VOLTAR À PÁG.
DA COLEÇÃO

HOME
PREFÁCIO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO II
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XL
São Paulo. 2059. Numa noite fria, sob uma garoa fina, a cientista sai da empresa onde trabalha e anda na escuridão até seu carro estacionando na rua ao lado. Um grupo de quatro arruaceiros, tatuados e usando palavras de baixo calão, aproximam-se rapidamente da solitária mulher e cercam-na. Bem vestida e com andar confiante ela grita para eles se afastarem.

Mas os jovens são audazes, beliscam suas pernas e cutucam seu corpo trêmulo de medo. Ela gira a bolsa na intenção de acertá-los. Os jovens pulam para trás e ao seu redor enquanto a mulher, agora não tão confiante, anda apressada e balbuciante sobre o salto alto. Ela deseja chegar o mais rápido possível até seu carro, estacionado logo à frente.

Mário, o
androidis, aparece no local, usando sua já consagrada máscara, capuz e capa. Ele se posicionou atrás de um dos jovens, que se afastava da cientista por causa dos movimentos rápidos de sua bolsa. Ele não percebe a presença do soldado divino e tropeça em seu pé, caindo no chão de costas. O negro poderoso aproxima-se do segundo jovem e acerta um soco forte na cara dele. A moça, percebendo que agora tem ajuda e que o arruaceiro que estava mais próximo dela se distraiu com as ações do soldado, gira sua bolsa e acerta-o diretamente no rosto. Ele cai imediatamente de costas ao chão.

O quarto baderneiro salta sobre o Mário que se abaixa e ainda dá um soco no estômago do infeliz durante o movimento. Ele cai ao chão quase sem conseguir respirar. O primeiro jovem que tropeçara no soldado e caira, pega agora uma barra de ferro, que estava jogada no chão, e vem por trás para bater nas costas do
androidis. Antes de ser atingido Mário agarra a barra com a mão esquerda, que estava abaixada, sem precisar olhar para trás.

Neste momento outro jovem desfere um golpe, com um soco inglês, no rosto do divino. Mário usa sua outra mão e com a palma aberta impede tal impacto. Ele agora puxa a barra de ferro, junto com o rapaz que ainda a segurava e estava tentando arrancá-la das mãos do poderoso
androidis. Ambos os agressores são arremessados ao chão com fortes dores pelo impacto sofrido em seus corpos contra a barra de ferro entre eles. A moça aproveita para correr até seu carro.

-
Espere, moça! Não vá embora! (Mário anda rápido atrás dela).

Neste momento os outros dois partem para o ataque, um com canivete e outro com um soco-inglês. Quando os dois pulam sobre o soldado com suas armas na posição de ataque, Mário, de costas para eles abre a palma de suas duas mãos voltadas para trás e ambos os delinquentes são arremessados longe dali sem que conseguissem acertá-lo. A cientista não chega ao veículo. Ela vê um estranho enorme usando um chapéu antigo!

O Shiva está todo de preto e com os dois braços de cima abertos. Pronto para uma briga. Os outros quatro braços estão escondidos sob seu paletó negro. A moça, que andava rapidamente para o veículo agora desiste de continuar. A imagem de Talwaq é assustadora. O soldado a alcança e coloca a mão em seu ombro. O Shiva se aproxima e faz o mesmo. Os três desaparecem do local e reaparecem na dimensão de Jesus. Ela olha ao redor e não entende como chegou a um local cheio de árvores, bem no meio da noite numa floresta!

- O que está acontecendo? Como viemos parar aqui? (ela olha ao redor tentando compreender a situação).
- Está será sua casa agora! (responde o soldado).
- Do que está falando? (a moça volta-se para ele achando um absurdo tal comentário).

Agora aproxima-se Jesus junto ao trio e questiona:

- O que está acontecendo?

A moça se assusta com a nova presença no meio da noite em meio à floresta e gira a bolsa para acertar o rosto do Senhor! Rapidamente Mário segura a ameaçadora "arma" e impede que Jesus seja atingido!

- Calma! Ele é do bem! Vocês poderão conversar muito daqui para frente!
- O quê? (exclama ela indignada com a situação).
- Você voltou? Por que está trazendo ela para cá? (questiona o filho de Deus ao soldado).
- É! Por quê? (indaga furiosa a mulher ao soldado).
- Estou fazendo o serviço de Seu Pai! (declara Mário).
- Do que está falando? (indaga Jesus).
- Ele não trará as pessoas boas da humanidade para junto do Senhor! (informa o soldado).
- Por quê? Aconteceu alguma coisa com Ele? (se espanta Jesus).
- Seu Pai mudou de planos! Ele resolveu transformar a humanidade inteira em outra coisa!
- Como assim... transformar a humanidade em outra coisa? Do que vocês estão falando afinal? Aliás, quem são vocês (questiona a cientista olhando de forma esquisita para o Shiva que nada comenta).
- Mas isso não foi o combinado! (comenta, preocupado, Jesus ao
androidis).
- Eu sei! Mas quem pode mudar a opinião de um Deus afinal? (comenta Mário com Jesus).
- Agora Mário olha para a cientista e declara a ela:
- Quanto às suas questões converse com Jesus! (o soldado divino aponta com o queixo para Cristo e desaparece logo depois deixando o Shiva ali).
- Jesus? O que está acontecendo aqui? Onde é que eu vim parar?
- Calma, minha filha! Eu lhe explicarei tudo...! Mas quem são vocês? (indaga Jesus à cientista e ao Shiva).
- Como é que pode eu ser raptada por esta gangue que vem me perguntar quem sou eu!? (declara indignada a mulher). Vocês raptam qualquer um e depois perguntam quem é?
- Eu sou Talwaq! Deus me mandou ajudá-lo para que eu conheça melhor os humanos!
- Meu Pai pediu para ajudá-lo? (indaga Jesus estranhando a afirmação).
- Deus é Seu Pai? (questiona a cientista).
- Sim! (responde Jesus voltando-se novamente para o Shiva). Não entendo porque Meu Pai pediria a ajuda de alguém! Ele não é de fazer isso!

- Já! Já ele retornará então o Senhor pergunte a ele! (comenta o Shiva).
- Mas... este que esteve aqui... não é Meu Pai! (afirma o Senhor já ficando confuso com a situação).

- Espere um pouquinho aí! Vamos devagar! (comenta a cientista já muito nervosa). Não estou entendendo nada! Dá para começar do início? Quem são vocês afinal? Que tanto falam de Deus? Vocês são de alguma seita macabra? Ou o quê?

Os três se entreolham sem entender muito bem o que está acontecendo.

- Vamos contar cada uma de nossas histórias com bastante calma, está bem? (declara Jesus tentando organizar a bagunça!). Talvez assim possamos nos entender melhor!

CAPÍTULO V
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XLVI
CAPÍTULO XLVII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XLVIII
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XLIX
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO L
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO LI
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO LII
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO LIII
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO LIV
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO LV
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO LVI
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO LVII
CAPÍTULO LVIII
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO LIX
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO LX
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO LXI
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO LXII
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO LXIII
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO LXIV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO LXV
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO LXVI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO LXVII
CAPÍTULO LXVIII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO LXIX
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO LXX
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO LXXI
CAPÍTULO XXXIII
COMENTE AQUI
ESTE LIVRO

CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XXXVI
OOOOOOOOOOO
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O

Capítulo Anterior
Próximo Capítulo
OOOOOOOOOOO