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PREFÁCIO
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CAPÍTULO XL
Nazaré! 22 dC. Vários meses se passaram. Jesus, usando o falso nome de José de Belém, e dois soldados romanos visitaram cada uma das cidades e aldeias da Judeia. Eles perguntaram por Jesus e ninguém sabia de nada. O filho de Deus sempre que pôde tocava no ombro das pessoas com quem conversava e conseguia curar-lhes, disfarçadamente, alguns de seus males.

Mas agora eles chegaram a Nazaré! Com a cabeça coberta pelo capuz branco o filho de Deus caminha entre as pessoas do lugar quando vê ao longe três soldados romanos indo em direção à casa de sua mãe terrena! Cristo acelera o passo para chegar até lá! Ele ainda vê os três soldados invadindo a antiga casa da família que o criou! Ao chegar lá sua mãe fora agarrada pelo braço por um dos soldados e José, seu pai de criação, também fora seguro por outro romano. A situação está tensa enquanto o terceiro romano bloqueou a entrada para ninguém entrar.

- O que está acontecendo aqui? (questiona Jesus com o rosto coberto para não ser reconhecido pela mãe).
- Isto é um interrogatório romano! Não pode entrar agora!
- O que estão procurando aqui?
- Não se intrometa, Essênio! São assuntos governamentais.
- Eu sou enviado do prefeito Valério Grato para esta região! Estou em busca de um tal de Jesus!
- Também estamos em busca Dele! Descobrimos que esta é a mãe do perseguido! Achamos que ela o está escondendo!

- Sai daqui, soldado! Não é assim que se trata uma mãe! Principalmente uma mulher tão importante! Queres que o tal de Jesus comece uma cruzada santa contra o império romano? Se Ele reunir um exército de seguidores transformará as terras dominadas por vocês em um inferno! E se Ele for mesmo filho de Deus? Não temes o ódio do céu sobre ti e tua família?

Enquanto Cristo disfarçado monologa, a mãe reconhece a voz divina de seu filho! Mas nada declara para evitar problemas!

- Deixem-me a sós com esta família!

Os três soldados acreditaram que aquele homem de branco falava a verdade, mesmo porque os dois soldados que o acompanhavam confirmaram com a cabeça a versão do Senhor de branco! Ele realmente é enviado do prefeito! Agora Jesus fica sozinho com a família! Os cinco soldados encostam a frágil porta! Jesus pede silêncio a todos para o que fará a seguir. A família entende que existe um perigo iminente ali e se calam, aguardando o que acontecerá! Jesus retira seu capuz e expõe seu rosto. Ele sorri para todos, padrasto, mãe e irmãos! A família sorri em retorno, mas de forma contida. O filho de Deus inicia seu próprio interrogatório:

- Desculpe-me a maneira como os soldados os trataram! Eles só conhecem este modo de agir! Gostaria de saber o paradeiro do filho de vocês! O tal de Jesus! Sabem dele?

- Não! Ele foi para o deserto, ficou alguns anos longe e depois retornou aqui! Mas nunca mais soubemos dele... até hoje! (comenta Maria, sua mãe, com leve sorriso no rosto).

- O que quer com Ele? (questiona José).
- O prefeito me incumbiu de conversar com Ele e pedir que gentilmente abandone as terras romanas conquistadas. Se Ele atender não será punido!

- Mas o que foi que Jesus fez? (indaga a mãe, preocupada).
- Ele está promovendo o amor e o respeito ao próximo! Algo inadmissível para conquistadores insensíveis! (declara o Senhor).

- Este é o motivo de tanta preocupação? (ironiza Maria). Um homem desarmado que usa as palavras para consolar os mais necessitados diante do mundo bárbaro que se instalou em nossas terras?

- Sim! Este é o principal motivo das preocupações do prefeito da Judeia. Sabes onde Ele se encontra?

- Não, Senhor! Mas se for para o bem dele... acredite... quando eu o vir... serei a primeira a pedir que saia daqui..., o mais breve possível...! E nunca mais volte...! É tudo o que uma mãe pode desejar a um filho: seu próprio bem-estar!

- Muito bem, então! Farei um pedido formal para que o império romano não a perturbe mais! Se souber de algo, informe algum Essênio! Eles transmitirão a informação ao prefeito. Obrigado! Cuidem-se bem!

- Obrigado, Senhor! (declara o padrasto, José).

Jesus agradece com a cabeça! Coloca o capuz branco novamente e sai da residência. Agora Ele encontra apenas os dois soldados que o acompanham a todos os locais!

- Onde estão os outros três romanos?
- Foram embora! Estão muito frustrados porque não encontraram o tal Jesus até hoje! E como o Senhor foi enviado para cá, ficaram chateados, porque isso significa que não cumpriram a missão deles!

- E qual era essa missão?
- Matar Jesus!

O jovem filho de Deus incomodou-se com a informação porque Ele não poderá manter a mentira por muito tempo!

- E agora, Senhor? Onde vamos procurá-lo.
- Boa pergunta, soldado! Boa pergunta! (responde o jovem filho de Deus sem saber o que mais fazer).

Inesperadamente o tempo para em Nazaré. Jesus percebe que nada está se mexendo no local! Nenhum animal, pessoa ou planta! Tudo realmente parou! Nem o vento está soprando! Os dois soldados também estão estáticos. Ao seu lado aparecem três pessoas vestindo roupas típicas da região! Os três estão de marrom claro! Um deles é o calvo representante do povo das pirâmides! Os outros dois são do mesmo povo. Cristo percebe que estes três não estão congelados.

- Quem são vocês? Sabem o que está acontecendo aqui?
- Sim, Senhor! Somos os três magos que o visitou quando de sua primeira ressurreição, ainda no colo de sua mãe!
- Vocês!?

- Sim! Paramos o tempo para libertá-lo do problema em que se encontra! (o homem calvo comenta isso aproximando-se de Jesus e olhando de frente para os dois soldados romanos que sempre o seguem de perto).

- Sim! Eles realmente estavam começando a me incomodar! Mas como conseguem parar o tempo?
- Isso é um segredo! Não podemos contar-lhe! Se contássemos teríamos que matá-lo. Mas... o Senhor ressuscita, então...

O filho de Deus sorri para a piada inesperada do calvo e estranho homem!

- O que farão com eles? (Jesus aponta com o queixo para os dois soldados romanos).
- Vamos levá-los de volta a Jerusalém. Jogaremos os dois dentro do lago do palácio! Eles não entenderão como isso aconteceu!

Jesus sorri para os três e comenta:

- Bom! Pelo menos não precisarei fazer as asas deles crescerem novamente!

Os três representantes do povo das pirâmides sorriem para a piada divina, porque sabem de seus atos ajudando os patos e o cisne que vivia lá!

- E quanto aos outros três soldados romanos que me procuram?
- Já os levamos de volta!
- Também estão no lago!
- Como patinhos na lagoa! (responde o representante do povo das pirâmides).

Jesus e os três representantes do povo das pirâmides agora dão risada uns para os outros. Um ar de descontração se instalou entre eles.

- Por que estão me ajudando, afinal? (indaga Jesus).
- O Senhor tem um carma em sua vida! É filho de um Deus que se confunde com o próprio significado de demônio. Vive numa época em que os conceitos que prega não são bem entendidos e tampouco aceitos pelas autoridades, além disso, vive sendo perseguido por amigos e inimigos!

- Minha vida tem sido muito agitada e inesperada!
- E agora? Sabe o que irá fazer no futuro próximo? (indaga o calvo homem).
- Não me restaram muitas opções agora! Continuarei fazendo o que sei fazer! Estou em busca de ajudar os homens e mulheres a viverem melhor!

- Nós sabemos! Tenha cuidado, jovem Jesus! O futuro não lhe será favorável! Muitos perigos rondam sua existência! Terá encontros que não gostará! Alguns deles poderão ser fatais para sua existência!

- Não temam, meus amigos! Sabem que não posso morrer em definitivo!
- Mas sabe o que acontecerá se morrer mais uma vez, não sabe?
- Sim! Meu Pai me levará embora daqui para um lugar distante!
- Tenha fé em si mesmo, jovem Jesus! O mundo precisa muito de seus conselhos! Boa sorte!
- Obrigado, meus amigos!

Os três "magos" desaparecem dali e também os dois soldados romanos. Agora tudo continua se movendo naturalmente como antes! As pessoas começam a andar novamente no local, um cachorro late ao longe, camelos e galinhas fazem barulhos e Jesus sorri! O pequeno vira-lata que Jesus havia deixado em Nazaré, quando partiu para Jerusalém, agora se aproxima feliz do filho de Deus.

- Olá, meu amigo! Estou de volta! Sentiu minha falta? (o cãozinho late em resposta à pergunta divina, enquanto Jesus começa a caminhar de volta para a casa da mãe). Eu também senti a sua! Vamos voltar para a minha casa? Estou com fome e você? (o cão late novamente). Eu sei! A comida aqui é ótima! (o cãozinho late alegre novamente). E o cavalo e o burro? (um novo latido do pequeno amigo). Humanos os roubaram? Esses humanos são terríveis não é mesmo?

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CAPÍTULO XLIII
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