CAPÍTULO II
CAPÍTULO II
Em outro lugar, cheio de árvores, animais vagam tranquilamente, pássaros e borboletas voam livremente; uma atmosfera muito agradável com pessoas andando serenamente pelo local.
Aparece então, do nada, o estranho sujeito com a pequena garota sob um de seus braços. Ele a solta, ela cai no chão e, apavorada, corre de costas para longe.
Ele continua parado em pé, olhando na direção da criança, quese afasta. Outro homem a segura por trás, agachando-se para ajudá-la.
Assustada, olha para este novo personagem e vê um homem barbudo, simpático, todo de branco, da cabeça aos pés, num enorme avental, que lhe fala pausadamente, com voz muito macia, na tentativa de acalmá-la:
- Calma, minha filha, você está segura aqui!
- Eu quero meu pai e minha mãe!
- Fique tranquila, nada irá acontecer a você aqui, você está segura!
- Eu quero meu pai e minha mãe!
O homem de branco levanta-se com ela no colo. A menina o abraça, enquanto o senhor acaricia-lhe as costas. A criança lentamente se acalma.
O homem de branco olha fixamente para o estranho sujeito, que a raptou. O sujeito de capuz, sem nenhuma emoção, simplesmente desaparece no ar depois de alguns segundos.
Então esse homem de branco vira-se agora para um pequeno grupo de pessoas que se aproxima, reclamando do estranho homem que também os sequestrou. O homem de branco pede para que todos fiquem tranquilos, que ele irá esclarecer a situação, mas o homem nada diz e apenas com um olhar de empatia, balança a cabeça, demonstrando que entende a estranha situação que todos estão vivendo e pede, apenas com o braço, que parem de falar para que ele possa fazê-lo. Então o barbudo de branco se abaixa e libera a menina.
- Meus filhos! Entendo que estão sofrendo com o que está acontecendo. Mas olhem ao redor (apontando seus braços esticados e abertos paralelamente ao solo, enquanto gira seu tronco uns 45 graus, apontando para todo o horizonte como um Cristo Redentor). Vocês estão num paraíso!
- O que estamos fazendo aqui? Quem é você? (pergunta a cientista que estava anteriormente sendo assediada pelos quatro arruaceiros).
- Eu vou explicar tudo a vocês. Apenas sentem-se e acalmem-se, por favor.
Guarde os domingos
e festas para me
louvar e me adorar.