CAPÍTULO V
Dois homens, do grupo militar contratado, estão num evento beneficente, disfarçados na multidão. As pessoas circulam todas bem vestidas com roupas claras em geral.
Todos estão sorrindo muito, alguns dão gargalhadas ao fundo e pode-se ouvir aquele som típico e confuso de dezenas e dezenas de pessoas falando ao mesmo tempo.
Uma música toca ao fundo. Um suave Jazz para ser mais preciso! Os dois militares, distantes um do outro no evento, se comunicam via ponto auricular:
- E aí, João, alguma novidade?
- Negativo, Mário, tudo parece estar tranquilo por aqui.
O soldado Mário vê algo diferente na multidão:
- Espere um pouco. Estou vendo um suspeito. Ele está vindo de capuz e cabeça baixa em minha direção.
Do outro lado da linha o soldado João ouve seu companheiro ofegante, correndo na direção do suspeito.
Ele aborda o sujeito, agarrando seu braço e puxando o seu capuz para trás, expondo o jovem rosto assustado com a ação! O adolescente olha para ele e pergunta:
- O que foi, senhor? O que aconteceu?
O soldado, frustrado, por ter certeza que não se trata do suspeito, pergunta ao jovem:
- Quem é você? O que está fazendo aqui?
- Eu vim com minha mãe para este evento beneficente. Por quê?
- Nada não, desculpe-me por isso, rapaz.
Ele continua olhando para o garoto que se afasta muito desconfiado dele. O soldado liga o ponto, falando novamente com seu companheiro:
- Não era ele! Era só um garoto vestido com roupas similares ao suspeito.
CAPÍTULO V
Não roubarás.