deles desiste e foge dali, retornando ao acampamento das FARC. Os outros ficam agachados em busca de algum sinal de movimento para atirar contra ele. Um dos guerrilheiros ainda está com seu rifle em punho, mas ele já sabe que isso não o protegerá de ser capturado pelo terrível fantasma assassino de traficantes e terroristas! Os minutos vão passando e nada acontece! A mata está silenciosa! O medo se instalou naqueles homens! De repente um dos que estavam armados tem sua arma arrancada das mãos e uma força poderosa o agarra pelo pescoço erguendo-o acima do solo. Ele não consegue atirar, gritar, fugir ou respirar! O guerrilheiro solta a sua arma no chão e agarra o braço duro como aço que o segura em pleno ar. O fantasma se materializa diante de seus olhos espremidos pela dor e pela falta de ar! O prisioneiro se arregala e logo depois é arremessado contra os outros colegas congelados de medo naquele momento. Todos os três se unem e correm em direção ao acampamento "farqueano". Sérgio, invisível novamente, corre pela mata atrás dos fugitivos. Ele não quer perdê-los de vista. A perseguição acontece por várias centenas de metros. Apavorados os homens olham de vez em quando para trás enquanto correm o mais rápido que podem. Eles percebem o mato e pequenas árvores e arbustos se deslocando violentamente durante a passagem do poderoso e cruel fantasma. Poucos minutos depois eles chegam desesperados ao gigantesco acampamento das FARC pelo qual passam correndo por dezenas de colegas armados, que os interpelam um após o outro:

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

- O que houve? O que está acontecendo? Quem os persegue? (indagam os homens armados do bando que os veem passar correndo por ali).

Nenhuma resposta deles! Estão todos sem ar, mas mesmo assim não conseguem parar de correr. Os homens armados, pelos quais os apavorados homens passaram correndo, se escondem atrás de árvores e moitas e apontam suas armas na direção de onde eles vieram! Uma enorme trincheira de proteção vai se formando durante a passagem dos covardes guerrilheiros, que agora se veem diante do líder maior da supercélula guerrilheira das FARC, o comandante Xavier Rodrigues! Os quatro homens param de correr, porque o militar, desertor do exército colombiano, está lhes apontando um rifle.

- Ou vocês falam o motivo pelo qual estão fugindo desesperados..., ou eu os matarei agora..., porque detesto covardes em meu bando! (ameaça o perigoso Xavier).

Sem opções dois homens se agacham de cansaço, enquanto os outros dois caem estatelados, exaustos e semidesmaiados devido à desvairada fuga! Um dos que permanecem agachados faz o possível para conseguir explicar o problema:

- Senhor...! O fantasma... nos achou...! Atiramos nele...! Mas não adianta...! Ele não morre...! Aproximou-se... e arrancou... nossas armas...! Está atrás... de nós agora..., nos perseguindo...! Vai matar... a todos aqui...!
- E vocês correram para cá? Denunciando a ele onde todos nós estamos? Vocês são burros e covardes! Nunca morreriam pela causa das FARC! (grita revoltado Conrado e logo depois atira nos quatro guerrilheiros, matando-os à queima-roupa).

Sérgio, invisível, chega lentamente e mais perto do acontecimento, exatamente no momento do assassinato dos quatro. Sob o "manto da invisibilidade" o androide sorri suavemente e "pensa" consigo mesmo:

-
Menos quatro!

Sérgio começa a observar o ambiente ao redor e em seu corpo interior, de supercomputador, recebe imagens do satélite militar brasileiro que o auxilia a compreender a extensão da área populacional que terá que enfrentar neste lugar. Estão aqui concentrados mais de dois mil guerrilheiros combatentes. Além das dezenas de pessoas sequestradas, algumas há muitos anos e outras há mais de uma década. É um local de extrema falta de higiene, uma vida sub-humana onde jovens, mulheres e homens guerrilheiros convivem sob regras específicas, criadas por eles mesmos para ajudar a organizar a vida social e militar destas pessoas. O curioso é que eles criam regras para si mesmos, mas não querem cumprir as regras sociais sob as quais já viveram um dia!

- Homens! Cerquem toda a área! (ordena gritando o comandante Xavier). Vigilância completa! Não quero nada vivo se aproximando daqui. Matem qualquer coisa que se mexa no mato.

Sérgio percebe que precisará avaliar com cuidado quem deve e quem não deve morrer! Alguns dos guerrilheiros são muito jovens e talvez estejam ali apenas por falta de opção ou simplesmente porque nasceram nesta vida e não conhecem nada melhor! De qualquer modo, parece óbvio que será necessário proteger e salvar os sequestrados também. Uma tarefa muito grande para apenas um androide, que decide se aproximar lentamente dos guerrilheiros combatentes para descobrir o melhor modo de combatê-los. A grande vantagem de ser invisível e não ter necessidades biológicas é o fato de poder ficar horas e horas próximo a um inimigo para descobrir tudo o que pretende! Mas ele ainda tem uma dúvida e entra num site especial e secreto de conversação militar por onde envia um texto escrito ao almirante Figueiredo.

-
Senhor! Cheguei ao local combinado! Estou invisível entre dois mil guerrilheiros! Sei que posso impedir que eles invadam o Brasil e ataquem antecipadamente nosso pessoal e os americanos na fronteira. Mas preciso de mais informações sobre o nosso contato infiltrado. Envie-me uma foto, por favor!

Poucos segundos depois o almirante Figueiredo responde ao texto escrito de Sérgio:

-
Agente Sérgio! Nosso agente infiltrado tem uma nova identidade e para que ninguém pudesse encontrá-lo eliminamos de nossos arquivos tudo o que tínhamos sobre ele: fotos, histórico, família, enfim, tudo! Você terá que espionar o bando até encontrá-lo ou até que alguém comente algo sobre ele!

-
Muito bem, senhor! Vou monitorar o máximo possível de conversas por aqui e também as ligações telefônicas deste grupo! Só atacarei aqueles que eu tenha certeza de que não são o nosso agente. Existe algum detalhe ou particularidade que eu deva saber sobre o nosso agente infiltrado, senhor?

-
Sim, agente Sérgio! Nosso outro agente está se esforçando para te oferecer de bandeja o máximo de inimigos para serem facilmente sacrificados!

-
Obrigado pela informação, senhor! Enquanto isso, iniciarei um plano secundário de ataque! Eles irão morrer de medo antes mesmo que me vejam!

A trezentos quilômetros a leste dali e a oito quilômetros ao sul de Onojo, o sargento Pedro e seu grupo de oito jovens adolescentes conseguem finalmente chegar ao segundo ponto de encontro da célula do coronel Conrado, já perto da cidade de Santa Rosa de Amanadona na Venezuela. O grupo está cansado e faminto e não são bem recebidos ao novo acampamento. O coronel Conrado aponta uma arma para a cabeça do sargento brasileiro:

- O que está fazendo, coronel? (indaga Pedro com a arma apontada para a sua cabeça e sem entender o motivo disso).
- Não confio em você! Está me escondendo alguma coisa! (declara o coronel ao brasileiro).
- Não sei do que está falando, coronel! (responde Pedro). O que foi que fiz de errado até agora?
- Pouco antes de morrer em nosso acampamento, Alvarez descobrira algo muito ruim sobre você! (declara o coronel Conrado). Eu quero saber o que é! Ou vou matá-lo agora!
- Sinto muito, coronel! Não sei do que está falando!

O coronel engatilha a arma que está agora pronta para atirar.

- Não vou mandar novamente! Ou fala tudo o que está me escondendo... ou morrerá!
- Se me matar agora, coronel, todos os seus homens serão mortos pelo fantasma da floresta! Ele já está nos sondando..., nos rodeando...! Precisamos todos nos concentrar em sobreviver e nos unir contra este espírito maligno! Atirar em mim... será o mesmo que atirar em cada companheiro seu! Deixe-me terminar o trabalho! Eu sei que posso acabar com aquele desgraçado, coronel...!

As palavras de Pedro deixam o coronel colombiano em dúvida sobre o que fazer. Ele parece não acreditar muito no tal fantasma e suas dúvidas sobre Pedro estão se avolumando! De repente o assistente do coronel aproxima-se dele com um telefone celular via satélite.

- Coronel! O comandante Xavier Rodrigues Paredes quer falar com o senhor!
-
Agora não!
- É urgente, senhor! É sobre um ataque do fantasma à célula dele!

Conrado para de encarar pela primeira vez Pedro e olha para o lado, na direção do companheiro que lhe oferece o telefone para que ele atenda. O comandante retorna o olhar cruel ao sargento brasileiro e percebe que tem que adiar o assunto com Pedro. Ele resolve atender o telefone:

- Comandante Xavier! É Conrado, falando! O que está acontecendo?
-
Conrado! Fomos atacados pelo fantasma que assassinou o cartel peruano! Você comentou comigo sobre um tal de Pedro que está treinando um pequeno grupo seu para combater este espírito maligno, não foi?
- Sim, senhor! Estou diante dele e seu grupo neste exato momento! (informa Conrado ainda apontando sua arma para o rosto de Pedro).
-
Traga-me todos eles até aqui, urgentemente! Temos que exorcizar esta criatura antes que mate nossos companheiros! Ele está rondando nosso acampamento! Meu pessoal tentou matá-lo e não conseguiu!
- Sim, comandante! Vamos pegar nosso barco e chegaremos até aí em poucas horas.
-
O que este tal de Pedro sugere que façamos, enquanto ele não chega até aqui?

Conrado abaixa a arma, que ainda apontava para Pedro, e a coloca de volta na cintura. Agora responde ao comandante Xavier:

- Reze, comandante...! Reze para que Pedro não esteja nos enganando!
-
O que quer dizer com isso? Ele não lhe disse que pode mandar para o inferno este fantasma?
- Sim, comandante! Mas ele não provou ainda ser capaz de fazer isso!
-
Coronel! Não me faça perder meu tempo com um charlatão! Se ele não puder deter este monstro..., você mesmo terá que fazê-lo! Ou pagará com a sua vida! (declara o perigoso e violento Xavier).

Conrado olha com ódio para Pedro. Ele desliga o celular.

- O que acontece se o fantasma invadir uma célula das FARC com dois mil guerrilheiros? (indaga Conrado ao Pedro).
- Será um massacre, coronel! (responde Pedro).
- Ele matará todos...? Rapidamente...? Não deixará ninguém vivo no local, incluindo o próprio líder Xavier? (indaga Conrado).
- Acho que levará um tempo até que o fantasma avalie cada pessoa vivendo ali, antes de sair matando indiscriminadamente! Pela minha experiência ele não matará inocentes ou pessoas desarmadas!
- Então poderá levar um tempo longo até que ele resolva eliminar todos os dois mil combatentes?
- Provavelmente! Por isso lhe peço novamente, coronel! Se este fantasma está naquela região, vamos todos nós para lá e juntos poderemos deter o espírito maligno! Temos tempo para treinar um grupo maior de pessoas antes que seja tarde demais (declara Pedro).
- Pode haver mais de um fantasma nos atacando? (indaga o coronel).
- Talvez! (responde Pedro). Quando atacaram meu bando no Peru, achei ter sentido uma presença espiritual coletiva no local. Mas não tenho certeza! Mas... por que a pergunta, coronel?
- Há poucas horas o fantasma apareceu perto de Onojo, nas terras de seu amigo..., o Maldonado! Agora está atacando a trezentos quilômetros daqui...! Não me parece ser o mesmo...!
- Não sei se um espírito é capaz de se deslocar tão rapidamente assim! A única coisa que sei é como acabar com ele. Estamos perdendo uma grande oportunidade de nos livrar de uma vez por todas de nosso maior inimigo, coronel.
- Está tão ansioso assim para morrer, Pedro? (indaga o coronel).
- Coronel! Eu fui o único que sobrevivi ao ataque do fantasma! Por que acha que eu seria morto desta vez?

Conrado para um pouco para pensar e tentar encontrar uma saída para esta situação onde sua vida também está em jogo. Ele vira-se para trás, estala os dedos e um assessor seu aproxima-se de forma acelerada e indagando:

- Sim, coronel! O que deseja de mim?
- Pegue nossa lancha mais rápida e leve Pedro e estes oito jovens até o acampamento de Xavier. Ele os está aguardando.
- O senhor e o resto do bando não vêm conosco, coronel? (indaga Pedro).
- Não! Xavier disse que te matará se não conseguir impedir o fantasma! (declara Conrado).
- Se eu não conseguir impedi-lo, coronel..., teremos um funeral a céu aberto de mais de duas mil pessoas!
- Se isso acontecer, Pedro... e você sobreviver novamente... não volte aqui! Ou eu mesmo acabarei com a sua vida.
- Não se preocupe, coronel! Eu conseguirei fazer o que estou me propondo a fazer! Sei que destruirei todos os fantasmas que assombram meu passado! E não importa quantos sejam! Eu acabarei com todos eles! Sem exceção! Agora... se o senhor não se importa... todo o meu pessoal gostaria de comer alguma coisa antes de partir!
- Seu pessoal? Achei que eles fossem o meu pessoal! (ironiza Conrado).

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- É apenas uma forma de falar, senhor! (responde Pedro). Eu e eles já estamos todos nos entendendo muito bem! Em breve estarão prontos para eliminar os espíritos malignos desta região!

- Levem a comida e comam durante a longa viagem (ordena Conrado). O comandante Xavier não gosta de ficar esperando! Saindo agora vocês chegarão lá hoje à noite!

- Sim, senhor! (responde Pedro virando-se de costas até onde está a comida. Os oito jovens o acompanham).

O coronel Conrado observa Pedro e o pequeno grupo se afastar dali, imaginando qual será o resultado final disso tudo! Sua cabeça também está em jogo agora! Parece que o cerco do fantasma está se fechando em toda a região! Aparentemente o medo está se espalhando cada vez mais entre todos os guerrilheiros vivendo nas fronteiras com o Brasil. No acampamento de Xavier, o androide Sérgio monitorou a ligação telefônica anterior e agora ele sabe que um tal de Pedro está vindo até ele para impedi-lo de matar os guerrilheiros. Seria este o militar brasileiro que ele estava procurando? Como ter certeza?

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