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O BARCO INVISÍVEL
GUERRA DE INVISIBILIDADE - Vol. III

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INIMIGO OCULTO

CAPÍTULO XXIV
A REPÓRTER É A NOTÍCIA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO II
POSSE CIBERNÉTICA PÚBLICA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO III
REUNIÃO DE GUERRA

CAPÍTULO XXVI
FAMÍLIA EM PÂNICO

Hobyo, Somália! Local desértico, mas que tem disponível algo muito importante para a vida em qualquer deserto: água potável! Aqui a cidade nasceu desde antes da idade média! Sempre foi uma referência para todos que navegavam por aqui. O local vinha crescendo apesar dos diversos problemas com invasões e lutas pelo domínio local de poder. No início do século XX a Itália fascista invadiu a região proclamando ser dela a posse do local. Nunca conseguiram totalmente esta conquista. O povo local se armou lutando com vigor contra a posse imperialista européia.

Mas quando a aviação começou a ser usada como arma de combate, os habitantes locais perderam a guerra, levando Hobyo à decadência que se estende até os dias de hoje. A Itália deixou há muito a região, quando nada mais havia de bom para eles, deixando atrás de si um enorme espaço para o cultivo de terroristas, guerrilheiros, piratas e assassinos, além de doenças, guerras e fome.

Na costa marítima de Hobyo o navio invisível norte-coreano se aproxima, trazendo o pequeno e desarmado grupo de Hassan, líder do grupo islâmico local.

- Como quer que eu lhe entregue as armas, Bon-hwa? Embrulhadas para presente? (indaga o irônico Hassan ao comandante norte-coreano).
- Não precisa me entregar! Quero apenas saber onde as armas estão!
- Como assim? Estão comigo e meu grupo islâmico em terra! (responde Hassan).
- Coordenadas! Me informe as coordenadas do local, que eu mesmo irei buscá-las (declara o comandante).

Hassan ergue as sobrancelhas e sorri!

- Ninguém pode pôr os pés em terra se eu não autorizar! Vocês serão mortos imediatamente pelo meu pessoal.
- O comandante saca a sua arma e atira na cabeça de um dos três companheiros de Hassan! Ele morre imediatamente.
-
Ei! Ficou maluco, comandante? (grita Hassan). Estamos todos desarmados! Não precisa matar nenhum de nós!

O comandante mira na testa de Hassan agora e no último segundo muda a direção da arma matando mais um dos negros companheiros do líder somali.

-
Tá legal, Bon-hwa! Tá legal! Você quer saber onde estão as armas? Eu o levo pessoalmente até elas. Tá bom assim?

O comandante aponta a arma para o último colega de Hassan e o mata também!

- Sim! Está bom assim pra mim! (declara o comandante). Lembre-se de uma coisa: meu navio é invisível e estou neste momento apontando diversos mísseis para a sua pequena cidadezinha. Se tentar me enganar, ou se eu perceber alguma coisa errada, vou erradicar do mapa todo este lugar. Entendeu?

Hassan olha assustado para todos os lados, percebendo que sua vida está por um fio! Ele balança a cabeça positivamente.
A vida na pequena cidadezinha de Hobyo é dominada até hoje por um exército de muçulmanos do Al-Shabab, grupo islâmico ligado à Al Qaeda. Eles controlam toda a região. Armados, forçam todos seus desejos contra a população local, principalmente a feminina, que é obrigada a casamentos de fachada. Elas ficam algumas semanas com o falso marido apenas porque eles desejam sexo por diversas noites. Depois são jogadas nas ruas para se virarem sozinhas. Muitas delas ficam grávidas!

Um pequeno grupo do Al-Shabab aparece na zona sul da cidade. Eles estão armados e à procura de algo. As pessoas, em suas casas, ao verem a chegada deles, rapidamente se trancam porque sabem das consequências para as suas filhas e esposas. Os homens, dez ou doze, andam pelas ruas exibindo seus rifles e armas de nacionalidades estrangeiras. De longe eles veem uma bela negra somali entrando correndo dentro de casa. O grupo vai até lá e bate forte na porta exigindo que abram:

-
Abram esta porta em nome de Alá...! (grita um dos guerrilheiros). Abram ou vou derrubá-la...!

Nenhuma resposta do interior da casa. O cruel rapaz chuta com força, usa o impacto de seu ombro para derrubar a porta. Mas, cansados de serem maltratados muitos dos moradores reforçam a estrutura de suas portas colocando estacas que impedem a sua derrubada. O infeliz guerrilheiro, sem conseguir seu intento, usa sua arma para destruir a fechadura e as dobradiças o que abre o seu caminho até a acuada família!

-
Eu mandei abrir a porta, não mandei? (grita ele apontando seu rifle para pai, mãe e filha sentados ao chão encolhidos, de olhos fechados e morrendo de medo do sujeito armado).

- Alá me mandou aqui! Ele me disse que você é a minha escolhida para casar! (diz o insensato animal armado que usa o nome em vão de seu Deus). Deve se submeter a mim e a todos os meus desejos como esposa.

-
Não! Não vou! Não quero ficar com você! (grita a jovem apavorada com esta situação).
-
Se não se entregar a mim será morta por apedrejamento! (grita o guerrilheiro muçulmano).
-
Não...! Prefiro a morte a me submeter a um lixo como você...! Alá jamais escolheria um animal para ser meu marido...! (grita ela para o rejeitado rapaz).

Sem opções! O ignorante guerrilheiro fora desrespeitado diante de seus colegas de profissão!

-
Mulher idiota! Não serve para casar comigo! Vai morrer por ser mal-educada e ofender Alá! (grita ele agarrando-a pelo braço e levando-a lá para fora).
-
Me deixem em paz! Vão embora daqui! (reclama ela, esperneando e resistindo a ser levada).

-
Você fez a sua escolha! Alá te deu duas opções! Escolheu morrer! Agora seus pais irão cavar seu túmulo e nós vamos apedrejar a sua cabeça até ficar toda esmagada! (diz ele carregando a garota para fora).

Ameaçados os pais são forçados a cavar com as próprias mãos um buraco no solo arenoso do local para que a própria filha seja colocada ali, de pé, com apenas a cabeça para fora! Uma cena brutal, típica de seres que ousam se chamarem de homens e nem sequer assumem que este é apenas o desejo deles, e não de um Deus! Mas a realidade na Somália, e em muitos outros lugares da África, é muito pior do que parece.

Existe também a mutilação genital das meninas, feita por mulheres das próprias vilas e às vezes por avós e mães. A função desta crueldade é para que a mulher não sinta nenhum prazer durante o ato sexual. É a lei islâmica, segundo a visão tribal do livro sagrado! Mais uma vez homens e mulheres usam a religião como pretexto para a realização de seus próprios desejos!

No mar três pequenos botes são desembarcados do navio norte-coreano com diversos militares vestidos todos de preto e fortemente armados. Hassan está entre eles como um refém agora. Rapidamente eles se aproximam da praia e são recebidos por um grupo armado:

-
Está tudo bem, pessoal! Eles estão comigo! (grita Hassan ao seu pessoal que abaixam as armas).

Todos começam a descer na areia do deserto. Três militares norte-coreanos ficam no local tomando conta dos botes para não serem roubados. Os outros caminham junto com Hassan em direção à cidade, bem próxima dali, a cerca de quatrocentos metros de distância.

- Onde está o armamento que combinamos? (indaga um dos militares orientais).

Hassan para de andar e se volta na direção dos militares:

- Estão bem guardadas e aqui bem próximo de nós! Eu estava pronto para cumprir o acordo... se eu tivesse o dinheiro.
- Chega de conversa! Onde estão as armas?
- Bem ali! (aponta Hassan para uma das casas, bem próximas da praia).
- Então vamos até lá! (ordena o militar oriental).

Eles continuam caminhando e Hassan faz um sinal de cabeça para seu grupo que se vira para atirar, mas são quase todos imediatamente mortos pelos atentos soldados do antigo regime totalitário da Coreia do Norte. Porém um dos orientais é morto com um tiro. Do navio Bon-hwa percebe a ação de Hassan e o comandante ordena o ataque imediato:

-
Atirem na região da praia onde se encontram os somalis armados... Fogo! (grita ele).

Não longe dali a pobre garota já tinha sido enterrada até o pescoço pelos próprios pais. Restava agora o apedrejamento final!

-
Não mate a nossa única filha, por favor! (pede a mãe desesperada aos guerrilheiros).

-
Ela desafiou Alá! Tem que ser morta! (decreta o cruel homem que se abaixa para pegar uma pedra do chão desértico local).

O míssil norte-coreano explode exatamente neste momento, espalhando areia para cima que se espalha para todos os lados! O som chega até este local como um forte impacto! O guerrilheiro solta a pedra no chão e olha para trás!

-
Estão nos atacando! Vamos até lá pessoal! (grita o guerrilheiro já correndo em direção ao carro em que vieram para ajudar a combater os inimigos). Deixem ela aí enterrada! Nós voltaremos em breve para terminar o serviço.

Eles partem em disparada e os pais da pobre garota, que chorava copiosamente, trabalham rapidamente com as mãos para desenterrá-la. Agora ela tem uma chance de escapar da morte.
Na praia Hassan está abaixado no chão para se proteger do fogo cruzado. Os militares também estão deitados, esperando o final da queda dos pedriscos erguidos ao ar por causa do míssil! Agora resta apenas o pó. Os soldados põem as suas máscaras, que protegem olhos e narinas. Eles levavam este recurso no pescoço especialmente para este momento se acontecesse.

Agora se levantam correndo e vão em direção à casa onde Hassan dizia estar com as armas do acordo. Ele é levado por um dos militares com a arma apontada para seu corpo. Do outro lado aparecem mais somalis que nada veem por ali. Melhor equipados os militares orientais veem de longe com a visão térmica a presença dos negros armados e atiram em meio à nuvem de pó que cega e impede a respiração confortável. Um a um os inimigos vão sendo eliminados até que os homens de preto chegam à residência. Ali estão muitas armas, mísseis, munição e equipamentos militares de guerra.

-
Tragam um jipe para cá! Vamos enchê-lo com este material! (grita um dos militares).

Mais jipes com diversos somalis armados estão chegando até o local. A poeira começa a baixar, expondo a ação dos norte-coreanos. O comandante Bon-hwa dá uma nova ordem:

-
Atirem novamente! Agora mais para leste de onde estão vindo mais guerrilheiros! Fogo!

Um novo míssil é enviado e explode justamente onde quatro jipes de fabricação europeia, vendidos especialmente da Alemanha para estes guerrilheiros. Uma nova onda de pedras e pedriscos se espalham por toda a praia. Os militares norte-coreanos se protegem dos impactos abaixando-se sob os veículos ali perto ou posicionados dentro da casa com as armas. O jipe que eles começam a carregar com armas e munições ficou cheio de areia e pedras, que são rapidamente jogadas para fora enquanto os armamentos são ali colocados. Hassan é obrigado a colaborar com este trabalho. Ele ameaça pegar uma das armas, mas é impedido pelo militar que o observa de perto.

-
Você só carrega a munição no jipe. Se tentar pegar alguma arma deste arsenal eu o matarei imediatamente!

Hassan entende o recado e carrega as mochilas recheadas de munição de todo o tipo. O trabalho é intenso e em poucos minutos três jipes estão totalmente carregados. Três militares assumem o volante e retornam para a praia para carregarem agora seus barcos de volta ao navio invisível. Os tiros sob a nuvem de pó se intensificam, porque mais somalis estão se aproximando do local. Um a um todos vão sendo mortos ou gravemente feridos. Por rádio o comandante recebe um chamado de seu líder em campo:

-
Senhor! Existem mais armamentos neste depósito, mas estamos ficando sem munição em nossas armas.
-
Tem o suficiente nos jipes, tenente? (indaga o comandante).
-
Sim, senhor! O que restou no depósito não será necessário para nós.
- Então finalize esta missão e vamos embora deste inferno de lugar.
-
Sim, senhor! Agora mesmo!

O militar que tomava conta de Hassan se afasta dele deixando-o para trás. Os jipes andam rápido em meio ao entulho de pedras em que se transformou a praia. Os diversos militares norte-coreanos vão a pé embora, pelos quatrocentos metros de praia destruída. Alguns correm de frente para a praia outros de costas, atirando em alguns alvos que ainda aparecem sob a cortina de pó fino espalhado pelo ar.

Os somalis armados estão tossindo e alguns nem conseguem abrir os olhos com a drástica situação do local. Os militares orientais e os jipes roubados chegam à praia. Eles posicionam-nos de forma a servirem de parece entre os atirados inimigos e os barcos. Rapidamente descarregam tudo e colocam o armamento no transporte marítimo. A poeira começa a baixar e ao longe um somali, com um lançador portátil de míssil anti-helicóptero de guerra sobre os ombros, aponta sua arma em direção aos norte-coreanos.

-
Míssil! (grita o líder de campo norte-coreano já atirando três vezes com seu rifle contra o inimigo).

A terceira bala acerta o somali com o lançador, mas o projétil já fora lançado em direção à praia. Ele explode perto dos norte-coreanos. Os mais próximos são atingidos e caem mortos pelos estilhaços metálicos que se cravam por todos os seus corpos. A transferência da munição e armamentos é completada e os barcos motorizados vão embora.

Hassan, que ficara perto do depósito, sem conseguir abrir direito os olhos e nem respirar tranquilamente, agora começa lentamente a olhar com dificuldade ao redor. Enormes buracos ficaram na praia. Dezenas de somalis de seu grupo islâmico estão mortos. Suas armas foram roubadas! Muitos tiros e munição foram desperdiçados nesta insana batalha!

-
Senhor! Nossa munição está em quantidade muito crítica...! Perdemos muitos homens...! O senhor conseguiu ao menos o dinheiro...?

Hassan olha para ele de forma desolada e retira do bolso o vale-munição francês.

- O que é isso, senhor? (indaga o companheiro armado).
- Nossa demissão do mundo da pirataria! Vamos embora desta cidade! Sem munição, armas ou dinheiro vamos ter que começar do zero novamente! Vamos roubar um pouco aqui e ali até podermos comprar mais balas e armas e depois voltar a atacar navios no mar.

O companheiro pega o vale das mãos de Hassan e indaga:

- Vale?!?! Mas... não podemos conseguir mais armas e munição com isso, senhor?
- Não! Este era o dinheiro do resgate de nossos concorrentes que não liberarão o navio sequestrado! Isso aqui não vale mais nada!
-
Droga! (declara o companheiro, inconformado com o retrocesso de suas vidas).

No convés inferior do navio invisível norte-coreano, o ex-imediato e agora prisioneiro recebe novas informações do carcereiro:

- Trago notícias:
- O que houve? (indaga o ex-imediato).
- Houve uma batalha em terra contra Hassan!
- Eu ouvi daqui o lançamento dos mísseis!

- Eliminamos quase todos os somalis. Conseguimos trazer a bordo diversos armamentos, mas perdemos muita munição durante a batalha e diversos homens! Eles eram nossos aliados no futuro motim. Estamos perdendo nossa vantagem estratégica! Voltamos a ser minoria neste navio!

- E agora? O que fará o comandante com pouca munição?
- Um dos nossos disse que ele ainda acha que dá para atacar o Brasil com o que restou a bordo!

- Não podemos nos precipitar, meu amigo! Precisamos determinar o melhor momento para tomar este navio! Você deve conseguir mais homens para o nosso lado! Do contrário, tomar este navio poderá acabar apenas em um morticínio sem sentido!

- Está bem! Vou continuar conversando aos poucos com outros militares! Acho que conseguirei mais alguns para o nosso lado.
O ex-imediato balança a cabeça afirmativamente, concordando com o amigo, que vai rapidamente embora dali.

CAPÍTULO IV
PEDRO E O LOBO

CAPÍTULO XXVII
LAR DAS ONÇAS

CAPÍTULO V
FANTASMA URBANO

CAPÍTULO XXVIII
O INFERNO CONTRA-ATACA

CAPÍTULO VI
PIRATAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XXIX
ATAQUE AO LITORAL

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO XXX
NOVOS POLÍTICOS

CAPÍTULO VIII
FRONTEIRAS DA GUERRA

CAPÍTULO XXXI
LEMBRANÇAS ANTIGAS

CAPÍTULO IX
BALAS ASSASSINAS

CAPÍTULO XXXII
O DONO DO INFERNO

CAPÍTULO X
FICHA LIMPA OU ROUPA SUJA

CAPÍTULO XXXIII
AGULHAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO XXXIV
VISITA INTERNACIONAL

CAPÍTULO XII
PRESSÃO POLÍTICA

CAPÍTULO XXXV
SOZINHO NA MULTIDÃO

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO XXXVI
GUERRA DE INVISIBILIDADE

CAPÍTULO XIV
NAS PISTAS DE UM COMBATE

CAPÍTULO XXXVII
VERDADE DOS FATOS

CAPÍTULO XV
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

CAPÍTULO XXXVIII
PALAVRA DE PRESIDENTE

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO XVII
O AMANHÃ COMEÇA HOJE

CAPÍTULO XL
TIRO NO ESCURO

CAPÍTULO XVIII
MORTE NA ALDEIA

CAPÍTULO XLI
PARCERIA INUSITADA

CAPÍTULO XIX
FRONTEIRA DO PODER

CAPÍTULO XLII
ESPELHO QUEBRADO

CAPÍTULO XX
FALSO FANTASMA

CAPÍTULO XLIII
O NOVO CÂNCER

CAPÍTULO XXI
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO

CAPÍTULO XLIV
LEMBRANÇAS DO VIETNÃ

CAPÍTULO XXII
DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO XLV
A VERDADEIRA DEMOCRACIA

CAPÍTULO XXIII
CORONEL SEM ESTRELA

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Na imagem abaixo a pequenina cidade portuária de Hobyo, que contava até 2010 com 13.000 mil pessoas vivendo em condições muito ruins.