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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
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CAPÍTULO XXVI
Mais um avião decola sem problemas e, voando em alta velocidade, conseguirá chegar até a Europa em menos de 5 horas. Em seu interior, Jesus encontra-se sentado, confortavelmente numa poltrona de primeira classe, lendo informações, em uma tela touch screen, sobre o desastre na internet. Mário está à vontade, relaxado, se insinuando para as belas aeromoças que os atendem. Entre uma aeromoça e outra, Mário questiona Jesus:

- Senhor!

- Sim, meu filho! (Jesus concentrado nas imagens dos escombros).

- O senhor já leu a Bíblia?

- Sim, meu filho! Muitas vezes!

- Se o Senhor está longe da humanidade a 2000 anos, como pode ter lido a Bíblia?

- Eu peguei emprestado a de meu irmão, Newton! Ele ficou muito obcecado com o fim do mundo! E tentou encontrar na Bíblia alguma explicação!

- O Senhor entende tudo o que está escrito lá?

- Pelo que pude perceber a Bíblia não foi escrita para se entender! (comenta Jesus). Ela não é clara o tempo todo! De fato, chega a ser confusa em alguns momentos, dando margem a interpretações diversas! Além disso, muitos trechos estão errados!

- É mesmo, senhor? Onde?

- Bem, tem o trecho que diz...

Sua fala é interrompida pela do comandante da aeronave, que aciona o sistema de áudio e vídeo. A imagem dele aparece em todas as telas de informações dos assentos dos passageiros. Agora ele faz seu pronunciamento, com sorrisos e muita calma:

- Atenção, senhores passageiros! Teremos à frente alguma turbulência! Por favor, permaneçam calmos, que em breve tudo voltará ao normal!

O avião encontra rapidamente a turbulência, e começa a cair muitos metros para baixo. Isto ocorre diversas vezes em poucos minutos. Muitas pessoas começam a gritar, rezar baixinho e outros a chamar pelo nome do Senhor, principalmente uma velhinha à quatro poltronas atrás:

-
Jesus Cristo, me ajude! Vamos morrer!

Quando ouve aquele pedido, Jesus imediatamente tenta soltar o seu cinto de segurança e não consegue:

- Meu filho! Como é que nos soltamos destas amarras?

- Senhor! É mais seguro permanecermos aqui! (comenta o Mário, nervoso com a situação).

- Mário! Libere-me disto! Preciso sair daqui! (agoniado e forçando o cinto para todos os lados, na tentativa de se soltar).

Então, sem poder discutir com Ele, Mário aperta o botão vermelho do cinto do Senhor, que se abre automaticamente. Jesus o encara, impressionado com a simplicidade da ação e levanta-se rapidamente a seguir. Já em pé, volta-se ao Mário e requisita, antes de socorrer às pessoas que chamam por Ele:

-
Meu filho! Pegue os terroristas, enquanto eu ajudo as pessoas!

Jesus anda acelerado para os bancos traseiros do avião, enquanto o atônito Mário, também assustado com a situação do avião, permanece alguns segundos estático, tentando entender o que o Senhor dissera. Quando entender, volta a questioná-lo sobre o assunto, mas Cristo já correra lá para trás. Mesmo assim o soldado questiona, baixinho, consigo mesmo:

-
Que terroristas, Senhor? (olhando para Ele com as sobrancelhas para cima).

Jesus se aproxima da senhora, que o chama o tempo todo, e pergunta a ela:

- O que foi, minha filha? Como posso ajudá-la?

-
Vamos cair, senhor! Eu vou morrer!

- Não se preocupe! Eu estou aqui e o Mário pegará os terroristas!

A pessoa que está ao lado, no outro conjunto de poltronas, ouve a palavra "terroristas", e começa a gritar também:

-
Terroristas a bordo! Socorro!

Jesus grita lá para frente, chamando o Mário para agir. O soldado, ainda sentado, meio apavorado em sua poltrona, ouve Jesus e outras pessoas gritando a palavra terrorista! Decide levantar-se e já no corredor a turbulência pára. Mário observa tudo ao redor procurando um sinal de terrorismo. Vê um homem, lá no fundo do avião, saindo do banheiro, com um equipamento eletrônico em suas mãos, olhando muito interessado e preocupado para ele. Mário não perde tempo!

Começa a correr na direção do homem! Pula por cima de Jesus, ainda agachado, junto à senhora em pânico, salta com toda a sua força sobre o homem, que atônito, observa a estranha ação do rapaz. Os dois se chocam contra a porta do banheiro e a arrebentam, caindo ambos ao chão. Mário agarra o equipamento e nota que se tratava de uma TV digital, que mostrava as imagens sobre a queda do meteoro na Europa, para onde todos iam. Constrangido, Mário devolve o equipamento ao rapaz que sente muitas dores no corpo, pela queda.

-
Você é maluco, meu senhor? (comenta nervoso Mário).

-
Eu sou maluco? É você que saltou alucinado sobre mim!

-
Você sabe que não se pode usar equipamentos eletrônicos dentro do avião? Tá querendo matar todos nós? (reclama o escorregadio soldado).

-
Não! Eu... esqueci! Me desculpe... Ai que dor! (o rapaz fecha os olhos de dor e se contorce, enquanto Mário levanta-se de cima dele).

Ainda constrangido, Mário requisita o auxílio de Jesus, para curar as dores do rapaz:

-
O Senhor pode ajudar aqui, por favor? Tem um homem ferido!

Jesus olha para ele, meio sem entender o que está acontecendo!

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CAPÍTULO XXVIII
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CAPÍTULO XXXII
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