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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO II
Outra nave stellar chega até ao planeta devastado onde o Pai de Jesus montara há quase cem anos atrás seu laboratório de clonagem. Os stellaris a bordo conversam mentalmente entre si:

-
Mais um planeta que continha vida inteligente e foi destruído por meteoros (stellar1).

-
Estou escaneando toda a superfície para avaliar tudo por aqui (stellar2).

Na nave o computador posiciona na tela um rastro digital sobre uma região escaneada. Uma luz e um som informam a descoberta de algo, resultante do escaneamento. O computador detectou algo diferente naquele local!

-
Vamos enviar os androides para avaliar de perto essa região (stellar1).

Em terra o androide Mário e a cientista androide aparecem sobre a superfície do planeta e iniciam a avaliação do solo que fora demarcado pelo escaneamento. A cientista comenta o que vê aos
stellaris que ficaram na nave em órbita. A voz dos androides é transmitida como se fosse um sistema de rádio e seus olhos funcionam como câmeras de vídeo 3D (iguais aos cinemas 3D).

- Parece que houve alguma atividade neste local bem depois da destruição do planeta (comenta a cientista androide).

Ela abaixa-se e observa de perto o solo:

- Note que o chão contém rastros e alguns entulhos foram revirados. Nestes locais as plantas não crescem!

Ela coloca um dos dedos da mão direita enterrando-o no solo e comenta:

- Minha análise diz que a última vez que alguém passou por aqui tem quase cem anos! Os componentes químicos neste local foram misturados ao ambiente, mas existem composições que não constam de minha base de dados! O que poderia ter feito tal coisa aqui?

Ali perto Mário descobre um prédio ainda de pé e entra nele com cuidado enquanto, via Messenger mental, comenta com a cientista o que está descobrindo:

-
O rastro tem sua origem na entrada deste prédio que sobreviveu à destruição do planeta. Vou pesquisar mais aqui dentro. Fonte: Mário 46.

Todas as construções que restaram são em forma de semi-esferas. A cientista comenta o assunto com Mário e expõe sobre suas conjecturas:

-
Mário! Notou o tipo da construção dos prédios, inclusive esse que você entrou? Elas lembram uma grande joaninha! Fonte: Cientista 48.

Mário ergue uma sobrancelha e pergunta:

-
Joaninha!?!?! Fonte: Mário 46.

Ela faz uma careta, achando um absurdo ele não entender a informação. Então ela envia uma foto do inseto para ele através de seu e-mail mental. Ao receber a imagem Mário questiona-a novamente:

-
Tá! Uma Joaninha! E daí? Por que a comparação? Fonte: Mário 46.

-
É provável que este planeta tenha muitos ventos fortes e este formato de prédio diminui os estragos causados na estrutura externa! Fonte: Cientista 48.

Ela anda para o interior de um dos prédios destruídos e faz uma análise da fundação com raio-X e confirma:

-
Confirmado, Mário! Quando se faz uma estrutura como essa, a fundação tem que ser reforçada em forma de raízes de árvores para evitar que num vento forte todo o prédio saia voando. Fonte: Cientista 48.

-
Tá! Mas e daí? Por que estamos falando sobre este assunto? (estranha o androide Mário). Fonte: Mário 46.

-
Se existem ventos fortes nesse local, os sinais desses rastros já deveriam ter desaparecido há muito tempo atrás! Afinal estamos falando de quase cem anos! As marcas parecem permanentes! Fonte: Cientista 48.

-
Entendo o que quer dizer! Esse rastro parece coisa dos Deuses, não é? (desconfia Mário). Fonte: Mário 46.

-
É o que acho! (confirma a cientista). Fonte: Cientista 48.

No interior do prédio Mário aciona seu sistema de raio-X e sensores de detecção de organismos vivos.

-
Não estou detectando nenhuma vida por aqui! Fonte: Mário 46.

Lá fora a cientista descobre que existem algumas cavernas subterrâneas também com seu sistema de raio-X.

-
Pessoal! Encontrei cavernas artificiais no subsolo. Estou indo até lá para avaliar. Fonte: Cientista 48.

Ela aciona o poder de seu cinto e desaparece da superfície. Mário continua entrando nas salas do prédio e encontra o laboratório de clonagem do Pai de Jesus.

-
Ei, pessoal? Encontrei alguma coisa! Parece ser um laboratório! (comenta Mário). Fonte: Mário 46.

Da nave em órbita os
stellaris avaliam as imagens de vídeo gravadas, dão zoom em alguns pontos e um deles dá a sua opinião:

- Isto parece ser um laboratório de clonagem! (
stellar1).

Os androides têm no interior de seus ouvidos um sistema de recepção de som e ouvem o que os dois pequeninos comentam na nave em órbita.

- Como você pode ter certeza disso? (indaga Mário).

-
Os cérebros dos androides foram clonados com recursos muito similares a estes que você encontrou (stellar2).

-
Mas a questão é: clonagem do quê? E mais: quem está fazendo isso? (comenta o stellar2).

-
Faça uma análise de DNA e compararemos com o que temos em nosso banco de dados! (requisita o stellar1 ao androide).

No laboratório o soldado encosta o dedo mindinho da mão esquerda no fundo de um recipiente vazio por cinco segundos e o retira logo depois. Na nave em órbita os
stellaris recebem a informação de Mário e comparam os resultados contra seu banco de dados. No subterrâneo a cientista descobre um fio de cabelo avermelhado. Ela encosta seu dedo mindinho na superfície do fio que está sobre uma mesa e requisita aos stellaris:

- Analisem esta amostra de fio de cabelo também, por favor!

Mário continua andando pelo local e encontra mais alguma coisa. Ele dobra ligeiramente sua coluna e olha bem de perto:

- Encontrei uma massa seca e ligeiramente azulada dentro de outro recipiente! Mas estou pensando seriamente em não colocar meu dedinho nela! É muito esquisita!

- Acho que vou ter que abrir seu peito e analisar a programação de seu corpo! (comenta o
stellar1). Deve ter alguma coisa errada com você!

A cientista, ouvindo a conversa da nave com o Mário, sorri e fala com o soldado:

-
Pare de brincadeiras, Mário! Analisa logo esse negócio! Fonte: Cientista 48.

A contragosto, o soldado pega o recipiente e nota que a massa azulada se mexeu. Imediatamente ele, que já estava fazendo careta para colocar lentamente a mão em seu interior, interrompe o processo e comenta:

-
Vocês viram isto? O conteúdo se mexeu! Está vivo!

- Traga esta amostra para cá! (requisita o
stellar2). Vamos analisar aqui na nave!

- Concordo! (declara aliviado o soldado que aciona o poder de seu anel e retorna à nave
stellar).

O
stellar1 agora dá o resultado dos testes de DNA:

- Não encontramos nenhum ser vivo, do universo conhecido por nós, que utilizasse este DNA. O único que tem em seu sangue algo similar é Jesus! O fio de cabelo é de um clone do Pai de Jesus!

- Então... está dizendo que o Pai de Jesus fez experiências de clonagem com Ele mesmo? (questiona a cientista androide via rádio).

Enquanto conversa via rádio ela encontra um uniforme alienígena jogado ao lado e percebe vários fios de cabelo avermelhados. Ela coloca o dedo mindinho sobre a nova amostra genética. Na nave o recipiente de vidro trazido por Mário também está sendo analisado.

- O computador informa que a amostra da massa gelatinosa tem uma composição muito específica (informa o
stellar2). Ele foi produzido para ir diretamente ao cérebro do hospedeiro. Porém, nas simulações do computador não ocasionou nenhum distúrbio aparente! Nem nos stellaris, nem nos humanos...!

- Acabo de receber uma simulação do vírus se atuasse no cérebro de Jesus! (declara preocupado o stellar1). Ele poderá perder todos os seus poderes, inclusive a capacidade de vida eterna!

- Então... o Pai de Jesus está criando um clone dele mesmo, totalmente sem poderes? Por quê...? Para quê...? (indaga mais uma vez a cientista).

- Vamos sair daqui! (requisita Mário). Ele não precisa saber que conhecemos seus planos! Seja lá quais forem!

A nave se afasta rapidamente do planeta e desaparece no espaço vazio.

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CAPÍTULO III
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO XV
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