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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO II
Ano terrestre de 2145. Em algum lugar do universo o Pai de Jesus de olhos brancos encontra um planeta destruído pela queda de três luas. Outra vez vaga rapidamente por toda a superfície, procurando sinais de cristais que indiquem a presença de textos em seu interior. Por ser um Deus e, portanto dotado de muitos poderes, alguns obscuros, busca sinais físicos, químicos, elétricos ou biológicos no interior de cada cristal encontrado. Para isso utiliza suas mãos sensíveis a todos os elementos da natureza.

Quando toca cada objeto o Pai de Jesus consegue detectar todos os componentes que o compõem. Encontrando mais um cristal em forma de cabeça de um estranho animal, segura-o nas mãos e um sinal elétrico é então gerado. O encapuzado sorri! Encontrara finalmente o que tanto o preocupava! Ele olha ao redor e percebe uma grande cidade destruída com centenas e centenas de pirâmides que se sobrepunham umas às outras ou ladeavam-se. Deus acaba de encontrar a antiga casa do povo das pirâmides e seus cristais do conhecimento!

O ser de olhos brancos olha em direção ao sol e aponta o cristal na mesma direção! O objeto desaparece de sua mão e surge no espaço em rota de colisão com a enorme bola de fogo do sistema planetário em que se encontra. O procedimento se repete para cada cristal que ele encontra no planeta. Agora Deus flutua! Olha para o céu acima e sobe até cinquenta metros de altura do solo com os braços abertos e um dos cristais em suas mãos. Ele olha novamente para o solo do planeta, que começa a tremer suavemente.

Com a vibração algumas pirâmides perdem mais algumas pedras de sua estrutura. Aos poucos os diversos cristais existentes em todo o planeta saem da terra e começam a flutuar logo acima do solo. Novamente o Pai de Jesus aponta para o sol o cristal que se encontra em sua mão. Subitamente todos eles desaparecem dali e reaparecem em rota de colisão com o sol. Sua pressa acabou! Sua procura terminou!

Mais uma evidência fora destruída! Agora Deus dá gargalhadas satânicas de pura satisfação! Depois de menos de dez minutos não restou mais nada! Nenhuma pequena pedra de cristal! Nenhuma prova de inteligência superior da civilização extinta das pirâmides. O Pai de Jesus para subitamente de rir! Pressente que alguém está chegando ao planeta com uma nave! Ele fica invisível para evitar ser descoberto e entra na nave para observar o que acontecerá lá dentro. Um dos
stellaris a bordo conversa mentalmente com o outro:

- O planeta está destruído! A lava que veio para a superfície cobriu a maior parte de toda a vida existente aqui.

- Existem diversos furos perpendiculares em todo o planeta! A impressão que dá é de que algo fora extraído à força por debaixo da lava resfriada.

- A sondagem inicial mostra uma completa falta de cristais!

- Isto é estranho porque os cristais fazem parte da formação de um planeta!

- Talvez seja isso que tenha sido arrancado daqui! Mas por quê?

- Vamos enviar os androides para checarem o local mais de perto!

Logo depois aparecem na superfície o androide Mário e a cientista androide.

- Ainda bem que não respiramos! O local aqui está até cheirando mal! (comenta Mário fazendo careta e abanando com a mão para afastar o ar de suas narinas artificiais).

A cientista olha para ele e sorri:

- Pare com isso, soldado! Não podemos sentir cheiros e processá-los como fazem os humanos, apenas detectamos os diversos níveis de produtos existentes. E o enxofre é o que predomina no local...

Eles andam sobre a extensa área coberta por lava resfriada até que a cientista abaixa-se perto de um dos buracos perpendiculares da superfície porque vê algo:

- Encontrei alguma coisa aqui... Parece ser uma lasca de diamante...

Mário abaixa-se perto de outro buraco e encontra a mesma coisa:

- Também encontrei algumas lascas neste aqui.

- A situação se repete em diversos furos da superfície do planeta (comenta a cientista).

Agora ela aponta seu dedo indicador para o fundo de cada buraco de que se aproxima e comenta:

- As profundidades de cada buraco são diferentes umas das outras. O que quer que tenha acontecido aqui foi cirúrgico! Alguém ou alguma coisa eliminou propositalmente todos os tipos de cristais existentes neste planeta.

- Acho que nunca saberemos o porquê, não é mesmo? (questiona Mário).

- Mário! A temperatura vem aumentando rapidamente neste solo! (a cientista olha para baixo e ao redor no horizonte tentando descobrir o motivo de tal coisa estar acontecendo).

Cinquenta metros dali Mário comenta também:

- Aqui idem! Acho que as coisas vão esquentar por aqui muito em breve!

De repente o piso próximo a eles se fragmenta e um jato de lava é jogado com muita força a mais de cem metros de altura. Os dois androides correm rapidamente para escapar do perigo flamejante ao seu redor. Ambos desaparecem do local enquanto saltam e reaparecem caindo ao lado dos
stellaris, na ponte de comando da nave. Um dos pequeninos olha para trás e para baixo e questiona Mário:

- Por que voltaram tão rápido? Queríamos saber qual é temperatura da lava líquida deste planeta!

Mário, ainda no chão, levanta a cabeça, olha feio para o stellar, sorri amarelo e comenta:

- Então é melhor você ir lá sozinho! Porque eu não volto mais naquele lugar!

Logo depois ele se levanta rápido, bate a cabeça fortemente no teto da nave, caindo novamente deitado no chão, sob os olhares de dor compartilhada da cientista androide!

- Quando é que vocês vão arrumar o telhado desta casa? (reclama Mário colocando a mão na cabeça, simulando sentir muitas dores).

O
stellar vira-se para trás, olha para o soldado e responde:

- Nossas naves foram fabricadas em outra dimensão do planeta Terra. Lá não existiam humanos ou androides, portanto a altura está adequada para as nossas necessidades!

- É! Mas não está para as minhas! (reclama Mário com a mão na cabeça enquanto se ajoelha e aciona as quatro rodinhas de que dispõe, duas junto aos pés e duas juntas aos joelhos, enquanto sai rolando da sala de controle).

O mesmo faz a cientista androide que segue Mário para fora da cabine de comando. O
stellar comenta com o Mário que se afasta dali:

- Se deseja mais espaço... o planeta lá embaixo é maior!

- Inclusive a temperatura! (grita Mário, falando diretamente do corredor no lado de fora da sala de controle).

- A temperatura da lava é similar à dos vulcões na Terra (comenta o outro
stellar, que media, à distância, a temperatura da lava no planeta). Não há mais nenhuma novidade adicional por aqui!

O solo do planeta inteiro se fragmenta e a lava jorra em abundância por toda a superfície.

- Vamos embora! Não há nada que interesse neste planeta agora! (comenta o outro
stellar).

A nave é acionada para abandonar a órbita do planeta e o rádio contata a Terra:

- Spok! Não restou nada deste planeta aqui! Vamos continuar na direção anterior. Qualquer novidade informaremos.

- Ok! (responde Spok via rádio).

Após ouvir toda a conversa do
stellar com os androides e depois com Spok na Terra, Deus sorri, ainda invisível dentro da nave e desaparece logo depois dali.
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CAPÍTULO XX
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CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXIV
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CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IX
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CAPÍTULO X
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CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO XII
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CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXII
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