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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

- Que bom que o senhor chegou! (declara, feliz, o doutor James). Acabamos de descobrir a origem dos aliens!
- É mesmo!!!! Puxa!!!! Que notícia boa!!!! (declara, feliz, o general do exército americano).

- Sim! A espécie vive na Constelação de Tucano, o berço das estrelas! É uma região muito quente. E tudo indica que eles têm uma grande preocupação com a nossa água! Fizemos uma análise a distância com o Telescópio Glaiser e achamos que o planeta alien está com forte aquecimento global. A água original deve estar evaporando muito rapidamente. Eles provavelmente desejam saturar a atmosfera, numa tentativa de controlar o problema, resfriando a ambiente.

- Como descobriu tudo isso, doutor James?
- Um dos módulos do satélite alienígena estava intacto. Nosso supercomputador conseguiu decifrar as linhas de comando do software de funcionamento. Este programa faz parte de um grande conjunto de informações de controle da inteligência artificial a bordo do satélite alienígena...! Estamos apenas no início de nossos trabalhos, general, mas já sabemos o porquê de estarem vigiando o nosso planeta há tanto tempo: eles querem a nossa água.

- Doutor! Isso é muito grave...! Se querem mesmo o nosso maior bem... devem estar preparando uma forma de levá-la daqui.

- Também achamos isso, general! Mas para determinar as diversas formas possíveis de levarem a nossa água embora, só podemos imaginar como faríamos isso se fôssemos eles! A Constelação de Tucano está a aproximadamente vinte e oito anos luz de nós! Então, se eles tiverem a capacidade de viajar bem próximo à velocidade da luz, devem levar quase trinta anos para chegar aqui. Até lá teremos um tempo para desenvolver formas de nos defender.

- Acha que virão pessoalmente para cá? (indaga o general). Os gastos seriam enormes!

- Senhor! A história do petróleo em nosso planeta mostra que conforme o produto foi se esgotando, começamos a procurar cada vez mais longe e mais fundo no mar e na crosta terrestre, a custos cada vez maiores! Chegamos a bombear o petróleo até mesmo de regiões abissais, até que resolvemos mudar a nossa matriz energética por outras opções mais baratas. No caso da água não há muito pelo que trocar. Sem água não há vida! Então acho que eles devem estar dispostos a vir até aqui se não encontrarem opções mais próximas que os atendam adequadamente.

- Doutor! Eles vêm continuamente enviando satélites para nos vigiar. Talvez as redondezas de onde vivam não tenha água em suficiente quantidade. Somos a região abissal que deve ser explorada pelos aliens!

- O senhor pode ter razão! Mas assim mesmo eu acredito que eles levarão muito tempo para chegar até aqui! Não devemos nos preocupar neste momento. Acho que somos uma opção mais remota para eles.

- Espero que esteja certo, doutor! Mas... por via das dúvidas... vou enviar um satélite ao encontro do planeta deles para espioná-los.

- Isso será inútil, senhor! Acredito que eles abateriam nosso foguete. E mesmo que o projeto seja levado avante, levará trinta anos para chegar e outros trinta para recebermos as nossas respostas de volta. A informação sobre eles já não será mais atualizada. Além do mais, se os aliens chegarem aqui em trinta anos nossa futura tecnologia estará mais avançada e nossas estratégias de combates serão outras.

- Então! O que faremos? (indaga o general).
- Nos preparar para a guerra agora, senhor! Sabemos como destruí-los, estamos estudando formas de combater o vírus digital-vivo que nos enviaram, estamos desenvolvendo novos conceitos de armas e computadores. Acho que será uma batalha difícil, mas acredito que tenhamos alguma chance de vencer em nossa própria casa!

- Doutor! O senhor pode entender de ciências! Mas eu entendo de guerra! Como militar eu jamais enviaria um satélite com a minha mais avançada tecnologia para estudar a casa de meu inimigo! Este satélite, que abatemos há pouco tempo, pode ser uma tecnologia simples, eficiente e confiável da sociedade alien. Mas não deve ser o que os extraterrestres tenham de melhor! Acho que somente a tecnologia mais mortal e poderosa virá junto com eles muito em breve para nos invadir! E neste dia, temo pela nossa própria sobrevivência!

- Se o senhor estiver certo, general, estaremos com grandes problemas! Se levarem toda a nossa água, a vida acabará aqui. Se levarem metade, todos os ciclos de marés e da cadeia alimentar serão destruídos e a sobrevivência ficará apenas para insetos e pequenos seres de nosso ambiente.

Um olha para o outro, desolados com os prognósticos futuros. Em outra sala isolada da NASA, Igor, Gustavo e o cibernético Einstein, estão finalizando a montagem do equipamento que pretende destruir o vírus alienígena sem destruir a nossa tecnologia.

- Está tudo pronto para o primeiro teste, senhores! (declara o cientista Gustavo). Vamos ativar o software hacker, Igor, para saber se ele conseguirá novamente localizar o nosso microscópico inimigo!

- Sim! Estou pronto também! (declara Einstein).
- Muito bem, então! (declara Igor). Vamos trabalhar em etapas, para termos certeza de que nenhuma sequência funcionará erradamente. Vou acionar primeiramente o meu programa detector de vírus na matriz de DNA...! Pronto...!

Eles olham para a imagem da tela projetada na parede e ficam todos sérios com o que veem!

- Ops! Não esperava que isso acontecesse! (declara Igor).
- Que droga! Seu programa não deve estar funcionando adequadamente, Igor! (declara, abismado, Gustavo).
- Vou checar novamente! (comenta Igor). Mas como eu disse antes... eu nunca preciso fazer duas vezes o mesmo programa.

Ele faz uma verificação minuciosa linha por linha de programação, quando Einstein o interrompe:

- Pode parar, Igor! Seu programa está certo! Acabo de olhar todas as linhas de comando e não há nada errado com seu programa (declara Einstein). A imagem que estamos vendo é real! O vírus se multiplicou em milhares de unidades adicionais. A matriz de DNA está quase inútil neste momento. Teremos que substituir as que já foram contaminadas em todo o planeta.

- Não! Espere um pouco aí! (comenta Igor). Se pudermos continuar com os nossos planos e destruirmos todos os vírus desta matriz contaminada, ela ainda continuará funcional, porém um pouco limitada, não é?

- Sim! É verdade! Mas isso tornará a minha estrutura de entrada de informações mais lenta! (declara o cibernético Einstein).

- Podemos disponibilizar um sistema gigantesco de memória disponível via internet para suprir a lentidão dos sistemas globais até que tudo seja paulatinamente recuperado com o passar do tempo! (sugere Igor).

- Esqueceu-se de que a Internet 4 não pode mais ser ligada? (declara Gustavo).
- Quem falou em Internet 4? (indaga o russo). Estou sugerindo criar uma nova internet para todos!
- Está louco? O custo disso será maior do que trocar todos os biochips do mundo!?!? (declara, assustado, Gustavo).

- Não! Posso usar meus conhecimentos hackers para enviar um novo programa-vírus para todos os micros do mundo (afirma Igor). Ele descobrira onde cada vírus digital-vivo se encontra em todas as matrizes de DNA on board dos computadores pessoais. Meu vírus nos enviaria uma informação de posicionamento do vírus inimigo e depois, daqui mesmo neste laboratório, poderemos destruir um por um dos invasores! As pessoas teriam de volta as informações da rede, só que um pouco mais lentamente. Enquanto isso eu crio a programação da nova internet que funcionará de forma bem diferente da atual. Um mundo novo ressurgirá, onde nenhum hacker poderá entrar! Um novo conceito que vou chamar de Internet Viva.

- Espere um pouco! Como funcionará esta nova internet? (indaga o cibernético).
- Será um sistema baseado no próprio conceito de natureza! Os softwares anti-vírus evoluirão sozinhos, melhorando a informação disponível em cada site existente, no momento em que novas tecnologias, procedimentos e produtos fossem lançados. O sistema combaterá qualquer programa hacker que tentasse penetrar na rede, como um predador à espreita de uma presa que forçasse a entrada. Quando novos programas invasores poderosos aparecerem, encontrarão um antivírus que já terá evoluído e antecipado as novas possibilidades de tentativas de destruição ou invasão da rede.

- Mas os computadores de todo o mundo teriam que fazer um upgrade para isso! (relembra Gustavo).
- Não! No vírus global que eu disponibilizarei na rede já haverá um upgrade para isso também. Estarão todos os computadores do mundo preparados, quando a nova Internet Viva entrar em funcionamento.
- Olha...! Eu retiro o que pensei sobre você...! Você não é maluco...! É totalmente insano...! (declara Gustavo).
- Vai dar certo, pessoal! Eu tenho certeza disso!

- Pelo que estou vendo..., tiraremos os computadores das mãos do novo hacker número um, para devolvê-lo de bandeja de volta para o hacker número dois, que passaria a ser novamente o número um! (declara Einstein).

- É verdade...! Eu não tinha pensado desta forma...! Mas quero lembrar que eu nunca deixei de ser o número um!
- Acho que não vale o risco...! (afirma o cibernético).

- Pare com isso! Tenho um chip mortal que foi implantado em minha cabeça. O assessor do senado, o senhor Peterson, disse que diversas pessoas têm o controle remoto que pode me matar a qualquer minuto. Qual o risco que a humanidade correria comigo à frente de tudo?

O cibernético Einstein olha para Gustavo que repete de volta o gesto. Ambos estão preocupados com esta louca proposta!

- Vamos lá, gente! Vamos eliminar logo estes vírus. Depois conversamos mais sobre este assunto. Vamos testar agora meu programa junto com o acionamento do teletransportador de partículas.

Igor se adianta, desliga o processador do supercomputador Einstein e aciona a segunda fase de testes. Ele liga o teletransportador externo sobre uma mesa e a seguir aciona o religamento do sistema contaminado com o vírus alienígena. Nada se percebe ali. Tudo acontece em frações de segundos. Igor percebe que a tela projetada na parede não mais se apaga automaticamente. Algo mudou no sistema danificado!

Dentro da matriz uma verdadeira guerra está acontecendo. Um a um dos vírus aliens estão sendo destroçados com o aparecimento, no interior de seus corpos minúsculos, da partícula teletransportada do computador quântico para a matriz de DNA. O jovem russo "roda" novamente seu programa de localização de vírus dentro da matriz de DNA e agora nenhum invasor microscópico é encontrado no local.

-
Iuhuuu! (grita Igor). Os vírus foram todos mortos! Eu sabia que iria funcionar!
- Parabéns, meu amigo! (deseja Gustavo). Você estava certo! Conseguiu mesmo eliminar todos os resquícios de um inimigo real! Como está o funcionamento de sua matriz recuperada, Einstein?

- O sistema de entrada está um pouco lento, como previ! (confirma o cibernético). Mas tudo voltou ao normal! Agora precisamos conversar com nossos superiores sobre a sua ideia de colocar o mundo digital em suas mãos! Saiba que não gosto nada disso!

- Às vezes precisamos perder alguma coisa para poder ganhar algo melhor! (declara Igor).
- Não vejo o lado bom, por mais que eu analise sua sugestão! (declara Einstein).

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
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CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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