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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
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CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XXVI
Cinco dias depois, as três naves estão mais próximas de seu destino no espaço. No relógio da nave o contador informa: 9 dias para o impacto dos meteoros contra a Terra. Uma enorme nuvem de meteoros, de diversos tamanhos vem na direção deles. Mas os micrometeoros são um grande problema!

O subcomandante ordenou que 5 militares, com seus trajes espaciais, ficassem lá fora para proteger as três naves dos múltiplos impactos, cada vez mais contínuos! O líder 1 está protegendo a nave 1, juntamente com mais 4 militares, dispostos equidistantes uns dos outros, na formação de um círculo, ao redor da parte frontal da nave 1.

O Líder e seus colegas estão atirando com seus laseres e socando diversos micrometeoros, para evitar os danosos impactos à fuselagem. As naves 2 e 3 vêm em linha, atrás da nave 1, evitando assim serem atingidas. A nave 1 também utiliza seus 3 canhões laseres para pulverizar os meteoros. Diversos faróis de luz muito intensa são utilizados pela nave 1, para iluminar o caminho à frente.

Isto é necessário, porque o universo é escuro, e de outra forma os objetos não seriam percebidos facilmente. Os trajes também iluminam os objetos, auxiliando ainda mais, nesta complicada operação! As naves 2 e 3 tem seus laseres a postos e utilizam também sua iluminação, para se proteger a leste e oeste, caso algum meteoro errante venha lateralmente contra o comboio espacial. O grupo segue em velocidade acelerada para chegar mais rápido aos maiores objetos.

- Líder 1! Como estão as coisas aí fora? (pergunta o subcomandante).

- Nada bem senhor! (responde o líder, enquanto atira com os dois braços para frente nas pequenas pedras, que enchem o seu traje de areia espacial). Estamos ficando sobrecarregados de areia nos trajes. Isto está começando a limitar os nossos movimentos (neste momento ele dá um soco com a mão direita e outro com a mão esquerda, enquanto atira com o laser logo a seguir). Além disso, estamos consumindo muito rapidamente nossas energias. Precisaremos de uma nova equipe por aqui para nos substituir!

- Estou enviando o grupo de militares da nave 2 para os substituir! Aguentem firmes! (ordena o subcomandante).

Os trajes dos militares estão ficando cheios de areia e os braços robóticos estão ficando cobertos daquela gosma azul, que são os vírus. Está tudo se acumulando sobre eles. Neste momento o cientista Smith alerta para um novo problema:

- Senhor! Temos que mudar de curso! Bem à frente temos uma cerrada nuvem de micrometeoros, vindo em nossa direção! A nuvem tem quilômetros de diâmetro e está bloqueando a nossa passagem até os meteoros maiores.

- Não vamos desistir agora senhor Smith! Todos nós sabíamos que esta missão não seria nada fácil! Parar o comboio agora! (requisita o subcomandante ao computador central). Formação de ataque líder 1! A equipe 2 está quase aí com vocês. Vou enviar também a equipe 3, mas todos vocês terão que ficar aí fora até passarmos pela nuvem!

- Sim, senhor! (responde o líder 1).

Neste momento, via vídeo conferência, o soldado Jorge informa algo importante:

- Senhor! (falando ao subcomandante). Peça para suas equipes apenas desviarem a trajetória dos micrometeoros. Não há necessidade de destruí-los, serão todos pulverizados pela atmosfera ao chegar ao Planeta Terra. Isto reduzirá o consumo de energia dos trajes e também evitará a geração da areia, que os está danificando!

- Muito bem, soldado! Boa ideia! Líder 1, ouviu a informação do soldado Jorge?

- Sim, senhor!... Está dando certo, senhor! (o líder empurra os meteoros para longe das naves, como uma criança costuma empurrar balões de gás para cima e para os lados em meio a uma festa de balões).

O cientista Smith informa o tempo que eles levarão para passar pela nuvem:

- Senhor! Precisaremos de pelo menos 1 hora até que a nuvem toda passe por nós.

- Não sei se os militares aquentarão tanto tempo assim! Preciso de alguma ideia urgente, senhores! (falando aos cientistas).

- O pequenino cientista Ed, lá atrás, levanta novamente o braço para poder falar. O subcomandante ergue sua cabeça e comenta ao cientista:

- Senhor Ed! Não é necessário levantar seu braço para falar! Isto aqui não é uma sala de aula!

- Me desculpe, senhor! (responde timidamente o pequenino). Acho que podemos lançar uma ogiva, de grande poder de destruição, para o centro da nuvem e lá detoná-la. Isto destruiria uma grande quantidade deles e criaria uma onda de choque, que espalharia a maioria dos micrometeoros da nuvem para outras direções, abrindo o caminho para passarmos.

- Mas senhor Ed, esta onda de choque não nos afetaria também? (questiona o subcomandante).

- Não senhor! O centro da nuvem está muito longe daqui, mas alguns poucos micrometeoros poderiam nos atingir com maior violência. Teríamos que detectá-los com os sensores de longo alcance e destruí-los, antes de chegarem a nós (comenta Ed).

- Todos concordam? (questiona o subcomandante aos outros cientistas).

- Muito bem então senhores (encerra o assunto o subcomandante, enquanto gira sua cadeira para frente novamente).

- Líder 1, nós vamos lançar uma ogiva e detoná-la no centro da nuvem de micrometeoros. Teremos ainda mais areia vindo na direção de vocês. Preparem-se, pois a ogiva passará raspando entre vocês.

Neste momento, um dos militares do grupo inicial está retornando sozinho para a nave. No monitor das 3 naves aparece a informação que o oxigênio ficou crítico no traje do soldado, e ele está meio grogue, quase desmaiando. Deste modo o traje tomou a decisão, por ele, e retornou sozinho para a nave 1.

- Perdemos um componente do grupo senhor! (comenta o líder 1 ao subcomandante).

- É já percebi! Compensem a falta dele até resolvermos a situação! (responde o subcomandante).

- Sim, senhor! (responde o líder 1). Nova formação equipe 1, 2 e 3 compensem a falta do soldado afastado!

- Doutor! Acompanhe o soldado, que está retornando à nave 3 (requisita-lhe o subcomandante, via vídeo conferência). Não se esqueça de tomar todos os cuidados, para que mais ninguém se contamine com os vírus, acumulados nos braços do traje! (
Neste momento ele pisca para o doutor, insinuando que ele pegue a amostra de vírus, que ambos desejam. O doutor confirma com a cabeça, respondendo positivamente à insinuação do subcomandante).

Lá fora os militares se afastam um pouco uns dos outros para continuar com o círculo ao redor da nave líder. A ogiva é lançada da nave 1 e realmente passa raspando entre dois militares, que continuavam deslocando os micrometeoros. A ogiva leva longos 30 segundos, viajando a grande velocidade pelo espaço, destruindo diversos micrometeoros no caminho até atingir o ponto determinado, quando ela explode.

Todos veem o clarão, mas não ouvem nenhum som, já que no espaço o som não se propaga! Depois de mais 30 segundos uma onda de choque os atinge, balançando as 3 naves e os trajes dos soldados flutuam meio desgovernados no espaço, apesar de os propulsores, instalados em diversas partes de seus corpos metálicos, estarem atuando fortemente para estabilizá-los de volta às suas posições.

Poucos segundos depois, algumas rajadas contínuas de laseres das três naves são despejadas automaticamente pelo computador, destruindo diversos micrometeoros. Logo depois os soldados olham apavorados para frente e veem uma espessa onda de areia, vindo em alta velocidade em sua direção. Rapidamente voam, na posição super-homem, para se protegerem atrás das naves.

A espessa onda de areia atinge de frente a nave 1, que resiste bem ao impacto. No interior da nave todos ouvem o ruído, similar ao de um caminhão de areia, derrubando sua carga num automóvel, que vem logo atrás numa autoestrada! O subcomandante olha assustado para o Ed, que empurra seus óculos para a posição correta, e sorri de volta, meio sem graça, pois ele não previu este resultado tão violento.

- Muito bem senhores, caminho livre à frente! (comenta satisfeito o subcomandante). Acionar os motores, a toda velocidade!

Neste momento a nave 1 liga seus motores, que apresentam falhas técnicas, e são desligados automaticamente. O subcomandante olha preocupado para seu painel frontal, procurando a razão do problema, e questiona o computador da nave:

-
Computador! O que está acontecendo?

Os motores da nave estão com problemas! Alguns objetos podem estar impedindo o funcionamento correto do sistema (responde a voz feminina da nave).

- Equipes 1 e 3 retornem às naves imediatamente! (requisita o subcomandante). Equipe 2 faça o reparo nos motores urgentemente. Não pode-mos parar agora!

- Senhor! (informa o cientista Smith) Com a ausência da nuvem de micrometeoros os sensores confirmaram a distância dos meteoros maiores! Eles estão a menos de meia hora daqui!

- Muito bem Smith! (agradece o subcomandante). Nave 3, siga para os meteoros. Verifique as condições no local e inicie o plano do soldado Jorge. Se tudo estiver bem nas primeiras avaliações dos problemas por aqui, eu enviarei a nave 2 logo atrás de vocês. E assim que estivermos bem, iremos a seguir. Deixem algum trabalho para nós, não destruam todos, por favor! (brincando com a nave 3, pois todos sabem que a tarefa é grande demais, até mesmo para as três naves, trabalhando em conjunto).

Um dos militares observa a saída de um dos motores da nave 1 e confirma as suspeitas de todos. Ele informa ao subcomandante:

- Senhor! Encontrei o problema! É areia, senhor! Muita areia! Este trabalho irá demorar um pouco, pois teremos que desmontar parte do sistema, para limpa-lo.

- Então chame quantas pessoas precisar para ajudar! (determina o subcomandante). Temos muito trabalho pela frente e não podemos nos dar ao luxo de ficar parados!

Na nave 3, o doutor está com o soldado que retornou, deitado sobre uma maca do centro médico a bordo. O soldado passa bem e está querendo se levantar para voltar à ação.

- Calma! (diz o doutor, segurando em seu ombro, impedindo-o de se levantar da maca). O pior já passou, as equipes, lá fora, já retornaram para o interior das naves. A equipe de reparo está checando um problema de excesso de areia nos motores da nave 1. O seu pessoal precisará de você em breve, para colocar em prática o desvio das rotas dos grandes meteoros. Aproveite o tempo para descansar e relaxar soldado.

O soldado concorda e novamente deita-se na maca, fechando os olhos e respirando fundo para relaxar. Enquanto isso o doutor afasta-se dele, entra numa sala isolada do centro médico e observa, dentro de um vidro, aquela gosma azul, retirada do traje do soldado. O doutor sorri satisfeito, enquanto observa detalhadamente o recipiente com seu precioso vírus!

CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XLV
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