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INTRODUÇÃO
Capítulo I
A DESCOBERTA

Capítulo II
SONHANDO OUTRO SONHO

CAPÍTULO XI - ENCONTRO MORTAL
Capítulo III
FAZENDO NOVOS AMIGOS

Paulinho e Jorge saíram de suas aulas mais tarde e estão indo para casa em pé sobre a esteira enquanto
conversam.

- Eu sinto que você tem um monte de coisas para me falar, né? (indaga Jorge).
- É! Tenho! Mas não pode ser agora! (declara Paulinho). São coisas pessoais que não quero que a professora nos ouça!
- Entendo! Quer ir para a minha casa?
- Não posso! Hoje vou à casa de Joana para estudarmos juntos, mas como ela e o irmão voltam juntos no mesmo horário, achei melhor sair mais tarde um pouco e me encontrar com ela depois.
- É muito arriscado ir falar pessoalmente com Joana, Paulinho! Lá a escola não tem jurisdição, e Leandro pode machucar você!
- Se Leandro fizer isso... vou sonhar com ele esta noite e lhe darei uma surra mental!
- Rsrsrs! Mesmo assim só você chegará amanhã na escola com hematomas!
- Eu sei! Em sonho só conseguimos atingir os nossos... pesadelos...!
- Calma, pessoal! (declara Joana mentalmente falando com Jorge e Paulinho). Eu posso entrar na mente de meu irmão e fazê-lo ficar quieto em seu quarto!
- Joana?!?! Onde você está? (indaga Jorge, olhando para todos os lados).
- Não dá bandeira, Jorge! A professora está nos ouvindo! Estou falando mentalmente com você! (declara Joana).
- Ah, é! Preciso me acostumar com isso! É muito esquisito! (declara, mentalmente, Jorge).

Andando sobre a esteira, na contramão, está o mental-androide de paletó verde!

- Olá, garotos! (declara ele a Paulo e Jorge).

Paulo olha de forma arregalada para ele, porque não pode falar nada. Sua professora-computador está ouvindo!

- Olá, senhor! (responde Jorge ao estranho sujeito, mas sem dar a ele muita atenção).
- Espero que tenha gostado de seu novo amigo para os trabalhos que terão pela frente juntos! (declara o sujeito de paletó).
- O quê? Está falando conosco? (indaga Jorge ao robô alien).

Paulinho está suando frio porque ele sabe que eles não podem conversar com este cara agora.

- Claro que estou falando com você, Jorge! Ainda não sabe quem eu sou? Diga a ele, Paulinho!

Jorge olha para o colega espremendo as sobrancelhas, sem entender o motivo disso tudo! Paulo olha arregalado para o amigo sem saber o que dizer e, então, toma uma atitude radical. Ele agarra na gola da camisa de Jorge e começa a correr pela esteira, passando pelo mental-androide para sair dali.

- Paulinho! O que está fazendo, cara? Por que está fugindo do sujeito?

Paulo põe o dedo indicador perpendicular ao seu lábio, enquanto corre, para demonstrar que Jorge não deve falar nada sobre este assunto. Como ambos não conseguem se comunicar mentalmente entre si, porque esta função é de Joana, que serve de "ponte" de comunicação mental entre os três, só resta aos dois agora o silêncio, até que os vinte minutos de controle da escola sobre seus Pen Drives termine! O mental-androide de paletó verde estranha a atitude de Paulinho e observa os amigos correndo para longe dele sobre a esteira de transporte. Mesmo assim o robô alienígena resolve conversar com os dois mentalmente:

- O que está acontecendo, Paulo? Algum problema?
- Estamos sendo monitorados pela escola. Tudo o que falamos é gravado e ouvido pela nossa professora-computador! Precisamos nos comunicar mentalmente por mais sete minutos, depois... tudo bem!
- Você conhece aquele cara? (declara Jorge ao colega).

Mais uma vez, Paulinho pede para o amigo não comentar o assunto e aponta para a própria cabeça, dizendo para ele conversar apenas mentalmente com o sujeito.

- Eu sou um mental-androide, Jorge! Paulo deve ter lhe falado sobre mim!
- Sim...! Ele falou...! Então é a você que eu devo meus poderes mentais...?
- Exatamente! E pelo que estou vendo, os três estão evoluindo muito rapidamente. Estou checando o potencial mental e acredito que dentro de uma ou duas semanas estarão prontos para o combate mental.
- Combate mental?!?! Que irado! Onde será? (declara, feliz, Jorge).
- As batalhas acontecerão sempre em sua mente e por toda a sua vida! (declara o menta-androide).
- Até quando eu estiver velhinho? (indaga Jorge novamente).

- Sim! Mas não pense que quando idoso você não poderá lutar! A idade mental não é a mesma da corporal! Para seu cérebro você sempre será jovem e em sonhos terá a mesma capacidade de agora! A vida mental é muito mais ativa do que a física.

- "Da hora!" (declara Jorge, usando suas gírias).
- Joana, durante a noite passada, encontrou, numa visita ao inconsciente coletivo, uma estranha sombra que foi destruída, sem querer, pelo Jorge! (declara Paulinho ao mental-androide).

- Então Joana já conseguiu entrar no inconsciente coletivo? (indaga, feliz, o mental-androide de paletó verde). Ela evolui muito rapidamente! Estou orgulhoso dela! Bom... Quanto às sombras...! Não acredito que você, Jorge, tenha destruído uma delas! São muito poderosas. Devem se afastar disso! Vocês não são páreo para o poder mental desta entidade...

- Hoje encontramos outra durante os pensamentos do tiozinho da escola! (informa Paulinho). Acho que ela está nos perseguindo! O que é aquilo, afinal?

- As sombras são uma espécie de inconsciente coletivo de quatro seres de nossa espécie. Eles se reúnem num só ser mental para rapidamente controlar o inconsciente coletivo humano. Desta forma espalham uma mensagem única pela rede mental inconsciente de sua espécie e assim conseguem difundir a depressão, o ócio, a desilusão e a falta de atitude de muitos humanos!

- E como faremos para escaparmos dela? (indaga Jorge).

- Não há como fugirem! Se o inconsciente coletivo de nosso povo localizou vocês invadindo o trabalho deles... estão agora correndo grande perigo! Vocês só têm uma chance de lutar contra as sombras...! Mas é preciso atraí-la para fora da rede inconsciente coletiva humana!

- Foi o que aconteceu quando a encontramos a primeira vez!
- Eu acenei para Joana, que voava naquele momento, e que estava no caminho da sombra que iria atacá-la. Acho que meu gesto a destruiu! (declara Jorge). Ela desapareceu como se tivesse virado pó!!!!
- Isso não a destruiu! Ela apenas escapou de seu golpe mental! Será preciso que todos vocês a ataquem juntos! Mas a sombra é muito poderosa! Terão que enganá-la e atraí-la para uma armadilha! Isso não será nada fácil e ainda correrão perigo se os pegarem!
- E o que isso quer dizer? (indaga Paulinho, preocupado).
- Se a sombra lhe agarrar... seu poder mental poderá fraquejar e de duas, uma: ou você perderá a sua capacidade de continuar lutando, ou poderá entrar em coma profundo... e talvez... seja irreversível!
- Que droga! (fala em voz alta, Paulinho).

Jorge olha para ele, abaixando as sobrancelhas, insinuando que ele não deveria estar falando nada!

- O horário de controle da escola sobre os nossos Pen Drives já acabou! Podemos falar normalmente agora. Você não pode atacar a sombra? (indaga Paulinho ao mental-androide).
- Impossível! Apenas para comandar este corpo robótico, já gastamos muita energia mental. Ninguém de nosso planeta tem força suficiente para lutar contra a sombra!
- E por que acha que apenas nós três teríamos? (indaga Jorge).

- Vocês foram produzidos geneticamente para serem superiores aos seres de nosso planeta. Juntos são tão fortes quanto as sombras! Mas precisam treinar muito ainda para isso! Sua única chance de vitória será a surpresa. Do contrário sua luta terá chegado ao fim! Eu os ajudarei como for possível! Mas não esperem de mim o golpe fatal contra esta entidade! Não tenho força o suficiente para isso!

- Paulinho! Eu estava monitorando a conversa de vocês com o mental-androide! (comenta Joana mentalmente). Temos que criar um plano para vencer este inimigo!
- Podemos criar um plano contra a sombra e não sermos descobertos enquanto planejamos? (indaga Paulinho ao mental-androide).
- Vocês estão atrasados! (avisa o mental-androide). Já deveriam ter um plano de ataque e defesa contra este inimigo! Não escaparão para sempre dela. Não há lugar bom o suficiente para se esconder. Se a sombra os está procurando, irá encontrá-los muito em breve.
- Paulinho e Jorge! Venham até a minha casa agora! Precisamos resolver isso juntos (ordena Joana mentalmente aos dois amigos).
- É melhor fazerem o que ela está sugerindo! É sua única chance! (informa o mental-androide).

Capítulo IV
CASTELO DE SONHOS

Capítulo V
A TORRE DAS ARANHAS

Capítulo VI
REVELAÇÕES

Capítulo VII
REGRAS ALIENÍGENAS

Capítulo VIII
CONTANDO AOS PAIS

Capítulo IX
UM SONHO DE NAMORO

Capítulo X
O NOVO MEMBRO

Capítulo XI
ENCONTRO MORTAL

Capítulo XII
REUNIÃO DE GUERRA

Capítulo XIII
VIGILANTES NOTURNOS

Capítulo XIV
A SOMBRA DO MEDO

Capítulo XV
O PLANO FINAL

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