VOLTAR À PÁG.
DA COLEÇÃO

HOME
PREFÁCIO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO II
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XXVI
Na prisão, ainda deitado no chão, o soldado Mário é acordado, quando a porta da cadeia novamente se abre, rangendo pela falta de lubrificação em suas dobradiças. Ele começa a acordar, ainda dolorido, quando um rapaz é jogado para o interior da cela e cai sobre ele. O soldado Mário, sentido ainda mais dor, reclama:

- Deus me ajude! Se bem, que foi por causa dele que estou desse jeito!

Ele olha para o rapaz, que sai chorando de cima dele.

-
Que foi, cara? (reclama o soldado). Eu estou todo arrebentado, e é você que chora?

O soldado senta-se no chão, para olhar de frente para o garoto, que acabara de ser preso e está agora agachado no canto da cela. Mário olha ao redor, e vê mais 5 outras pessoas na mesma cela.

Um cara grande estava sentado sozinho no único banco da cela, onde caberia pelo menos 2 pessoas. O soldado levanta-se e pede para o sujeito enorme sair dali. O sujeito olha bem feio para ele e nada fala. Ele se aproxima do cara e diz muito bravo e alto:

- Olha! Eu tive um dia muito estressante hoje, e não me incomodaria em terminá-lo arrebentando a sua cara feia!

O homem enorme continua olhando feio, mas levanta-se calmamente e deixa que ele sente-se ali. O soldado chama o garoto para sentar-se com ele. A seguir todos ouvem alguém gritando muito ali ao lado.

Não é possível ver o que está acontecendo, pois há uma parede grossa entre as celas. Um policial enorme sai do local, e guarda seu cassetete na cintura. Ele para, olha para o soldado e para as outras 6 pessoas, que estão chocadas com a sua atuação! O policial dá uma tapa forte na grade da cela deles e grita:

-
Que foi? Estão querendo apanhar também?

Todos os prisioneiros ficam quietos e param de olhar diretamente para os olhos do policial.

O soldado, levanta-se do banco, vai até o policial, e fala com ele:

- Policial, eu sou militar das forças especiais. Estava em uma missão especial quando fui preso...

O policial o interrompe:

- Eu sei! A sua missão era arrombar as casas, não é?

- Não! Não! Houve um mal entendido! Eu tentava salvar uma garotinha que estava lá dentro! (responde o soldado, falando rapidamente com o policial).

- Sabe quantas pessoas prendemos que falam um monte de mentiras? Todas! Ninguém que é preso é culpado! (debocha o policial).

- Eu tenho identidade aqui para comprovar isso (o soldado apalpa seus próprios bolsos, procurando a carteira e não a encontra).

- Estava bem aqui! Eu tenho certeza disso! Vocês pegaram? (pergunta diretamente ao policial).

-
Tá de brincadeira comigo, meliante? Se você tivesse uma identidade desse tipo, acha que estaria preso? (responde com raiva o policial).

-
Alguém aqui pegou a minha carteira? (voltando-se o soldado para os outros presos de sua cela).

O policial vira-se e vai embora. Quando o soldado retorna para falar novamente com o policial, percebe que ele já fora embora. Então ele grita:

-
Eu ainda tenho direito a um telefonema, lembre-se?

CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO XXI
COMENTE SOBRE ESTE LIVRO
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO XXIII
OOOOOOOOOOO
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O

Capítulo Anterior
Próximo Capítulo
OOOOOOOOOOO