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CAPÍTULO XL
A Anjo ataca um meteoro do tamanho de uma casa! Usando sua poderosa espada em alta velocidade ela rapidamente fatia a rocha em pequenos pedaços. Mário usando capuz e máscara também no espaço acaba de destruir outro meteoro com um forte soco! Eles conversam mentalmente.

-
Muito bem, Mário! Esta foi a última! Vamos destruir os outros meteoros? (comenta a Anjo).
-
Não, Anjo! Temos que deixar a história continuar daqui em diante. (comenta Mário).
-
Mas podemos ajudar a destruí-los! (comenta Talwaq).
-
Não! Os humanos terão que agir em equipe e fazer o que for preciso para evitar os impactos! (declara Mário).
-
Mas você disse que não quer que nenhum destes meteoros caia na Terra! (estranha a Anjo).
-
Eu sei disso! Mas temos também que deixar que a história siga seu rumo correto! Estaremos aqui, caso algo saia errado! (decreta Mário).

Todos eles se dirigem agora para a Lua Terrestre para observar dali as atuações dos astronautas terrestres que em poucas horas estarão chegando. O
androidis Mário comenta com sua equipe.

-
Pessoal! Preciso conversar com alguém e já volto!
-
O que faremos se o plano sair errado... afinal, nem sabemos o que deveria acontecer! O que será o certo! (declara a Anjo).
- Calma! (declara o
androidis). Está tudo sob controle! Eu já volto! Fiquem tranquilos! Curtam a paisagem! Em breve haverá muita explosão e agitação! Sintam-se assistindo um filme! Relaxem nas poltronas, pessoal!

Mário desaparece dali! Um Shiva olha para o outro sem entender o que significa poltrona, filme, agitação! Eles olham para seu líder Talwaq, acreditando que ele possa traduzir tais estranhas palavras. Mas Talwaq, também sem entender, retorna seu olhar para a Anjo azulada de três metros de altura. Ela levanta os ombros sem entender também o que está acontecendo. O androidis reaparece na dimensão dos
stellaris já dentro da nave de Spok que está pronta para partir. O pequenino está na parte frontal da nave e Mário aparece atrás dele.

- O que está fazendo aqui,
androidis? (comenta Spok sem parar de digitar comandos nos botões de seu painel. Ele se mantém sem olhar para trás onde Mário aparecera).

- Acho incrível isso que você consegue fazer! Como pode saber que estou aqui sem olhar para mim? Nem fiz barulho!
- Temos alguns truques evolucionários!
- Pois é! É sobre isso mesmo que quero falar!
- Está interessado em nos observar agora? Achei que nos conhecia do futuro!!
- Não! Eu os conheço muito bem! Principalmente você, meu amigo!
- Muito bem! Qual é o problema, afinal!

- Você me enviou ao passado para corrigir distorções na história! Acreditou que eu pudesse realizar tal missão! E o Spok do futuro espera que eu faça exatamente isso! Mas o que precisarei fazer irá desagradar você, o Spok do presente! Estou confuso! Se eu fizer o que tenho que fazer, o Spok do futuro me cumprimentará. Mas você, Spok do presente, me odiará para sempre! Eu nunca mais poderei voltar ao futuro, senão Deus irá sabotar a cultura humana! Portanto, devo agora a você satisfações de meus atos!

O pequenino para de digitar os diversos botões no painel de sua nave e volta-se para o
androidis!

- As decisões que temos que tomar em nossas vidas sempre são difíceis! Você terá que decidir o que pretende para o futuro! Corrigir uma mudança temporal... ou me agradar no presente!
- Entendo seu ponto de vista! Agradeço o apoio que me dá sem mesmo saber o que preciso fazer! Sua confiança me anima a continuar em meu caminho! Mas ainda assim estou preocupado! Terei que matar centenas e centenas de pessoas, destruir um país inteiro, derrubar a economia mundial, destruir a raça humana e torcer para que Jesus consiga salvar a maioria das pessoas que prejudiquei!

- É tão ruim assim o que tem que fazer?
- Parece ruim enquanto eu falo! Mas será pior depois de feito! E será ainda mais terrível se eu não o fizer!
- Não queria estar em seu lugar! (comenta Spok enquanto vira-se novamente de costas para Mário).
- Spok! Preciso de um bom conselho! Não de um "boa sorte"!
- Sinto muito,
androidis! Esta decisão terá que ser apenas sua! Você tem uma missão para a qual aceitou! É o único que sabe de todos os detalhes! Terá que fazê-la ou não! Terá que definir se quer perder o sono por executá-la ou perder o sono porque não a executou!

- Eu não preciso dormir! Preciso apenas de alguns momentos diários de descanso!
- Bem! Então, se não perderá o sono por isso! Qual o problema, afinal!
- Você optaria por matar centenas e centenas de pessoas?
- Como eu disse antes: a decisão tem que ser apenas sua! Só você sabe das conseqüências das duas opções de que dispõe neste momento!

Spok continua programando e checando os sistemas! Desapontado, Mário faz a última pergunta ao pequeno amigo!

- Independente do que eu fizer... você me apoiará?
- Não escreverei meu nome em uma folha em branco para você! Você é um Deus! Assuma as consequências de seus atos! Tenha atitudes condizentes ao cargo que ocupa...! Agora preciso partir para a outra dimensão...! Vou ajudar os humanos a se salvarem! Espero que pelo menos não me atrapalhe!

Mário continua no local, olhando desconsolado para Spok. Porque ele sabe que apesar dos enormes esforços dos humanos e também de Spok para salvar a Terra, ele, o androidis enviado do futuro, terá que destruir a Alemanha para que a história continue como antes. Agora a nave stellar desaparece dali, reaparecendo no espaço terrestre da humanidade.

- Bem! Meu amigo! (comenta Mário). Agora preciso ir! Boa sorte com seu plano mirabolante! Espero que dê certo!

Spok continua de costas para o androidis!

-
Androidis!
- Sim, Spok!
- Não precisa tentar me enganar, procurando me fazer crer que o que pretendo fazer poderá não funcionar! Eu sei a verdade!
- Como pode saber, se não lhe contei!
- Você contou! Contou que seremos muito amigos num futuro distante. Portanto, eu não morrerei hoje!

O
androidis sorri levemente, concorda com a cabeça e retira seu capuz e máscara. Logo depois desaparece dali, reaparecendo na Terra perto de um carrinho de pipoca! Mário pega um saco grande de pipocas do carrinho e o vendedor comenta:

- São cinco reais!

Mário olha para ele sem saber como irá pagar! Mas rapidamente responde:

- Meu amigo! O mundo está prestes a acabar! Está todo mundo preocupado com isso! Aposto que não vendeu nada hoje!
- Não vendi mesmo!
- Então! Agora é hora das boas ações! Este será o fim da humanidade! Qual será a ação boa que fará neste momento?

O pipoqueiro pensa um pouco e responde ao
androidis:

- Vou procurar uma creche e dar pipocas para elas.
- É uma boa ideia! Eu estava justamente querendo levar algo para uma creche!
- É mesmo?
- Sim!
- Então o senhor irá comprar todas as pipocas que eu tenho?
- Não! Eu espero que faça a sua parte com as crianças também!
- O que quer que eu faça?
- Doe todas as suas pipocas!
- Mas este é meu ganha-pão!
-
Fim dos tempos! Lembra-se? Hoje é dia de doar!
- Tem razão, senhor! Acha que entrarei no reino dos céus se fizer isso?
- Bom... posso falar com minha anjo particular para ver se podem quebrar um galho para você!
- Você é engraçado, senhor! Gostei de você! Por favor, aceite de bom grado dois grandes pacotes de pipoca.
- Dois? Eu esperava pelo menos oito!
- Isso é muito! Quero ir ao reino dos céus, mas não preciso me destruir financeiramente!
- Tá legal! Quatro então!
- Três!
- É...! As criancinhas ficarão tristes com tamanha avareza...! Mas... o que se há de fazer, não é?
- Tá bom! Tá bom! Leva quatro e não reclama mais!
- Que bom, senhor!

O homem completa os sacos com pipocas e os entrega ao
androidis. Quando o vendedor vira-se para o outro lado e olha para o céu, para a chuva de pequenos meteoros que começam a se estilhaçar na atmosfera, Mário aproveita o momento e desaparece dali. O pipoqueiro comenta o que viu:

- Como algo tão lindo poderá nos destruir em breve! Não acha, amigo! (ele retorna o olhar de volta para o Mário e nada encontra).

O homem se benze assustado com o desaparecimento do estranho homem e continua olhando em volta para tentar localizar o negro, que reaparece na Lua terrestre.

-
E aí, pessoal! Já começou o espetáculo? Eu trouxe pipoca para vocês!
- E o que é pipoca?!
(questiona a Anjo).
-
Depois que provar uma nunca mais irá deixar de comer!

A Anjo pega um dos sacos, enquanto Mário oferece os outros três pacotes aos Shivas. Todos pegam uma pipoca e olham para ela fazendo careta. Um a um eles colocam tal alimento na boca e começam a mastigar e saborear, ainda fazendo careta. Mário observa ao longe a figura de alguém de negro flutuando no espaço. O
androidis coloca seu capuz e máscara e desaparece dali, reaparecendo junto de Deus, o de olhos vermelhos e, portanto o do presente. Mário aparece diante dele e ambos estão neste momento flutuando no espaço bem próximo da Terra.

-
O que está fazendo aqui? (questiona Mário a Deus).

O Pai de Jesus olha o
androidis de cima a baixo e estranha a roupa esquisita e meio gay dele.

-
Por que está usando esta fantasia? (indaga Deus).
-
É uma longa história! Não tenho tempo para lhe contar agora! O que está fazendo aqui?
- Apenas checando se meu plano está funcionando!
- Não perca seu tempo! Seu plano irá falhar!
- É mesmo?
- Sim! Eu o impedirei!
- Se está tão confiante... por que ainda não destruiu a minha quarta onda de meteoros?


Mário faz uma careta feia para a informação.

-
Que quarta onda? Não existe uma quarta onde de meteoros...!

Deus sorri para ele esperando para ver o que o enviado do futuro fará agora. Na Lua a Anjo e os seis Shivas já se sentaram no solo lunar e comem animadamente as pipocas, enquanto observam a luta das naves terrestres contra os meteoros! Telepaticamente Mário informa a todos!

- Atenção, pessoal! Existe uma nova onda de meteoros se aproximando da Terra. Localizem-na e destruam!
- Mário! (comenta também telepaticamente a Anjo). Atrás de você uma pequena nave stellar está no meio de dois asteróides que vão de encontro ao planeta. Ajude-o!
- Não, Anjo! A história tem que acontecer desta forma! Destrua a quarta onda agora!

Mas Deus também compartilha as mensagens e declara:

-
Seus Shivas e sua Anjo não poderão impedir o destino que reservei para a humanidade! Nada poderão fazer!
- Sabe do envolvimento de todos eles?


-
Eu sei de tudo! Eu sou Deus e tenho o conhecimento de todo o universo! Vocês acabaram de chegar por aqui e não sabem de nada! Um Deus pode planejar com perfeição todos os passos do que irá fazer. Você não tem como Me impedir! Eu previ tudo o que fará em breve!

-
Então terei que te surpreender!
- Duvido muito!


Enquanto conversam um pequeno meteoro vai em direção a Deus que o agarra. O objeto é do tamanho de uma enorme bola de brincar na praia! Mário observa as ações do Pai de Jesus, sem imaginar o que acontecerá em breve.

-
Quando pretende enviar o seu recipiente com o vírus stellar? (questiona Deus ao Mário).
- Como sabe do recipiente?

Deus sorri e ergue ligeiramente as sobrancelhas!

-
Eu sou Deus e você apenas quer ser um!

Enquanto conversa a rocha nas mãos de Deus começa a se cristalizar e a estrutura externa transforma-se em outro material mais escuro! Mário percebe a mudança e questiona:

-
O que está fazendo? Você mudou as propriedades da casca externa deste meteoro! Por quê? Não sabia que tinha tal poder!
- Você não sabe nada sobre um Deus!

Ao lado deles um meteoro do tamanho de um ônibus vai em direção à Terra. Mário imediatamente abre suas mãos e usa seu poder de levitação, empurrando a rocha para longe da rota de colisão com o planeta.

-
E então! Quando irá atirar seu recipiente contra o planeta? (questiona Deus).
-
Não tenho que lhe dizer isso!
- Eu só preciso esperar! Porque você tem a necessidade de fazer isso no momento exato em que aconteceu na história! E deve ser a qualquer momento.


-
Não faça isso! Você pode manter o curso da história e mudar apenas as Suas atitudes no futuro! Não precisa destruir a evolução da raça humana! Poderemos ser todos parceiros!

-
Não faço parcerias com minhas culturas! Elas existem com o único propósito de satisfazer algumas necessidades dos deuses!
-
Você está precisando de um psicólogo! Talvez assim possa melhorar suas atitudes sociais!

Deus sorri novamente para o androidis e questiona novamente.

-
Seu tempo está acabando! Mas Eu posso fazer o que quiser e quando quiser, afinal..., a história ainda não aconteceu para mim!

Mário começa a ficar preocupado com o impasse em que se meteu! Ele está ficando sem tempo! Ao fundo a nave de Spok e os dois meteoros atravessaram o planeta e estão agora subindo para fora da atmosfera. Uma grande explosão acontece na nave de Spok, destruindo também os dois meteoros ao seu lado.

-
Eu o impedirei! Nem que tenhamos que morrer os dois numa luta final! (declara Mário).
-
Seu tempo está acabando, androidis! (declara Deus sorrindo jocosamente para o androidis, enquanto ainda segura seu meteoro nas mãos).

Mário olha ao redor e percebe que o comandante astronauta, da nave terrestre, prepara-se para o ataque final aos últimos dois meteoros que restam no espaço. O androidis não pode esperar mais! Tem que enviar seu recipiente em direção ao planeta. Ele envia uma mensagem urgente para a Anjo.

-
Anjo! Preciso de sua ajuda! Preciso que destrua um dos meteoros! Uma nave terrestre vai se chocar contra ele e o comandante da missão morrerá neste impacto.

-
Não sei se será possível, Mário! Deus enviou uma quantidade enorme de meteoros contra a Terra. Eu estou ajudando os Shivas, mas não sei se poderemos conter todos os objetos.

-
Precisa vir aqui agora ou não poderemos salvar o comandante!

Agora Mário retira o recipiente do interior de sua roupa ligeiramente gay e olha fixo para o objeto metálico em uma de suas mãos. Deus olha para o
androidis e começa a sorrir novamente. Sem opções o negro herói arremessa com força o tal recipiente em direção à Alemanha na Europa. Deus aproveita o momento e faz o mesmo com o meteoro de ferro em suas mãos.

-
Por que arremessou aquele meteoro pequeno? Não chegará até a superfície, será destruído na reentrada!
- Por isso Eu alterei a camada superficial! Para poder chegar inteiro e cumprir a minha missão!


Mário olha assustado para ele, enquanto Deus completa a informação.

-
Se tentar impedir meu meteoro eu impedirei o seu recipiente.

Desesperado com a situação Mário envia outra mensagem mental urgente para a Anjo.

-
Preciso de você agora aqui, Anjo! Precisa salvar o comandante! O tempo está acabando!
- Você precisa escolher se salvo o comandante terrestre ou impeço que alguns meteoros cheguem à Terra!
- Salve o comandante! Agora!
- Depois que meu recipiente chegar ao planeta a história seguirá seu rumo e você terá perdido!


-
Não! Meu vírus mudará a história e uma nova raça humana confrontará os stellaris que está para criar! Depois disso começarei novamente e criarei um humano novo, diferente! Você não existirá no futuro! Os deuses aprovarão meu novo humano e Eu estarei livre para continuar mandando em minhas culturas.

-
Estou lhe pedindo! Não faça isso! Podemos nos unir em prol de algo maior e melhor para todos no universo! Não destrua algo bom que poderemos todos fazer juntos!

-
Eu trabalho sozinho! Não preciso da ajuda de minhas cobaias para atingir meus objetivos.

Mário, sem saber o que fazer, decide atacar Deus e uma luta no espaço se inicia! Ele lança chamas contra Deus, mas no espaço não há oxigênio e ela se dissipa antes de atingir o Pai de Jesus! Mário olha desolado para sua mão que não cumpriu o que ele determinou.

-
É, androidis! Tem muito que aprender para reivindicar o título de Deus.

Mário desaparece dali e reaparece logo a seguir, segurando Deus pelo pescoço, apertando-o com força. Ao fundo a Anjo chega em cima da hora e corta ao meio o meteoro antes do impacto da nave do comandante terrestre. Ela empurra com força as duas metades que estão agora separadas e a nave do comandante passa pelo interior, raspando ainda as laterais da estrutura externa na rocha meteórica.

Rapidamente a Anjo fatia as duas metades em pequenas partes, possibilitando assim que os pedaços possam ser pulverizados na reentrada. Do outro lado Mário e Deus estão engalfinhados no espaço. Deus aplica um soco no
androidis, mas sua mão atravessa o corpo sem atingi-lo. O sistema de defesa dele possibilita que apenas as partes atingidas fiquem transparentes apenas localmente. O androidis segura firme o pescoço divino enquanto reclama:

-
Você tem o poder de mudar o universo como quiser! Mas peca ao fazer tudo de forma egoísta! Poderia ser um Deus bom e benevolente, como muitos humanos sempre acreditaram que fosse!

-
Os humanos inventaram um Deus que desejavam, ao invés de enxergarem a realidade como ela é! Eles são uma espécie em extinção agora!
- Eu tenho que impedir isso!
(declara o androidis desesperado).

Mário dá um enorme soco com a outra mão no rosto divino. Deus reage emitindo raios contra o
androidis. Este sente a interferência em seus circuitos metalorgânicos e afrouxa a mão que segurava o pescoço divino. Deus se liberta e aplica outra rajada elétrica no androidis que flutua à deriva no espaço.

-
Você é patético! Deseja ser Deus e falhou! Deseja ser super-herói e falhou! Você não é nada e depois que a nova história seguir seu curso, você desaparecerá para sempre junto com seus amigos do presente e do futuro. Os stellaris serão vencidos na batalha contra meus novos humanos, como aconteceu no passado com os Neandertais! Você perdeu! Você falhou!

Deus se aproxima novamente do
androidis, enquanto as portinholas das batatas das pernas de Mário se abrem. Os dois robozinhos, controlados mentalmente por ele, escalam sigilosamente o corpo do negro à deriva, sem que Deus perceba tal ação! Eles se posicionam junto ao peito do Mário, bem perto do pesco dele.

O soldado está de barriga para baixo em relação aos olhos divinos. Os pequeninos robôs estão escondidos ali aguardando o melhor momento para agir. Deus chega bem perto e agarra o soldado do futuro pelo uniforme! Quando o rosto do
androidis é erguido de frente com o do Pai de Jesus os dois robozinhos saltam e acertam juntos um soco, de suas mãos metálicas, em cada olho vermelho de Deus (depois disso seus olhos ficarão ainda mais vermelhos).

A mãos divinas largam o
androidis que imediatamente abre as palmas de suas mãos, acionando o poder de levitação contra seu oponente! Com força empurra Deus para o espaço profundo, longe do planeta. Deus ainda mantém as mãos sobre seus olhos que devem doer divinamente neste momento! Agora Mário vira as mãos para trás para voar pelo espaço atrás dos dois robozinhos que lhe salvaram a vida.

Ele os alcança e os agarra, encostando-os em seu próprio corpo. Os dois se arrastam pelo uniforme retornando para o interior das batatas das pernas. As portinholas se fecham novamente, enclausurando os pequeninos. Mário deseja ir em direção ao meteoro que Deus enviou para a Terra, mas percebe que os Shivas e a Anjo estão em confronto desesperado contra a enorme quantidade de meteoros que vêm rapidamente em direção ao planeta.

Ele sente que sozinhos não conseguirão terminar o serviço. A nave terrestre e o comandante humano, único a bordo, dirige-se também para auxiliar no confronto. Mário olha para o meteoro enviado pelo Pai de Jesus que acaba de explodir ao norte da África! O mesmo acontece com o recipiente que ele mesmo enviou. O seu acaba de cair no centro da Alemanha!

Do espaço é possível perceber o tamanho das explosões. O
androidis decide que resta apenas eliminar os outros meteoros, antes que toda a humanidade sofra com mais impactos. A ira de Deus foi cumprida! Agora a história foi dramaticamente alterada! Mário e seus colegas continuam em luta frenética no espaço enquanto a história se desenrola no mundo das novas raças humanas. O androidis aparece dentro da nave terrestre do comandante astronauta.

- Olá, comandante!
- Mário? O que está fazendo aqui? Por que não está lá fora combatendo os meteoros?
- Comandante! O senhor não pode continuar nesta batalha senão irá morrer!
- O planeta precisa viver e minha morte pode ajudar que outros milhares sobrevivam! (ele acelera a nave em direção de colisão a um enorme meteoro).
- Não! Não posso permitir que o senhor morra hoje! Eu o levarei para a Terra agora mesmo!
- Enquanto está falando poderia estar destruindo mais um meteoro! Olhe ao seu redor! Tem centenas de meteoros que colidirão com o planeta! A humanidade não escapará disso e você está preocupado apenas comigo!
- É meu modo de trabalhar.
- Seu modo de trabalhar irá condenar a humanidade ao caos e à extinção!
- Infelizmente... eu já fiz isso...!

Mário toca no ombro do comandante e logo depois o impacto da nave terrestre explode mais um meteoro no espaço. A enorme explosão da nave força outros meteoros a desviarem lentamente a sua rota. Portanto alguns destes não colidirão mais com a Terra. O
androidis e o comandante astronauta aparecem numa ilha paradisíaca em algum lugar do oceano.

- Onde estamos? (questiona o comandante). Por que me trouxe para cá?
- Para que a história continue em seu curso normal, a humanidade não poderá saber que o senhor está vivo! Dentro de alguns meses um navio passará por aqui e o senhor e seus dois amigos serão resgatados.

- Que amigos?

Mário aponta para um local atrás do comandante e ele vira-se para ver quem são os dois futuros amigos. Ao longe estão dois homens barbudos que se aproximam do local. O negro fala baixinho no ouvido do comandante:

- Não diga para eles que eu sou o Mário! Para eles eu sou o
androidis divino!

Logo depois ele desaparece dali, quando chegam os dois militares, agora barbudos.

- Olá! Você também tinha que morrer? (questiona o sargento barbudo).
- O quê? Do que está falando?
- Temos muito que conversar! (declara o líder militar). Vamos até a nossa cabana ali no alto do morro! Lá tem água fresca e comida para mais quatro meses.

Os três seguem em direção à "residência oficial" da ilha deserta.

CAPÍTULO V
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XLVI
CAPÍTULO XLVII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XLVIII
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XLIX
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO L
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO LI
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO LII
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO LIII
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO LIV
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO LV
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO LVI
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CAPÍTULO LIX
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO LX
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CAPÍTULO LXI
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO LXII
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO LXIII
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO LXIV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO LXV
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO LXVI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO LXVII
CAPÍTULO LXVIII
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CAPÍTULO LXIX
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CAPÍTULO LXX
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO LXXI
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