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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XVII
Na Terra, o Zangado que auxilia Jesus recebe a visita de outro androide Zangado trazendo o presente de Spok:

- Olá! Spok enviou para você este pote.

- Você também ganhou um?

- Sim!

Rapidamente ele desaparece do lugar, deixando o primeiro Zangado com seu presente.

Ele abre o pote e põe o colar com o coração pulsante dependurado no pescoço. Zangado sente algo estranho e põe a mão no lugar onde seria seu coração! Jesus ao longe, conversando com os humanos, percebe que seu amigo androide não está se sentindo bem. Ele desaparece de lá e reaparece ao lado de Zangado.

- Você está bem? Está sentindo alguma coisa estranha?

O soldado artificial sorri e comenta com o Cristo:

- Acho que até o Senhor ficará surpreso!

Jesus olha para ele sem entender o que está acontecendo e pega em seu braço para ampará-lo, já que o androide ainda não parece muito bem. Imediatamente o Filho de Deus solta o braço do amigo e olha assustado para ele. Zangado sorri, balançando afirmativamente com a cabeça para seu mentor.

- Sim, Senhor! Eu estou vivo novamente!

- Mas como é possível? Não compreendo! Você tem uma estrutura genética totalmente diferente para mim. Não consigo avaliar seu estado de saúde. Apesar disso, sinto que você está vivo realmente!

- Spok nos deu a vida! Ele criou a vida para os androides.

- Não pode ser! Somente os Deuses podem dar a vida a outros seres!

De repente Zangado fica sério e fala preocupado com Jesus:

- Senhor! Estou sendo informado que todos os
stellaris estão desaparecendo da Terra!

- Como assim: "
desaparecendo"?

- Simplesmente estão sendo levados em forma de traços brancos que riscam o céu. Todos eles estão sumindo!

Ao fundo diversos grupos humanos conversam, perdidos em meio ao enorme mar de mudanças que os cercam. Mellany conversa com um rapaz de dezoito anos, recém-ressuscitado pelo Senhor:

- John! Você acha que um dia teremos novamente tudo o que a humanidade perdeu?

- Se está falando daquela vida chata que eu levava... não conte comigo!

- Do que você está falando? Olhe ao seu redor! O que pode ser mais chato do que não poder ter casa, comida decente, roupas bonitas, banhos quentes, perfumes, shoppings.

- Pode parar por aí! Eu odeio shoppings! Achei ótimo que eles não existam mais!

- Tá legal! Então você está satisfeito com o que temos agora? Vivendo como estamos vivendo?

- Mellany! Ninguém aqui está satisfeito! Mas esta é a realidade agora! Não adianta reclamar ou criticar os outros por nossa insatisfação pessoal! Esse tal de Jesus contou a história da humanidade para nós! Você ouviu Ele dizer o que teve que fazer para ajudar a raça humana...

- E você acreditou em tudo?

- Não sei! Esse Jesus parece falar sério!

- Você acredita que Ele é o de Nazaré? Não acha que toda esta história é um absurdo?

- Eu não sei o que pensar sobre tudo isso! No momento desejo tocar a vida desse jeito mesmo até que eu possa decidir o que fazer.

- Como você morreu, John?

O rapaz tímido e meio sem graça comenta:

- Só me lembro que tomei uma overdose de cocaína, misturada com muito álcool e outros comprimidos que eu nem sabia o que eram!

-
Você se suicidou?

-
Eu nunca gostei da minha vida, tá legal! Busquei um caminho para me livrar daquele tédio lá de casa!

- Bem! Pelo menos você conseguiu o que queria! Eu não queria morrer! Estava muito feliz com minha vida! Eu sempre fui um prodígio e com dezesseis anos passei nas principais universidades dos Estados Unidos. Estávamos indo comemorar! Eu e meus pais, quando nosso carro...

Ela começa a chorar e não consegue terminar a frase. John, meio sem jeito, aproxima-se mais dela e coloca uma das mãos em suas costas para consolá-la. Desesperada ela levanta o rosto e abraça-o bem forte, quando começa a chorar ainda mais. Do rosto de John desce também uma lágrima de apoio à adolescente.

CAPÍTULO II
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXIX
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