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da coleção

INTRODUÇÃO
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
CAPÍTULO XXIX
Capítulo IX
Capítulo X
12 de abril de 2036. 13:30 da tarde. Na universidade Jones e Roger chegam muito curiosos sobre o que está acontecendo com a planta alienígena. Mas ao se aproximar mais do prédio de botânica eles encontram pessoas saindo correndo pela portaria a fora, sujas com muito sangue, apavoradas e gritando muito! Sua colega Jéssica sai desesperada dali.

- O que foi? O que está acontecendo, Jéssica? De quem é este sangue todo? (questiona Jones à colega de trabalho, agarrando-lhe os braços).

A pobre moça está em choque com o rosto coberto de sangue assim como seu avental branco!

- Foi horrível Jones! O pessoal estava fazendo testes com aquela... coisa enorme... e... Preciso sair daqui...! Preciso sair daqui...!

Ela não termina a frase e sai correndo do local, chorando desesperadamente. Jones olha diretamente para Roger com ar de assustada! Agora os dois avançam mais um pouco e abordam mais um jovem pesquisador que também corria para fora do prédio.

- John! John! O que está acontecendo, afinal? Diga-me! (indaga Jones ao rapaz, segurando-lhe os braços sujos de sangue).
- Onde foi que encontrou aquilo, senhorita Jones? (questiona o tal James).
- Depois falamos sobre isso! Diga-me o que está acontecendo no laboratório, John! (repete a moça).
- A tal planta já havia crescido uns dois metros quando nós mostramos a ela uma
Dionaea muscipula. (o jovem para de falar e levanta a cabeça aos céus, para se recuperar do susto e também buscando mais oxigênio, por ter perdido o fôlego de tanto que correra).
- O que é uma
Dionaea? (questiona Roger).
- Planta carnívora com dentes! (responde Jones sem olhar para Roger). Continue John! O que aconteceu depois? (requisita Jones segurando-lhe forte os braços para que ele continue focado na conversa).
- A planta alienígena estendeu um de seus galhos e tocou suavemente na Dionaea! Rapidamente ele assumiu a forma da pequenina planta terrestre e abriu uma boca enorme, cheia de dentes...! Ela engoliu Mirian inteira!
- Não brinque comigo, Jonh! Isso não pode ser verdade! (declara Jones).
- É verdade, senhorita Jones! Foi a coisa mais horrível que já vi em minha vida. Quando a concha se fechou o sangue de Mirian se espalhou para todos os lados! Ouvimos seus ossos se quebrando todos ao mesmo tempo!!!! Foi horrível!!!! Horrível!!!!
- O equipamento de comunicação ainda está ligado à planta? (questiona a botânica).
- Sim! A assassina está em um jarro e o equipamento está fixado a uma de suas raízes (informa Jonh).
- Me ajuda, John! Venha comigo! (pede Jones a ele).
- Não! Não volto mais lá! De jeito nenhum!

Agora ele também se livra das mãos da botânica e corre para longe dali! A loira destemida e Roger sobem as escadas e entram no prédio! Dirigem-se aceleradamente para o laboratório! No caminho muito sangue espalhado pelo chão, pelas paredes e portas. Eles chegam ao local de estudos botânicos. Agora o casal diminui o passo e andam lentamente até a porta de entrada ao ambiente de horror! Ela está entreaberta! Quase podemos ouvir uma música de terror ao fundo! Jones olha para Roger, quase que pedindo a ele para entrar no local antes dela. Ele entende o que a moça quer e comenta:

- Por mais que eu goste de você, Jones..., e por mais curioso que eu esteja... não farei o favor de ir na frente! Afinal o laboratório é seu! E a amostra alienígena também!
- Homens! (comenta ela, revoltada com a atitude dele).

Ela resolve tomar a dianteira e entra lentamente no laboratório. Não há movimento no local! Tudo parece tranquilo, a não ser pelo chão e paredes banhadas de vermelho. Ela entra com muito cuidado e olha para a enorme planta carnívora no centro do laboratório. Já existem algumas flores no topo da planta alienígena! Portanto ela está pronta para se reproduzir! Abaixo três enormes bocas famintas à procura de insetos no ambiente. O jarro onde a planta estava fora destruído pelo tamanho de suas raízes! O ser já se encontra com mais de três metros de altura! Jones entra no local, para a surpresa do terrível alien! As três bocas viram-se rapidamente na direção dela, enquanto a quarta vira-se lentamente com um dos pés de Mirian ainda para fora da concha! O sangue jorrava por entre os "dentes" da planta alienígena, pingando no chão e escorrendo pelo grosso caule! O corpo da pobre moça não pode mais ser visualizado. A concha (a boca do monstro) se fechou completamente sobre ela! Seu suco gástrico está dissolvendo o corpo em seu interior. Jones, horrorizada com a cena, procura se controlar diante de algo tão horrível e também para não assustar o ser vivo violento! Ela inicia uma conversa com o estranho invasor de nosso planeta!

- Olá...! Eu sou Jones...! Por que matou Mirian...?

A planta a princípio não comenta nada, mas resolve falar, logo depois que percebe Roger Green também entrando no local.

- Somos Verdes...! Precisar alimento!

As palavras não saem da "boca" do alienígena, mas sim dos alto-falantes do equipamento que ainda está ligado a ela em sua raiz!

- Incrível...! (exclama Roger). Tem razão nunca imaginaria algo assim em minha vida...! Nem em meus sonhos mais loucos!
- Mas Mirian não era alimento...! (comenta Jones com a planta extraterrestre). Era humana...! Inteligente...! Assim como achávamos que você também era...!
- Não gostar humano! Pouco nutritivo! Gosto ruim!
- Bom! Pelo menos não nos comerá também! (comenta Roger).
- O que você quer em nosso planeta? (questiona a loira botânica).
- Somos verdes...! Planeta não seu...! Vocês destruir planeta...!
- Tá...! Vou... repetir a pergunta...! O que vocês vieram fazer aqui...?
- Somos vida...! Somos verdes...! Estar aqui agora...!
- Não estou entendendo o que quer dizer...! Por que vieram para cá...? Você sabe onde está...?
- Somos verdes...! Estar aqui agora...! Apenas isso...!
- Você sabe onde está...? Ou apenas não quer me dizer...?
- Muitas perguntas...! Somos verdes...! Apenas isso...!
- O que deseja agora...? Como posso te ajudar...?
- Precisar comida...!
- Diga-me o que quer comer e eu trago para você...! (comenta Jones).
- Não estou gostando do rumo desta conversa...! (declara Roger).

Neste momento duas granadas são atiradas pelas janelas do laboratório, quebrando os vidros. Isso assusta a planta que imediatamente agarra com as conchas as granadas, começando a digeri-las em seu interior. O casal, surpreendido com a ação inesperada, é imediatamente puxado para fora do ambiente por dois homens do exército americano! Os quatro começam a correr pelo corredor, escorregando um pouco sobre o sangue de Mirian espalhado pelo chão! Quando todos estão prestes a sair do prédio uma enorme explosão ocorre! O grupo cai ao chão com receio de serem atingidos pelos destroços lançados longe!

-
O que estão fazendo? (grita Jones com os dois soldados que os retiraram dali). Por que explodiram meu laboratório?
-
Do que está falando, senhorita Jones? (responde um dos militares). Aquela coisa matou uma colega sua! E estava crescendo demais! Quanto tempo pretendia continuar falando com um ser daqueles? É óbvio que não poderíamos mantê-lo vivo!
-
Óbvio? Óbvio? O que é óbvio nisso tudo? Plantas que falam e engolem pessoas! Pessoas que se transformam em árvores! Seiva ácida! Alguma coisa parece óbvia para alguém aqui? (questiona nervosa, Jones).

Um silêncio ocorre no local, porque obviamente ninguém tem uma resposta para um pergunta tão óbvia!!!!

-
Precisamos entender com o que estamos lidando! (comenta Jones). Informação é a chave para salvar a humanidade desta situação... que nada tem de óbvio! Se vocês continuarem destruindo tudo o que encontram, não haverá nenhuma chance para o diálogo! Nem sabemos se eles são perigosos!

-
Como assim? (indaga revoltado o soldado). O que mais espera que façam para a senhorita achar que são seres destruidores- Mataram uma colega sua, cinco soldados nossos, um civil e mudaram a vida de um bêbado! Mas pelo jeito também afetaram o seu bom senso!

-
Você não sabe interpretar nada do que está acontecendo! (declara Jones, revoltada com o soldado). Ponha-se no lugar do alienígena! Ele está em um lugar diferente agora! Procurando uma forma de sobreviver! Tentando entender quem somos nós e o porquê de sermos a espécie dominante neste planeta! Eles precisam se alimentar e viver. E assim como acontece no planeta deles, aqui na Terra também os animais e algumas plantas precisam matar para sobreviver! Isso não é ser perigoso ou violento! É apenas a vida como ela é! Até agora eles sempre agiram em defesa própria ou por fome! Porque todos os relatos que recebemos demonstram isso. Este aqui, que vocês destruíram antes da hora, estava apenas com fome! Vocês destruíram nossa melhor chance até agora de comunicação com eles! Voltamos à estaca zero novamente!

- Talvez não, Jones! (comenta Roger).
- Do que está falando? O que sabemos mais? (indaga Jones).

- Lembre-se das palavras daquela coisa! Eles não nos consideram como donos do planeta Terra! Sabem de algo que não sabemos! Me pareceu haver alguma raiva na forma como falava! Eles vieram para cá voluntariamente, senão não teriam se separado do Apophis! Portanto, estão aqui, simplesmente porque queriam estar!

- Acha que eles vieram por um motivo específico? (questiona a botânica).
- Sim! Eles têm algum serviço a cumprir aqui! (afirma Green). O que você terá que descobrir é o que será este trabalho! Talvez possa haver alguma forma de negociar com eles! Desde que o exército não fique destruindo os novos contatos intergaláticos!
- Sinto muito, senhorita Jones! (desculpa-se o soldado americano). Temos nossas ordens! E estamos aqui para cumpri-las!

Neste momento o celular de Jones toca novamente. A moça atende:

- Jones falando!
-
O laboratório do exército já tem os resultados sobre a destruição no gramado onde os cinco soldados se transformaram em árvores. A senhorita não irá gostar! (comenta a pessoa do outro lado da linha).
- O que é? (questiona ela).
-
O sangue humano, depois de contaminado com a seiva do alienígena, transforma-se numa enorme praga vegetal, que penetra uns cinquenta centímetros na terra e se alastra como fogo numa colina de folhas secas num dia de vento a favor da disseminação de tal fogo!
- Sério? Como está agora o gramado da casa daquela mãe com sua filhinha na Charles Street?
-
As casas próximas não existem mais! Foram abaixo! A nova praga está consumindo as construções ao redor e suas fundações! Os prédios ao lado já ameaçam cair e foram evacuados! Já tentamos de tudo para destruir esta praga e não conseguimos!
- Qual o prognóstico militar para tal evolução da praga?
-
Na velocidade em que caminha pelo terreno... em dois meses metade da cidade de Nova York não existirá mais! Será uma grande área verde alienígena! Se nada for feito precisaremos evacuar a cidade e bombardear o local com pesticidas!
- Já tentaram fogo?
-
Sim! A praga extingue o fogo rapidamente e os locais queimados se refazem em poucos minutos!
- Obrigada! Em breve estarei aí!
-
Sim, senhorita!

Ela desliga o telefone e olha para Roger que ouviu seus pensamentos e entendeu também a extensão de todo o problema.

- Estamos perdendo esta guerra e ainda nem consegui falar com o inimigo! (comenta Jones).
- Quem disse que eles são o inimigo? (questiona Roger). Vá até um dos seres holográficos! Fale com ele! Tenho certeza que são os líderes e responsáveis por tudo o que está acontecendo! Convença-os de não fazerem o que pretendem! Mas nunca os chame de inimigos antes disso! Estará destruindo toda e qualquer possibilidade de diálogo! Se continuar neste caminho a conversação não dará certo!

- Você tem razão! (concorda a botânica). Estou deixando-me levar pelo ódio e pela frustração! Vamos mudar este caminho agora! Leve-me até a Charles Street. Quero ver de perto o que está acontecendo lá e procurar uma forma de deter o avanço da nova praga!

Roger a conduz para o interior seu carro quando comenta:

- Tem razão! Esta praga tem que ser contida agora, antes de falar com o chefão verde.

Os dois sentam-se no banco traseiro e o motorista os conduz ao destino requisitado por Jones. Atrás dois dos militares a seguem em um veículo militar, enquanto os outros dois retornam para o laboratório destruído para terminar de destruir o que restou da planta carnívora gigante alienígena!

- Como você está sabendo sobre a nova praga? (questiona Jones). Eu acabo de saber por telefone! O exército me informou que tudo está acontecendo agora!
- Existem mais coisas acontecendo neste mundo que você não tem acesso, mas eu tenho!
- Você está usando o dispositivo, não é?
- Como é?
- Você está usando aquele dispositivo que comentou uma vez comigo?
- Você se lembra disso?
- Claro! Parecia ficção científica quando me falou! Disse que um dia você também conseguiria usá-lo.

- É! Somente homens muito especiais podem ter acesso a tamanhos recursos tecnológicos. Meu pai foi um deles. Quando eu era mais novo via meu pai como um deus na Terra. Ele tinha tudo o que queria! Conquistou tudo o que almejava! Um dia foi chamado por um grupo de empresários para ser um participante também. No início achei que eram maçons, mas depois descobri que não! Perguntei ao meu pai como eu faria para também ganhar um daqueles incríveis recursos tecnológicos que não se vendia em lojas! Ele me responde algo que eu nunca esqueci! Ele disse: "Seja bom! Seja correto! Seja altruísta! Ajude a humanidade e assim conseguirá o que eu conquistei!". Isso me marcou muito! Desde aquele dia luto muito para ser o que todos esperam de mim! E hoje finalmente consegui o que desejava desde menino!

- Então você conseguiu atingir seus objetivos?
- Não! Os objetivos na vida de qualquer pessoa vão se alterando..., evoluindo...! Hoje meu maior objetivo é salvar o planeta da destruição...! Nós, humanos, precisamos parar de poluir, destruir o verde e se reproduzir indiscriminadamente...! Para isso serão necessários projetos que vão muito além do óbvio...! Projetos que mudarão o conceito de viver em sociedade...! Projetos que transformem o lixo em artigo industrial ou produto muito desejado...!

- Minhas metas são similares às suas! (declara Jones). Mas tem uns homenzinhos verdes no caminho que estão me dando muitas dores de cabeça!

Os dois sorriem para o fato trágico-cômico atual.

- Você gosta muito do Mark, não é? (questiona Roger).
- Sim! Ele sempre foi fiel, sincero, obstinado por ajudar as pessoas necessitadas em todo o mundo e extremamente criativo!
- Não mais do que você! Tenho certeza disso!
- Não tenho a mesma certeza que você! Faça o teste com ele e descubra! Quem sabe se o mundo não terá um novo número dois em criatividade... ou até um novo número um...!

Roger sorri e declara a ela:

- Jones! Tenha cuidado! Os militares não gostam muito de você. Está atrapalhando o trabalho deles. Até agora ouvi quase todos pensarem as mesmas coisas: te desejam muito sexualmente mas a maioria só quer simplesmente afastar você do cargo que ocupa! Alguns pensam até mesmo em assassinato!

- Está falando sério?
- Sim! Sua vida corre grande risco! Você trabalha para aqueles que controlam o mundo e que não estão preocupados em salvá-lo, apenas em ganhar dinheiro com ele. Ninguém está muito interessado em dialogar com os visitantes. Querem resolver a situação o mais rapidamente possível! Vão começar a perder muito dinheiro se esta praga se espalhar! A opção de ataque militar vai ficar cada vez mais forte se você não conseguir falar logo com os líderes extraterrestres! Nem mesmo o presidente americano a apoiará, se não conseguir resultados adequados em breve!

- Entendo! Você tem razão! Preciso acelerar o processo de análise da situação. Estou quase pronta com a minha estratégia de conversação com o alien. Preciso manter minha mente livre para criar uma solução diplomática definitiva!

- Você sabe bem como funciona a criatividade. Não temos muito controle sobre ela!
- Sim! Mas seu curso me mostrou que preciso de informações relevantes para uma definição de solução concreta e definitiva.

- O tempo está correndo, Jones. Sua solução poderá vir tarde demais! Você precisa agora de uma solução paliativa que lhe dê tempo para chegar até a solução definitiva! Use sua alta criatividade e seu poder para solucionar os problemas quase insolúveis! Vá além do óbvio! Extrapole suas conjecturas! Fale com os alienígenas! Tente um acordo!

- Você viu como foi a comunicação com a tal planta! Não será nada fácil!
- Mas a monstrinha não era a líder! Percebeu que não quis detalhar nada para você?
- Sim! Ela me pareceu reticente também! Fugindo das questões que eu lhe fazia. Você não conseguiu ler a mente dela, conseguiu?

Os dois sorriem para a piada da botânica.

- Isso mesmo, Jones! Você precisa relaxar. Sorrir mais para tudo ao seu redor. Afaste sua mente dos problemas atuais para ver o que está escondido por trás de tudo que já sabe! O relaxamento ajudará sua criatividade a chegar onde você precisa! Faça o que aprendeu comigo e consolidará sua posição de segunda maior mente criativa deste planeta!

- Não estou preocupada em continuar sendo a segunda pessoa mais criativa do mundo. Quero apenas resolver esta situação! Se você me ajudar, juntos poderemos descascar este pepino gigante que me deram!
- Sinto muito! Pepinos não são minhas prioridades! Tenho outras maiores neste momento. Preciso salvar o mundo de problemas tão grandes ou maiores do que o seu! O maior inimigo da humanidade é ela mesma e seus líderes corruptos e insensíveis!
- O que pode me adiantar sobre suas novas ideias para salvar o mundo? Talvez eu precise disso ao conversar com os homenzinhos verdes!
- Diga-lhes apenas que os níveis de poluição do ar retornaram a patamares anteriores à revolução industrial! Diga-lhes que nos próximos quinze anos o mundo voltará a ser verde..., que o aquecimento global retrocederá... e a temperatura do planeta voltará a níveis normais em cinquenta anos!
- Tem razão! Suas metas são muito mais difíceis do que as minhas!
- Não se engane, Jones! Seu potencial é gigantesco...! Acredite nisso...! Se falar com nossos visitantes... tendo consciência de quem você realmente é..., eles também acreditarão em você... e tudo poderá voltar ao normal um dia!
- Está bem! Como sempre... você tem razão...! Os alienígenas perceberão que não será nada fácil fazerem o que querem neste planeta, depois que eu mostrar a eles quem sou de verdade!
- Boa sorte, minha amiga! Confio em você! Se precisar, ligue-me! Tem meu número em sua agenda!
- Sim! Ligarei para te dizer que está tudo resolvido. Confie em mim!
- Sempre confiei. Você é a melhor do mundo..., depois de mim..., é claro!

Os dois sorriem novamente e Jones desce do veículo. Ela fica espantada com o tamanho da área verde que a praga já dominou na paisagem local. O Volvo de Roger vai embora e o Jipe com os dois soldados aproximam-se dela! Observando a paisagem Jones tem um insight! Uma nova ideia para solucionar o caso desta nova praga! A loira aproxima-se de um soldado e requisita-lhe algo inusitado:

- Soldado! Tem uma faca afiada?
- Sim! Para que precisa dela? Posso fazer o serviço para a senhorita!
- Acho que não acreditará em mim se eu disser que preciso de um pouco de sangue!

Ele olha para ela sem entender o que isso quer dizer.

- Dê-me sua faca, por favor!

Ele a entrega para ela, ligeiramente preocupado com o que fará. Por via das dúvidas sua mão direita foi posicionada estrategicamente sobre o coldre de sua arma na cintura. Jones percebe o medo dele e o acalma.

- Fique tranquilo, soldado! O sangue que usarei para este serviço não será o seu!

A mulher posiciona o fio de corte da faca na palma de sua mão e começa a cortá-la lentamente, para conseguir um pouco de sangue!

-
Senhorita!?!? (declara o soldado, assustado com a atitude da mulher).
- Está tudo bem, soldado! Eu acho que sei o que estou fazendo! (Jones responde ao soldado fazendo careta para a dor que está sentindo neste momento).

Ela abaixa-se perto de onde a praga alienígena está e deixa que uma gota de seu sangue pingue sobre a planta invasora. Como se fosse mágica a planta começa a morrer tão rapidamente quanto cresceu! A plantinha se retrai, seca e fica preta! A moça olha sorrindo para o soldado e agora ela chacoalha a mão que sangra sobre a plantação de invasoras. Neste movimento mais algumas gotas são arremessadas em diversas direções na plantação alienígena! Nas várias folhas onde caiu o sangue da botânica, as plantas começam a morrer! Ela sorri novamente para o soldado e lhe devolve a faca.

- Espero que sua faca seja devidamente desinfetada, soldado! Porque meu sangue é perigoso!

O rapaz sorri para ela e pega de volta a faca!

- Está na hora de todos darmos o nosso sangue para resolver esta situação! (comenta a corajosa mulher ao soldado). Peça ao sargento para colher algumas bolsas de sangue humano nos hospitais próximos para espalhar por toda esta plantação invasora. Usem um borrifador como se o sangue fosse um veneno! Vamos resolver este problema agora e partir para o principal!

- Como soube que isto daria certo? (questiona o dono da faca).
- Eu não sabia! Apenas achei que o sangue humano poderia desestabilizar o novo ser que foi criado aqui. Os esporos têm em seu interior um composto que transforma um homem num vegetal. Mas depois do ser formado ele se torna tão frágil novamente ao sangue que se desestabiliza rapidamente e morre. Foi um chute! Mas deu certo!

- Foi um chute e tanto esse que você deu! (comenta o soldado).

Ela sorri e se afasta dali em direção ao veículo militar que a acompanha!

- Soldado! (requisita ela). Leve-me ao alienígena mais próximo! Vou conversar com ele! Agora já tenho algumas cartas na manga!

- Sua mão está sangrando senhorita!

Ele se apressa em pegar um pano no porta-luvas do veículo militar e o entrega para ela!

- Obrigada, soldado! Você é muito gentil!
- Para nos aproximar de um dos três aliens precisaremos de autorização do general, senhorita!
- Vamos ao general! Já sei como abordar nossos visitantes verdes! Eles terão que retornar para seu planeta de origem!

Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
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