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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

- Senhor! Diversos sistemas do satélite alienígena estão intactos! (declara feliz um cientista ao seu superior militar que acaba de entrar no laboratório de análise). Com eles poderemos acelerar diversas novas tecnologias para o futuro!

- Fico feliz com isso, doutor James! Mas a nossa inteligência militar acha que não teremos muito tempo agora que destruímos o satélite extraterrestre.

- Como assim, senhor? O que é que eles esperam para o futuro próximo?
- Eles acham que seremos invadidos ou atacados a qualquer momento nos próximos dias.

- Mas a NASA não detectou nenhuma atividade extraterrestre próxima ao Sistema Solar!?!? Eles não estão aqui por perto neste momento. E por tudo o que já sabemos sobre distâncias estelares... não posso acreditar que um exército espacial venha nos encontrar nos próximos anos!

- Talvez esteja certo, doutor James! Mas não se esqueça de que este satélite alien pôde ficar invisível quando o atacamos. Nossos inimigos talvez estejam em órbita da Terra nos vigiando e escolhendo os alvos para atacar.

- Estamos estudando o sistema de invisibilidade deles.
- E o que descobriram?

- Eles utilizam um conceito simples e que já estudamos muito no passado, mas não o utilizamos como opção viável porque precisávamos de muita energia e um enorme conjunto de bobinas eletromagnéticas. A superfície do satélite alien pode distorcer a luz ao seu redor com microbobinas posicionadas por toda a estrutura externa. Quando todas são ligadas, um forte campo magnético é criado e com isso a luz faz uma curva e não incide diretamente sobre ele. Ainda não conseguimos entender como conseguiram gerar algo tão poderoso com bobinas tão minúsculas. Mas pelo que entendemos não acreditamos que isso possa ser feito por um longo tempo contínuo e nem em objetos muito grandes.

- Por quê?
- Percebemos que, por algum motivo estranho, a estrutura externa sob estas microbobinas se aquece demais e não para de aquecer. É como se houvesse um pequeno sol dentro de cada bobina quando o sistema é ligado. Por isso acreditamos que não possa ficar ligado por muito tempo. E quanto ao tamanho achamos que tal aquecimento numa nave gigantesca poderia transformá-la em uma nova estrela de curta duração.

- Traduzindo tudo isso... vocês ainda não sabem nada sobre o que têm nas mãos! (declara o superior militar).
- Em outras palavras... seria mais ou menos isso!

O militar olha desolado para o doutor James.

- Mantenha-me informado, doutor! (declara ele, virando-lhe as costas para ir embora dali).
- Sim, senhor!

Em outra sala lacrada da NASA um grupo de três cientistas-médicos estão ali dentro analisando o vírus alienígena criado a partir de um programa extraterrestre num computador de DNA. Cada um dos três está ocupado com uma fase específica dos trabalhos. Um está sentado à frente do microscópio eletrônico aguardando para analisar o material. O outro está esterilizando diversas ferramentas minúsculas. O terceiro cientista está com o
biochip* numa das mãos carregando-o até a posição de análise do microscópio eletrônico.

- Muito cuidado com isso, doutor John! Não sabemos o que ele pode fazer se exposto ao ar ou a organismos vivos (declara o líder dos doutores que coordena a manipulação do material e que está sentado à frente do microscópio eletrônico).

O doutor John coloca o biochip cuidadosamente sobre a minúscula mesa interna do microscópio e retira a sua mão dali bem devagar. Ele fecha a portinhola do local e um sistema a vácuo veda por completo o recipiente sob as poderosas lentes do equipamento. Dois microrrobôs, que lembram pequenas aranhas, se aproximam do biochip e desconecta o chip da matriz. A equipe acompanha tudo através da tela projetada na parede à frente deles. Em segundos as duas partes estão separadas. Agora vem o momento delicado da operação. O chip é empurrado por um dos aracnídeos robóticos e colocado de lado para não atrapalhar a manipulação da matriz, que está sendo aberta neste momento.

A quantidade de líquido ali é muito pequena e é derramada sobre a mesa, que nada mais é do que uma placa de vidro. Os microrrobôs se afastam e do alto um canhão de elétrons gera um feixe que varre todo o líquido centenas de vezes por segundo, transformando o resultado em uma imagem ampliada e projetada na tela diante dos cientistas. O computador busca algo que se movimente e que, portanto, esteja vivo! Ele o encontra, e pela primeira vez os humanos veem o resultado real da criação alien que se iniciou num sofisticado programa de computador que nunca pôde ser lido. O estranho ser é vermiforme, portanto, longilíneo, lembrando uma minhoca negra que procura entender o que está acontecendo ao seu redor e como foi que ela parou ali!

- Impressionante! Ele é real mesmo! (declara o doutor John).
- Sim...! (declara o doutor líder do grupo). Vamos começar a estudar a estrutura de DNA desde indivíduo!

A imagem de vídeo é substituída pela projeção de um monitor de computador que começa a apresentar diversas informações sobre a composição do DNA alien criado em laboratório. A análise termina e os resultados são mostrados dizendo especificamente o que um vírus deste tipo pode fazer ao corpo humano, já completamente mapeado geneticamente.

- Oh..., meu... Deus...!!!! (declara o líder).
- Este vírus tem o potencial de dizimar a raça humana se for exposto diretamente às pessoas (declara John, assustado).

- Eles conseguiram criar um programa de computador que invade nossos sistemas, destrói a matriz líquida de DNA e se o vírus desenvolvido ali ficar exposto ao ar ou ao corpo humano, poderá dizimar toda a humanidade!?!? (informa o terceiro cientista).

Os três se entreolham, muito preocupados com isso! Em outra sala da NASA está Igor, tentando desenvolver um novo conceito para um programa de computador inédito que possa destruir o vírus alienígena.

- Não é possível! (reclama o russo). Preciso saber como funciona e do que é feito este vírus para conceber um programa que possa detê-lo.
- Igor! Seus problemas acabaram! (declara o cromado cibernético Einstein, ao receber as informações da equipe que estava trabalhando no microscópio eletrônico). Já tenho a informação sobre a composição do DNA do vírus.
- É mesmo! Legal! Mostre-me!

Nova imagem é projetada na parede próxima de Igor e ali aparece toda a sequência de DNA do vírus.

- Hummm...! Acho que eu não conseguiria reproduzir um programa para criar um vírus similar...! (declara Igor). Que tal se pudéssemos criar uma simples proteína que destrua o nosso minúsculo inimigo?
- É possível! (declara o hacker Gustavo). Mas infelizmente não poderemos inseri-la dentro de uma matriz de DNA que esteja em funcionamento. Talvez como prevenção dentro das futuras matrizes, mas não nas já existentes.
- Humm! Não acho que seja possível criar um programa que desenvolva uma "vacina" contra este vírus apenas com o conteúdo da matriz de DNA existente.
- Tem razão! Não é mesmo possível fazer isso! (afirma o cromado cibernético Einstein).
- Tive uma ideia meio louca...! (declara, sorridente, Igor). Vocês têm um equipamento quântico de teletransporte de partículas subatômicas?
- Tá brincando? Toda criança já construiu um desses em casa! (declara Gustavo).
- Eu sei! Eu utilizava um para transferir micropacotes de programas hackers para sistemas altamente protegidos.
- É mesmo? Mas como isso funcionava? (indaga Gustavo ao russo).

- Bom! Primeiro eu criava o programa invasor para alterar a matriz de meu computador de DNA. Então eu estudava os resultados do material dentro do líquido e transportava as mesmas alterações através do transportador quântico para o interior das matrizes de sistemas protegidos de bancos, por exemplo!

- Isso é genial!!!! (declara Gustavo). Você invertia o uso da matriz de DNA, forçando o microprocessador a ler os resultados ali disponíveis e transformar aquilo em programação hacker?
- Isso mesmo!
- Caramba! Por que eu nunca tive esta ideia antes?!?!
- Porque você não é o número um dos hackers..., meu amigo!
- Igor! Como pretende usar o teletransporte quântico contra este vírus? (indaga Einstein).

- Vou enviar para o interior de sua matriz de DNA, contaminada por este vírus, uma partícula mortal que se posicionará exatamente no corpo do vírus. Será como se eu tivesse dado um tiro certeiro no coração dele, destruindo assim a sua estrutura de DNA e matando a criatura fisicamente. Assim que ele morrer... desligamos o teletransportador quântico e a partícula, que fora introduzida em sua matriz, também desaparecerá, deixando intacto o conteúdo!

- Você é maluco, sabia? (declara Gustavo).
- É! Eu sei! Se isso funcionar adequadamente, poderemos daqui mesmo, neste laboratório, enviar esta partícula para todas as matrizes contaminadas do mundo. Uma a uma terão seus vírus destruídos e assim ficaremos livres desta... coisa de outro mundo...! Mas antes terei que otimizar o programa que criei que localiza e envolve o vírus numa cela. Quando isso acontecer a informação será repassada imediatamente ao teletransportador quântico que enviará no mesmo instante a partícula mortal. Para isso será necessário haver uma interligação do seu computador on board de DNA com o transportador e ambos controlados pelo meu programa.

- Isso é uma loucura...! Mas pode dar certo! (declara o cibernético Einstein).
- Agora me falem a verdade! (requisita Igor). Quem criou este vírus não foi nenhum humano, não é? Acho que nem um supercomputador poderia desenvolver algo tão criativo quanto um vírus real numa matriz de DNA, desenvolvido através de um programa hacker! Este programa é alienígena? E é por isso que o chamam de HackErT, não é?

- Por que acha que um supercomputador não poderia criar este vírus digital-vivo? (indaga Einstein).
- Está brincando...? Nem eu, que sou o melhor do mundo com computadores de DNA, talvez consiga desenvolver um programa que simule este vírus! Isso aqui exige um conhecimento que não existe ainda neste planeta.
- Não temos autorização para falar sobre este assunto com você! (declara Gustavo).

- Nem precisa! Você acaba de confirmar as minhas desconfianças! (declara Igor). Agora vamos trabalhar logo neste novo projeto. Quero até amanhã a minha conta corrente abarrotada de dinheiro e meu nome de volta às manchetes globais como "
Igor: o número um entre os hackers humanos!".

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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*Biochip é um conjunto que contém a cápsula plástica de um chip de silício de última geração e outra parte junta chamada de matriz de DNA onde um material líquido em pequena quantidade se encontra ali também. No interior da matriz estão as sequências de DNA onde o vírus alien sobrevive.
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