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PREFÁCIO
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Os androides, a pedido de Spok, ciceroneiam os seis Shivas na Índia, enquanto fazem perguntas a eles:

- Como conseguiram ficar tanto tempo escondidos no topo de uma montanha tão gelada? (questiona João).

- Nós podemos entrar num modo de..., acredito que vocês chamam de... hibernação?

- Sim! Alguns animais deste planeta podem fazer o mesmo, mas não por sete mil anos! (responde o ex-presidiário androide).

- Não ficamos todo o tempo desta forma! (responde Talwaq). De quinhentos em quinhentos anos um de nós acordava para checar a vida humana nas vilas próximas. Queríamos saber quando a raça humana acabaria para podermos sair de lá. Percebemos nos últimos cem anos que as crianças não nasciam mais e passamos a monitorar a situação com mais frequência, até que percebemos que não havia mais ninguém!

- Vocês sabiam que a raça humana iria acabar? (pergunta um dos policiais ex-gorduchos).

Titubeante, e sem querer dizer que fora Deus que lhes pedira para não se apresentarem, Talwaq responde:

- Desconfiávamos!

- Por quanto tempo estariam dispostos a esperar? E se a raça humana não se extinguisse? (questiona o ex-presidiário).

- Não temos pressa! Somos imortais! (responde Talwaq).

- Mas alguns humanos os viram! Existem estátuas em sua homenagem por toda a Índia! (comenta João).

- É! Logo que chegamos alguns humanos nos viram e ficamos um tempo entre eles! (relembra Talwaq). Depois preferimos nos esconder no alto da montanha, onde nenhum humano se atrevia a ir com frequência.

- Eles diziam que vocês meditavam por anos lá em cima! (informa João).

- Não deixa de ser verdade! (responde Talwaq, já incomodado com tantas perguntas e observações). Acha que irá demorar para estes
stellaris encontrarem meu povo?

- Para alguém que tem a paciência de esperar sete mil anos para sair da cama, você me parece um pouco apressado agora! (comenta o ex-presidiário androide).

Talwaq olha incomodado para seu inquiridor e pergunta:

- Quando iremos conhecer estes
stellaris?

- Eles andam muito ocupados ultimamente, desenvolvendo diversos equipamentos para uso espacial!

- Traduzindo: eles não querem nos conhecer pessoalmente! (deduz Talwaq).

O ex-presidiário olha meio torto para ele e se afasta dali para falar com um dos policiais ex-gorduchos:

- Encontramos resíduos nucleares aqui na cidade. Precisamos agir com rapidez, o produto começa a vazar para o ambiente!

- Vamos acionar outros para nos ajudarem! Precisamos conter este produto (comenta o ex-presidiário).

Talwaq interrompe e indaga:

- Você disse: "vazamento nuclear?"

- Sim! Os humanos produziram muitos reatores e armas nucleares neste planeta! (comenta o policial ex-gorducho). Alguns destes recursos estão armazenados em estado crítico e começam a vazar e contaminar o ambiente! Nosso trabalho é localizar e destruir estes produtos.

- O povo Shiva pode resolver este problema facilmente! (declara o ser de seis braços).

- Obrigado! (comenta o policial). Não precisamos de ajuda! Sabemos o que fazer por aqui!

- O que está havendo aqui? (questiona bravo Talwaq). Não nos deixam sair daqui! Não deixam ver seus superiores! Não nos deixam ajudar! Por quê?

Todos os seis Shivas se reúnem nervosos com a situação, enquanto o ex-presidiário olha para o policial ex-gorducho, pensando no que irá dizer. A seguir aproxima-se de Talwaq:

- Olha! Não nos leve a mal! Mas até que tenhamos certeza de que podemos confiar em vocês, não queremos nos arriscar! Use um pouco mais daquela paciência milenar da qual você dispõe! Estamos todos esperando o retorno do contato com a sua raça, do outro lado do universo. Nós androides também não temos prazo de validade, assim vamos nos acalmar e esperar pacientemente, tá legal?

Os Shivas se entreolham e se acalmam um pouco, diante da situação onde se encontram em minoria.

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