Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
O BARCO INVISÍVEL
GUERRA DE INVISIBILIDADE - Vol. III

VOLTAR À PÁG. DA COLEÇÃO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INIMIGO OCULTO

CAPÍTULO XXIV
A REPÓRTER É A NOTÍCIA

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO II
POSSE CIBERNÉTICA PÚBLICA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO III
REUNIÃO DE GUERRA

CAPÍTULO XXVI
FAMÍLIA EM PÂNICO

O prisioneiro do comandante pirata conseguiu sobreviver por vários dias, graças a alguns amigos que levavam escondidos água para ele beber. E tudo isso com o apoio do carcereiro. Na escuridão da noite o carcereiro leva um cantil de água para o amigo. De forma discreta e cuidadosa ele aproxima-se do prisioneiro e bate suavemente nas grades da prisão. O sedento homem acorda em sua cama dura feita de madeira.

- Acorde, homem!
- Ahh! Olá! (responde o prisioneiro com os olhos entreabertos de sono).
- Trouxe novamente meu cantil novamente para você!

O prisioneiro levanta-se e pega rapidamente o recipiente onde bebe o mais rápido que pode.

- Vá devagar! Não engasgue senão começará a tossir e chamará a atenção de alguém! Não tenha pressa. Quase todos estão dormindo. Estamos chegando a uma nova ilha, onde o comandante ordenará um ataque. Ele garante que o povo daqui tem muita água estocada.

- Acha que ele conseguirá o que quer?
- Não há como impedir um ataque furtivo nosso! Se alguém se meter à besta será destruído pelas nossas armas de guerra.
- E nosso armamento?
- O que é que tem?
- Atacando tantas ilhas ficaremos com pouca munição para a vingança do comandante contra o Brasil!
- Ele está planejando adquirir armamentos e munição com um contato no continente africano.
- Como o comandante pretende conseguir as armas? Nosso dinheiro não deve valer mais nada!
- Ele pretende trocar algumas coisas que roubamos das ilhas. São eletrônicos, roupas de grife e outras porcarias!
- Acha que aceitarão isso?
- Não sei!
- Será que o comandante seria louco de atacá-los para roubar-lhes as armas?
-Espero que não! Muitos de nós poderíamos morrer e a vingança seria prejudicada.
- Meu amigo! Quantos da tripulação estão contra o comandante?
- Não sei! Ninguém toca neste assunto!
- Precisamos saber o número exato. Talvez possamos tomar o navio e retornar ao nosso país para lutar contra os invasores.
- Não há invasores! As fronteiras com a Coreia do Sul foram abertas e o nosso país foi anexado a eles.
- E o povo? Não lutou contra isso?
- O povo?!?! Um bando de traidores! Ninguém foi contra a anexação! Existe festa por toda a península. Até mesmo membros de nosso exército trabalham agora para o exército do inimigo!
- Que droga! (reclama o prisioneiro).

Neste momento toca uma sirene e luzes vermelhas se acendem por todo o interior do navio.

-
Alerta vermelho! Alerta vermelho! (anuncia o imediato ao comando). Todos aos seus postos! Vamos iniciar uma nova invasão para recolhimento de água potável! Todos aos seus postos.
- Tome! Obrigado pela água meu amigo! (agradece o prisioneiro devolvendo o cantil ao carcereiro). Descubra quantos estão ao nosso favor para sabermos se poderemos retomar este navio.
- Verei o que eu posso fazer!

É madrugada na região da ilha de Madagascar a sudeste da África. Numa pequena ilha local, chamada Reunião o comandante norte-coreano aproxima-se lentamente dali! Reunião é uma ilha vulcanicamente ativa e de propriedade francesa. É um local turístico e que dispõe de plantações de uns poucos frutos. A moeda usada é o Euro e os nativos praticamente não têm empregos, vivendo em sua maioria do turismo ou das poucas culturas agrícolas que plantam. Os moradores de Reunião têm uma das maiores rendas per capita da África e muito maior do que a do Brasil, atualmente.

É neste ambiente calmo e paradisíaco que uma nova invasão acontecerá. O navio norte-coreano necessita de água potável que já está no fim. Eles se aproximam lentamente do local averiguando de longe a segurança, o movimento e tentando descobrir onde é que se encontra um armazém com grande estoque de água potável disponível.

- Imediato! Vamos circular a ilha até encontrarmos o local certo.
- Sim, senhor!
Piloto! Circular a ilha lentamente!

Eles gastam muitas meias horas em torno da circular ilha, usando binóculos e câmeras de visão noturna até que encontram o local perfeito, com muitos tambores de água potável disponível junto à entrada de um estabelecimento comercial, bem perto da praia e com apenas uma grade de metal protegendo o local. Eles chegaram invisíveis próximo à capital Saint-Denis no norte da ilha! Quase toda a população está dormindo neste momento. Apenas alguns policiais se encontram vigiando a cidade durante a noite.

- Precisamos eliminar aqueles policiais que rondam o local. Quero tudo feito de forma silenciosa! (informa o comandante). Não vamos gastar munição sem necessidade. Temos que trazer todos os tambores de água para cá sem que ninguém na cidade saiba!

- Sim, senhor! (responde o imediato). Equipe de ataque e de coleta! Venham à sala de controle imediatamente! (ordena ele via rádio).

Na cidade a noite está bela e tranquila. Ao longe o mar está calmo e tudo indica que será mais um dia sem novidades. Um casal está seminu, ambos deitados na areia da praia namorando e se beijando apaixonadamente abraçados quando percebem a aproximação de dois policiais de bicicleta, que andam lado a lado pela orla marítima! Eles estão conversando calmamente e observando a cidade. Inesperadamente por detrás de uma árvore saltam sobre os ciclistas dois soldados norte-coreanos vestidos de preto dos pés à cabeça, quase como ninjas! Eles usam suas facas enormes e cortam a garganta dos dois policiais que não podem mais gritar e nem reagir. Em poucos segundos estão mortos.

O casal apavorado observa a cruel cena! Ficam em silêncio e imóveis para não serem descobertos ali. Os dois estão numa zona escura da praia e por isso não podem ser vistos pelos invasores orientais que agora arrastam os corpos e as bicicletas em direção à praia e os escondem atrás da mureta de concreto que separa a areia da avenida. Os dois homens de preto fazem gestos com as mãos em direção à praia, pedindo que alguém se aproxime. Três pequenos barquinhos negros são revelados quando uma lona escura é retirada de cada um deles. O casal agora percebe que no grupo há mais de quinze homens vestidos com o mesmo uniforme negro e saindo dos barcos ancorados na praia.

- Ai, meu Deus! (fala baixinho a mulher).
- Ssssss! (ordena o namorado também falando baixinho com o dedo indicador esticado sobre os lábios dela e tocando suavemente a ponta do nariz da moça). Fique... quieta! Não... fale... nada!!!!

O rapaz faz uma ligação para a polícia de seu celular e fala bem baixinho com eles:

- Polícia...? Estou aqui na praia em Saint-Denis presenciando um crime...! Homens armados vieram em barquinhos pelo mar. Eles mataram dois policias de bicicleta cortando o pescoço deles... São quase vinte bandidos vestidos de negro...!

Os treze militares norte-coreanos avançam da praia em direção à avenida. Eles olham tudo ao redor e confirmam que ninguém está ali os observando, o grupo atravessa correndo e em silêncio a avenida até o outro lado da rua. Ali eles percebem que não há mais segurança por perto no local. Dois dos homens permanecem com as armas nas mãos de vigília atrás da mureta que divide a avenida da praia, enquanto outros que carregam mochilas agacham-se no chão para retirar algumas ferramentas dali! Eles observam o interior do armazém e notam a enorme quantidade de água potável disponível no interior do galpão.

- Maravilha! Ficaremos algumas semanas sem precisar de um novo estoque de água (comenta um dos norte-coreanos com o outro).

- Policial...! Agora tem um monte deles, todos vestidos de preto, que estão atravessando a avenida em direção ao armazém de água potável à beira-mar...! Venham rápido...! (continua falando com a polícia por celular, o rapaz que está na praia com a companheira). Não...! Estou escondido na praia. Não tenho como dizer ao certo onde estou... Não, policial! Não posso ir até a avenida para ver o número de frente onde estou...! Se eu fizer isso eles irão me ver e me matarão...! Todos que foram vistos por eles até agora foram mortos...! Não...! Isso não é um trote, senhor...! Também não estou bêbado...! Faça como quiser, policial...! Mas venham logo...! E mandem um grupo grande de policiais... os caras são muito perigosos...! Tá legal..., vou continuar com meu telefone ligado...! (atende o rapaz à solicitação do policial quando ele ouve o sinal de pouca carga da bateria). Droga...! Não! Não é com o senhor, não...! A bateria de meu celular está acabando e...! Não, senhor! Não é um trote... eu já lhe disse isso...!

Do outro lado da via asfaltada os treze outros homens estão cortando com um maçarico a grade de metal que protege ali as dezenas de tambores de água potável. Eles conseguem cortar o local onde o cadeado estava preso. A porta é aberta lentamente e os homens invadem o local, guardam as ferramentas de volta nas mochilas e as colocam nas costas. Todos se ajudam para carregar dois tambores cada um, que logo retornam para a praia deixando-os sobre a mureta de proteção. Os dois norte-coreanos que ficaram de guarda fazem gestos de chamamento em direção ao mar e mais quinze novos homens atravessam a areia da praia em direção à mureta de concreto. Eles pegam os tambores que os treze homens estão trazendo até ali e levam para os barquinhos disponíveis onde as ondas quebram.

Os treze homens retornam para pegar mais tambores de água enquanto um carro de polícia aponta longe na avenida. Os dois que ficaram de guarda avisam por rádio aos outros colegas:

- Sujou! Escondam-se todos até que o carro de polícia passe e vá embora daqui! (declara um dos coreanos via rádio com todos os outros).

Imediatamente os treze homens largam os tambores de água no local onde estavam guardados. Alguns se escondem lá dentro do armazém. Outros saem dali e se camuflam atrás de carros, arbustos e muros disponíveis ao lado. Os que estão na areia da praia retornam para os barquinhos com a preciosa carga. Entram dentro deles e se cobrem com a lona preta para literalmente desaparecerem no escuro. O casal imóvel observa a cena, preocupados com a situação. Os dois militares armados continuam atrás da mureta que separa a praia da avenida preparados para matarem a bala os policiais, que se aproximam lentamente da cena do crime. Com os giroscópios ligados e luzes extras posicionadas nas laterais do veículo os dois policiais focalizam o litoral e os estabelecimentos comerciais em busca de algum problema.

- Vocês enviaram uma única viatura até aqui...? (indaga nervoso o rapaz escondido na praia). Eu lhe disse que os bandidos são muitos...! Seus homens serão mortos facilmente por esta enorme gangue...! Não, senhor! Eu não sou um deles...! Não estou ameaçando o senhor...! Estou avisando que os bandidos irão matá-lo... Como eu sei disso...? Já lhe disse... eles cortaram a garganta de dois policiais de bicicleta...

O carro de polícia anda lentamente e para diante do armazém. Sem sair do veículo o policial do carona aponta a forte luz em direção ao interior do estabelecimento e não nota nada de errado ali! O policial motorista aponta a luz para a praia e também não vê nada de errado no local.

- Viu alguma coisa que não deveria estar acontecendo? (indaga o motorista ao outro ao seu lado).
- Não! Bem que eu desconfiei que isso deveria ser um trote de algum turista imbecil! Toda a vez é a mesma coisa! No ano passado um turista disse que viu um lobisomem correndo por esta avenida...!
- Tem gente que não tem o que fazer...! (comenta o policial motorista).

Agora a central de polícia de Saint-Denis faz um comunicado por rádio para todos os policiais de bicicleta da cidade:

-
Atenção todos os policiais de bikes! Retornem a confirmação de que estão bem, por favor! Deem seus nomes e códigos! Recebemos um alerta de que meliantes estavam invadindo o armazém de água potável engarrafada da cidade e que dois policiais de bikes foram mortos. Retornem imediatamente para confirmarmos a veracidade da informação.

O rádio dos dois policiais de bikes que foram mortos ainda estava ligado. Os policiais que estavam na viatura ouvem ao longe o comunicado da central. O casal que estava na praia também e os dois norte-coreanos que estão armados atrás da mureta de concreto idem. Todos olham na direção de onde vem o som. Um clima tenso se instalou no local para todos eles! Os policiais motorizados descem do carro e sacam suas armas, apontando-as na direção do som do rádio que vem por trás da mureta de concreto. Eles caminham lentamente e bem separados um do outro para checarem o que está acontecendo ali. Todo o grupo de norte-coreanos percebeu o problema e se preparam para atacar!

- Vocês que estão próximos ao armazém chamem a atenção dos policiais (ordena via rádio um dos norte-coreanos armados atrás da mureta). Assim que eles se virarem para vocês eu os matarei!

Um dos norte-coreanos escondidos dentro do armazém bate com força o pé duas vezes no chão para que os policiais olhem para trás. Neste momento os outros dois militares asiáticos armados saem de trás da mureta e ameaça os homens da lei. O problema é que eles falam em coreano e os policiais só entendem francês e inglês:

-
Larguem estas armas! (gritam os piratas asiáticos). Larguem logo estas armas, senão vou matá-los. Larguem!

De dentro do armazém aparecem os treze outros comparsas e da praia reaparecem mais quinze colegas de preto. Os dois policiais sem opções, cercados por um enorme grupo de norte-coreanos, erguem suas armas para o alto e levantam a outra mão para cima. Lentamente eles se abaixam até o chão e colocam a arma no meio da avenida.

-
Não atirem! Não iremos reagir! (comenta um dos policiais franceses).

Em coreano os invasores continuam gritando e pedindo para eles caminharem de volta até o carro, quando um dos invasores começa a falar em francês com os policiais:

- Quero que um de vocês retorne à viatura e diga à sua central que está tudo certo aqui.

O policial olha para ele, ainda muito assustado com o evento e caminha em direção ao veículo. Os outros norte-coreanos continuam com a operação de roubo de água potável, carregando tudo o que podem levar para os barquinhos. O segundo policial é levado para trás da mureta sob a mira da arma de um dos norte-coreanos ali parado. O homem da lei entra na viatura na posição do motorista.

- Avise a central e informe que está tudo bem por aqui! Lembre-se de não parecer nervoso, ou então eu te mato! (ameaça o norte-coreano com a arma apontada para o rosto dele).
- Alô... Central?
-
Sim, policial, na escuta! Pode falar!
- Não encontramos nada de errado aqui perto do armazém de água potável. Parece que a denuncia foi alarme falso!
-
Veja se encontra o sujeito que fez o trote aí por perto. Ele disse que estava na praia escondido!

O norte-coreano ergue as sobrancelhas e sorri para o policial enquanto fala via rádio:

- Pessoal! Tem alguém na praia aqui por perto que está nos observando e que fez a denúncia contra as nossas ações. Achem-no agora!

Ainda no celular e ouvindo de longe tudo o que acontecia, o jovem informa à polícia:

- Vocês acabam de me ferrar...! Seus homens foram dominados e um dos policiais está agora falando com a central sob a mira de uma arma...! Os bandidos vêm em minha direção e vão me pegar...! Mande reforços para cá! Rápido e muitos...!

O rapaz deixa o celular ligado com a central de polícia e o esconde sob uma folha de árvore caída ali perto. Em poucos minutos o casal é encontrado por um dos norte-coreanos armados, que os ameaça em sua língua natal:

-
Levantem-se os dois, vamos! Agora...! Anda logo...! (grita o pirata armado).

Sem opções o casal se levanta do chão com as mãos para cima e caminham forçadamente para o mesmo local onde os dois policiais de bicicleta estão escondidos atrás da mureta de concreto! Da central a polícia escuta os gritos em coreano e percebe que alguma coisa estranha está acontecendo no local. Um dos coreanos comenta com o outro falando da mulher que acabaram de encontrar:

- Podíamos levar esta daí para nos divertirmos durante a viagem!

Como todos os asiáticos utilizam rádio o líder do grupo, que está com a arma apontada para o policial, ainda dentro do carro, ouve o comentário de seu subalterno e comenta o fato:

- Não vamos levar ninguém conosco! Estamos com problemas de água e comida! Se levarmos esta mulher nosso comandante não gostará disso! Concentrem-se em levar tudo o que puderem de água potável embora. E rápido!
- Então vamos matar logo estes quatro? (comenta um dos norte-coreanos).
- Ainda não! Só se eles nos atrapalharem.

Os piratas juntam o casal e os dois policiais atrás da mureta de concreto sob a mira de um dos asiáticos que estão tomando conta do local, enquanto todos os outros trabalham rápido levando o máximo possível de galões de água potável para os barquinhos que estão cheios com a carga líquida.

- Muito bem, pessoal! Não cabe mais água dentro de nossos barcos! (declara o líder norte-coreano). Levem os produtos para casa e vamos retornar aqui para pegar o restante da água!
Em cada barco entra um norte-coreano que liga o motor de popa e leva a carga ao navio invisível ancorado próximo do lugar. Um sinal pulsante de luz vem do navio invisível para ajudar aos barquinhos a encontrar o caminho certo. Vinte e cinco piratas ficaram em terra firme levando para a praia tudo o que podem de água, aguardando o retorno das pequenas embarcações. A mureta ficou cheia de garrafões. Do horizonte vêm mais alguns barquinhos extras para transportarem a carga restante. Mas longe na avenida é possível se ouvirem várias sirenes de carros policiais se aproximando dali. É o fim da discrição da ação norte-coreana. Agora a operação não será mais silenciosa e nem tranquila. Do navio invisível parte um míssil que acerta em cheio o centro da única avenida que leva as viaturas até o armazém onde a água está estocada. Agora a cidade inteira vai se iluminando. A explosão acordou a todos na cidade. Os barquinhos, ainda no mar, aceleram para chegarem até a praia.

- Vocês quatro! Ajudem a carregar estes tambores de água até próximo de onde os transportes pararão! Rápido! (ordena o líder do grupo que fala francês).

Todos se juntam para levar os tambores! Os barquinhos chegam à praia e rapidamente são carregados. Mais e mais galões estão sendo trazidos até ali. As viaturas policiais dão a volta para pegar outro acesso mais distante, para chegar até o local. Um helicóptero da polícia aproxima-se rapidamente do local e começa do alto a atirar nos piratas que devolvem os tiros. Alguns tambores de água são atingidos fazendo jorrar o líquido precioso para o mar. Dois norte-coreanos são mortos e do navio invisível abrem-se as portas gigantescas e dali sai novamente o hovercraft enorme para auxiliar no combate aos policiais e também para acelerar o transporte do material.

No mar o comandante asiático ordena que um novo míssil seja lançado. Com a capacidade de detectar o calor gerado pelo helicóptero o projétil inteligente faz uma longa curva no céu e atinge em cheio os motores da aeronave, fazendo-a explodir em pleno ar e cair no mar! De longe são ouvidos os carros de polícia se aproximando pelo outro lado da cidade. O hovercraft chega à praia e os barquinhos partem de volta para o navio com a carga que já têm em seu interior. Todos se ajudam agora para levar o restante dos tambores de água para dentro do hovercraft, incluindo o casal e os dois policiais, reféns do grupo militar invasor. Os galões atingidos por balas são descartados ali mesmo na praia.

Os carros policiais chegam num enorme grupo de viaturas ao local do crime. Mas os bandidos já estão no interior do enorme veículo que começa a se afastar dali. Os dois policiais e o casal, que estavam antes sob a mira das armas, ficaram em terra e correm agora em direção à avenida, para perto do grupo de viaturas que acabara de chegar até ali. Os policiais atiram contra o hovercraft negro e ainda acertam mais alguns galões de água e matam mais um norte-coreano.

- Comandante! Todos estão voltando! (informa o imediato). Conseguimos mais de duzentos galões de água potável, mas perdemos três soldados e ainda gastamos alguma munição, o que não estava previsto para este ataque que teoricamente deveria ter sido mais fácil!

- Se não conseguimos nem sequer tirar direito tambores de água potável de uma ilhazinha abandonada no oceano, como vamos enfrentar nossos inimigos invisíveis? (declara o comandante).

- Para onde vamos agora, senhor? (indaga o imediato).
- Vamos para a África! O paraíso das armas! Precisamos de mais munição para a etapa final de nossa viagem. Vou fazer alguns contatos em Mogadíscio, capital da Somália, e em breve teremos mais munição e mísseis.

CAPÍTULO IV
PEDRO E O LOBO

CAPÍTULO XXVII
LAR DAS ONÇAS

CAPÍTULO V
FANTASMA URBANO

CAPÍTULO XXVIII
O INFERNO CONTRA-ATACA

CAPÍTULO VI
PIRATAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XXIX
ATAQUE AO LITORAL

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO XXX
NOVOS POLÍTICOS

CAPÍTULO VIII
FRONTEIRAS DA GUERRA

CAPÍTULO XXXI
LEMBRANÇAS ANTIGAS

CAPÍTULO IX
BALAS ASSASSINAS

CAPÍTULO XXXII
O DONO DO INFERNO

CAPÍTULO X
FICHA LIMPA OU ROUPA SUJA

CAPÍTULO XXXIII
AGULHAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO XXXIV
VISITA INTERNACIONAL

CAPÍTULO XII
PRESSÃO POLÍTICA

CAPÍTULO XXXV
SOZINHO NA MULTIDÃO

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO XXXVI
GUERRA DE INVISIBILIDADE

CAPÍTULO XIV
NAS PISTAS DE UM COMBATE

CAPÍTULO XXXVII
VERDADE DOS FATOS

CAPÍTULO XV
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

CAPÍTULO XXXVIII
PALAVRA DE PRESIDENTE

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO XVII
O AMANHÃ COMEÇA HOJE

CAPÍTULO XL
TIRO NO ESCURO

CAPÍTULO XVIII
MORTE NA ALDEIA

CAPÍTULO XLI
PARCERIA INUSITADA

CAPÍTULO XIX
FRONTEIRA DO PODER

CAPÍTULO XLII
ESPELHO QUEBRADO

CAPÍTULO XX
FALSO FANTASMA

CAPÍTULO XLIII
O NOVO CÂNCER

CAPÍTULO XXI
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO

CAPÍTULO XLIV
LEMBRANÇAS DO VIETNÃ

CAPÍTULO XXII
DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO XLV
A VERDADEIRA DEMOCRACIA

CAPÍTULO XXIII
CORONEL SEM ESTRELA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

COMENTE SOBRE
ESTE LIVRO
CLICANDO AQUI

------------------------------------------
-------------------------------------
Capítulo
Anterior

Próximo
Capítulo

----------------------------------
Abaixo imagem de satélite mostra a rota do barco invisível norte-coreano até a Ilha da Reunião próximo a Madagascar.
E dali para a Somália na capital Mogadíscio para comprar armas de guerra.

Abaixo a imagem do satélite mostra a quase circular e vulcânica Ilha da Reunião e sua capital
Saint-Denis ao norte, onde o barco norte-coreano invadiu e saqueou um armazém de água potável.

Acima em detalhes a enorme capital Saint-Denis da pequena ilha francesa Reunião.
Um belíssimo paraíso para uma temporada de férias.