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PREFÁCIO
CAPÍTULO I
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CAPÍTULO III
João está se transportando pelo deserto de cinquenta em cinquenta metros num caminho paralelo e bem distante do Deus-do-mal. Ao chegar próximo do vilarejo nota que tratava-se de uma pequena patrulha do exército da Tunísia, e não de um vilarejo.

Os militares cercam o grupo de Jesus, que está no modo transparente e, portanto protegidos das armas ameaçadoras que lhes apontam! João não entende o motivo disso, mas desconfia que os soldados, sabedores da existência do ser de branco, confundiram Jesus, que só usa branco, com o outro! A cientista informa a ele:

- João! Acelere o passo! O perigo está se aproximando! Está a menos de cinco minutos da posição de vocês.

- Estamos com um problema por aqui! A aldeia é um agrupamento militar que não parece concordar com a retirada. Percebo daqui que Jesus tenta fazer com que entendam a necessidade de saírem dali, mas não parece que acreditam nele!

- Dá um jeito nisso! Rápido! O tempo está passando e os irmãos de Jesus não estão conseguindo marcar nenhum ponto!

- Entendi! Ainda estou pensando numa solução! Não estou vendo muita saída por aqui...! Ah...! Já sei!

João pega sua arma e atira na direção da milícia, chamando a atenção deles, mas sem a intenção de matar. Os militares se abaixam e atiram de volta. João começa a correr para longe, atraindo uma parte do grupo de soldados que o perseguem de jipe.

- Ficou maluco, João? (comenta desesperada a cientista via rádio). É para tirá-los daí! Não é para matá-los!

- Calma, moça! Não pretendo matar ninguém, só afastá-los do lugar! (comenta João que aciona logo a seguir seu anel, para ganhar cinquenta metros à frente do pessoal do jipe. Ele o faz logo depois de descer um pequeno morro para que não vissem sua ação).

Os militares chegam logo a seguir no topo do morro de areia e veem o alvo bem mais à frente. Estranham a situação! Como pode um homem a pé se deslocar tão rápido? João atira novamente contra eles, forçando a continuação da perseguição. Os jipes aceleram atrás dele, que corre para trás de outro morro e aciona novamente seu anel.

Os tunisianos aproximam-se do ponto onde o perderam visualmente e percebem que seu alvo está novamente mais distante. Os militares agora pegam um lança-granadas e miram no soldado João. Este percebe que está com problemas enormes agora e corre desesperado para longe, aciona o cinto de transparência e salta mais cinquenta metros a frente.

Logo depois disso a granada explode! Tanto os militares, que ficaram com o grupo de Jesus, quanto o Deus-do-mal percebem a explosão ao longe. O ser de branco novamente para de andar, fitando a fumaça da explosão que o incomodara um pouco. Ele fica sério e resolve continuar sua caminhada.

Jesus e os outros perceberam que agora terão uma oportunidade de dominarem a situação e esvaziarem o local rapidamente. Mário pisca para Jesus e desaparece do lugar. O negro reaparece perto de um dos soldados tunisianos, que se encontra mais afastado de todo o batalhão. Desliga a transparência e acerta um forte soco no rosto dele.

Antes de cair ao chão é imediatamente transportado para cinquenta metros dali, pelo próprio Mário. O restante do grupo de Jesus gosta da ideia e fazem o mesmo, aparecendo atrás de cada um dos soldados do local. Assim, conseguem surpreender todos eles retirando-os dali rapidamente. Bem na hora, pois o Deus-do-mal já aparece no topo do morro à frente! Jesus é o último a sair do acampamento, mas não sem ser descoberto! Um de branco vê o outro.

O Deus cerra os olhos, não gostando do que vira! Agora Ele sabe quem é o responsável pela colocação dos obstáculos e retirada de pessoas de seu caminho. Aproxima-se calmamente do acampamento e enquanto anda reconhece as diversas armas militares jogadas ao chão. Por detrás de uma das tendas aparece um soldado, fechando o zíper de suas calças. Ele fora ao banheiro, e por isso ficou para trás.

O militar para de frente, a dois metros do terrível Deus de branco, saca a arma na direção do rosto Dele, gritando para que pare de andar e levante as mãos. O terrível ser, que até então não parara de andar, sorri para o tunisiano, que fica totalmente paralisado bem no caminho Dele. O insensível ser estica seu braço e apenas com o dedo indicador da mão direita encosta na testa do pobre rapaz, que vira areia imediatamente se espalhando pelo ar, enquanto o Deus-do-mal passa por cima.

- Vocês esqueceram um soldado no local! Ele acaba de virar poeira! (comenta a cientista via rádio com todos os outros do time).

Jesus sente-se culpado por isso. Se Ele soubesse da existência do último soldado poderia ter evitado a sua morte. O ex-presidiário aparece dentro da tenda militar colocando o último soldado em seu interior. Estão todos desmaiados. Ele se encaminha para fora quando vê João ao longe correndo em sua direção. Percebe que João desaparece de lá e reaparece mais perto, gritando:

- Corra!

João desaparece novamente e reaparece a cinquenta metros do enorme ex-presidiário, que percebe ao longe os jipes voltando para o acampamento. Imediatamente o grande homem desaparece dali e aparece correndo junto com João mais à frente. Os dois repetem por diversas vezes o procedimento para sumirem da vista dos militares que continuam atirando neles.

CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XXXIX
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CAPÍTULO XLI
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