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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO I
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CAPÍTULO II
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XXVI
No espaço as naves se dividiram em dois grupos, para combater as duas frentes opostas de meteoros. A nave 1 e a nave 2 ficaram, para finalizar o trabalho, e a nave 3 se deslocou para a nova onda de asteróides, que se encaminham para a Terra, pelo outro lado. O comandante enviou o subcomandante para a nave 3, para que ele gerenciasse a operação no local. Os militares e os trajes autônomos trabalham rápido nos dois frontes, para impedir que os vírus cheguem ao planeta, mas a batalha está longe de acabar, e a vitória tornou-se mais difícil agora! Faltam poucas horas para o impacto na Terra, e as opções estão acabando! O soldado Jorge tem mais uma de suas brilhantes ideias. Ele comenta o assunto com o subcomandante. Ambos estão juntos, na sala de controle da nave 3:

- Senhor! Se deslocarmos a trajetória de um dos meteoros médios, para uma determinada posição, ele passaria perto do planeta, e acertaria de frente um meteoro, que está vindo da outra frente de trabalho. O impacto geraria uma onda de choque, que deslocaria a maioria dos meteoros próximos, afastando-os do planeta!

Sem esta nova opção, não teremos nenhuma chance de impedir o impacto na Terra! (afirma o subcomandante). Pelos seus cálculos, quantos meteoros ainda restariam para impedirmos?

- Vinte pequenos em nossa frente de trabalho e quinze na outra! (afirma categórico o soldado Jorge).

- Conseguiremos abater todos eles antes do impacto? (pergunta preocupado o subcomandante).

- Não, senhor! Precisaremos de uma intervenção divina para isto! (afirma desoladamente o soldado Jorge).

- O tempo está passando e não temos mais nenhuma opção melhor! (afirma o descontente subcomandante). Tem certeza de que, escolhendo outro meteoro, as nossas chances não melhorariam?

- Infelizmente não, senhor! Esta já é a melhor condição! (decreta Jorge).

- Pois bem, então! (determina o subcomandante). Senhor! (falando ao comandante na nave 1, na outra frente de batalha).

- Pois não! (atende o comandante).

- Vamos deslocar um meteoro médio de sua rota e ele irá impactar outro, ai de seu lado. A onda de choque deslocará a maioria dos outros, restando apenas quinze deles para o senhor destruir por ai e vinte para destruirmos por aqui.

- Mas não temos como destruir quinze meteoros a tempo! Só poderemos com doze deles antes do impacto!

- Sinto muito, senhor! É o melhor que podemos fazer.

- Pois bem, então! Envie-me a tática e trabalharemos no seu plano. Peça ao Jorge para calcular rapidamente onde cada um deles cairia, se não fosse abatido! Vamos combater aqueles que cairão apenas sobre regiões populosas do planeta! Para o restante, peça à NASA que informe aos governos para evacuar urgentemente os locais de impacto e isolá-los posteriormente! Vamos reduzir ao máximo as baixas!

- Certo, senhor! (concorda o subcomandante).

Assustado com o que acaba de descobrir, o cientista Smith, interrompe seu comandante com uma nova informação:

- Senhor! O computador da nave continuou fazendo simulações com o vírus, desde a sua descoberta. Ele expôs diversos produtos alimentares do nosso dia-a-dia à genética de um indivíduo contaminado com o vírus! (o cientista para subitamente de falar e olha desolado para o comandante).

- Então, senhor Smith! (indaga o comandante, olhando preocupado para ele).

- O computador descobriu que o organismo infectado, quando em contato com outros nutrientes, causa a esterilização permanente da pessoa!

- Mas o doutor comentou que este vírus não é contagioso! (argumenta o comandante).

- O vírus realmente não é contagioso, mas o efeito esterilizador torna o contaminado altamente contagioso! (informa Smith).

- Portanto, todos que tiveram contato com o soldado Jorge ou com seres que foram contaminados... (o comandante inicia preocupado a informação que ninguém gostaria de dizer).

Completa a informação o cientista Smith:

- Há 100% de chance que tenhamos todos sido já contaminados, e não poderemos mais ter filhos! E nos tornarmos agentes de alta disseminação do problema!

O comandante com olhar vidrado para o cientista, agora olha ao redor para os outros cientistas. Estes estão pálidos, estáticos e aturdidos com a informação. Um silêncio perturbador no rádio se espalha pelas três naves, pois esta informação foi dada no canal aberto, onde todos puderam ter acesso. Na nave 3 o soldado Jorge também ouve a informação e sente-se um pouco culpado, sabendo que foi ele quem trouxe o problema a bordo.

- Bem, senhores... (o comandante inicia um discurso, de forma desolada, a todos). Precisamos deter estes meteoros. Não podemos permitir que a raça humana seja extinta, por nossa incapacidade de vencer! Quero que todos vocês trabalhem duro pelas próximas horas (olhando para todos os cientistas). Soldado Jorge, precisamos de um novo plano para deter todos estes meteoros! Custe o que custar! Não há mais descanso nesta missão, até conseguirmos derrubar ou desviar todas estas pedras! Doutor, prepare doses individuais de estimulantes! Ninguém dorme ou descansa, enquanto não terminarmos o serviço! Fui claro?

- Senhor? Mesmo que vençamos, não poderemos mais voltar à Terra (afirma o cientista Smith). A contaminação é exponencial! Ela se propaga através dos fluídos corpóreos, pela pele, pelo ar, contamina reservatórios de água, alimentos e pela análise do computador, quase todos os tipos de animais se transformarão em transmissores da doença! Não há saída, senhor! Se vencermos não poderemos retornar ao planeta. Se perdermos toda a humanidade padecerá do mesmo mal.

- Quero um plano de ação para destruir estas pedras demoníacas! Custe o que custar! E quanto a nós, senhor Smith... discutiremos depois! (afirma o comandante, irredutível de sua posição).

O comandante solta seu cinto de segurança, levanta-se de sua cadeira e dirige-se para a sala reservada, ao lado da cabine. Os cientistas se entreolham sem que nenhum deles nada comente. O mesmo ocorre com os militares no espaço, que continuam destruindo ou desviando as rotas dos meteoros.

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CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXX
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CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO IX
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CAPÍTULO X
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CAPÍTULO XXXVI
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CAPÍTULO XXXIX
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