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da coleção

INTRODUÇÃO
Capítulo I
A DESCOBERTA

Capítulo II
SONHANDO OUTRO SONHO

CAPÍTULO VII - REGRAS ALIENÍGENAS
Capítulo III
FAZENDO NOVOS AMIGOS

Uma hora depois do fim do recreio...

-
Muito bem, Joana! Seu índice de acerto foi de cem por cento novamente! Estou impressionada com você!
(declara a professora-computador).
Mas estou sentindo que está um pouco angustiada com algo hoje!
Posso ajudá-la?
- Não, professora! É um problema pessoal que tenho que resolver! Ninguém poderá fazer isso por mim! Mas obrigado por se oferecer!

-
Joana! A escola é mais do que um lugar para se estudar! Aqui é onde todos os jovens têm a oportunidade de confraternizarem uns com os outros! E cada um que tiver algum problema pessoal ou dificuldade para se ajustar ao ambiente, eu, a sua professora, tenho o dever de ajudar a solucionar tal problema. Se não estiver ao meu alcance posso informar a um psicólogo humano ou à diretora daqui. É meu dever colaborar com todos pelos quais sou responsável!

- Legal, professora! Vou me lembrar disso quando houver algum problema! Eu lhe agradeço!

-
Não me agradeça! É uma obrigação de nós professores-computadores colaborarmos com os alunos e também é uma obrigação das pessoas ajudarem umas às outras! Afinal de contas, foi assim que a humanidade conseguiu encontrar as soluções para a crise de energia e para a drástica redução da poluição ambiental, mais recentemente, não foi?

- É verdade, professora! Agora preciso ir! Tenho que ajudar um amigo a resolver o problema dele e assim, resolverei o meu também!
-
Está bem, Joana! Pode ir! E lembre-se: estarei sempre por aqui para colaborar com você!
- Obrigada, professora! Até amanhã!
-
Até amanhã, Joana!

Joana sai da sala, coloca seus óculos escuros no rosto e procura visualmente Paulinho. Mas não o localiza! Ela caminha pelo pátio em direção ao portão principal. Quando ali chega, olha de lado e vê o jovem Paulo encostado na parede pelo lado de fora da escola, encarando a esteira em frente.

- Oi! Achei que iria me esperar no pátio! (comenta ela).

Sério e sem tirar os olhos fixos à frente na esteira, Paulinho responde à Joana:

- O que vê quando olha para frente?

A bela olha na mesma direção que ele está encarando e responde:

- O de sempre: a esteira em movimento e um montão de gente sobre ela! Nada demais!
- Não está vendo o mental-androide do outro lado da rua?

A garota olha novamente naquela direção e ao redor e confirma:

- Não! Ele não está ali!
- Está sim! Mas eu precisei ficar um tempo olhando fixo na mesma direção para vê-lo ali parado. Ele já sabe que eu o estou vendo!

Joana abaixa as sobrancelhas e olha rápida e novamente fixando a visão no mesmo ponto que Paulinho. Depois de alguns segundos o androide aparece para ela, como que por encanto!

- Tem razão! Estou vendo-o agora! Como ele faz isso?
- Não tenho certeza! Mas acho que consegue manipular a nossa mente, enganando-nos com imagens irreais. Eu senti algo estranho acontecendo exatamente onde ele está parado. Então fiquei um tempo me concentrando nisso e pude contornar a ilusão criada!
- Puxa! Interessante esta sua nova capacidade?
- Eu não sabia que tinha isso! Desconfio que o restante das pessoas daqui não conseguem de forma alguma vê-lo.
- Será que estamos vivendo ainda algo irreal? Será que ainda estamos dentro de uma fantasia mental?
- Não! Consigo diferenciar bem a realidade de um sonho! Sei quando estou sonhando, porque tive muito poucos em minha vida. Além do mais, posso me concentrar em duas coisas ao mesmo tempo e não serei enganado desta forma! Vamos até ele!

Os dois jovens começam a andar na direção do mental-androide quando são interpelados por Jorge que vem correndo para acompanhá-los.

- Ei, pessoal! Estavam indo embora sem me esperar? (declara Jorge).
- Temos um compromisso urgente! Você terá que ir sem nós. (declara Paulinho, ainda olhando fixo para frente para não perder de vista o mental-androide).
- O que há com ele? (indaga Jorge a Joana).
- Eu e ele temos um... encontro...! Preciso conversar com Paulinho sobre como será entre nós daqui pra frente!
- Ahhhh! Estão namorando...! Entendi...! Acho que finalmente aprendeu a lidar com as mulheres, hein, Paulinho?

Paulo se afasta sem olhar para o amigo e vai lentamente em direção ao outro lado da rua. Joana acelera o passo para acompanhá-lo, enquanto se despede de Jorge.

- Ahhh! Depois a gente conversa novamente. Tchau, Jorge!
- Tchau!

O jovem casal se encaminha para a esteira lentamente quando Paulinho indaga à amiga:

- Encontro?!?!

- O que queria afinal que eu dissesse? Que vamos conversar com um mental-androide de outro planeta para falarmos que vamos preparar um plano de combate contra um mundo inteiro de alienígenas que dominam nossos sonhos e mentes porque querem que morramos todos antes que no futuro invadamos o planeta deles à procura de abrigo, porque a Terra deixará de ser um lugar bom para vivermos?

- Tem razão! Ele não acreditaria nisso! (declara Paulo).

Paulinho e Joana se aproximam agora da esteira e entram nela, logo depois do mental-androide com seu paletó verde e bóton dourado em forma de estrela na lapela!

- Olha...! Sei que estão duvidando até agora de mim...! (declara o robô alien). E devem ter também muitas questões sobre o futuro...!
- Acertou! (informa Paulinho). Você não nos disse que pode ficar invisível para as pessoas!
- Eu não posso ficar invisível! Posso apenas distrair a mente das pessoas para elas não me enxergarem! Isso é diferente de poder ficar invisível! É apenas uma ilusão! Um tipo de... mágica!
- Então você é um ilusionista? (indaga Paulo). E espera que acreditemos em alguém que deseja nos iludir?

O mental-androide sorri sem mostrar os dentes para o jovem casal e se explica novamente:

- Olha! Para vocês tudo isso é novidade, mas precisam entender que este é um tipo diferente de contato extraterrestre que as pessoas não estão esperando que aconteça! A humanidade nunca nos detectou fisicamente porque simplesmente não temos uma nave voando por aí! Seria burrice nossa manter o nosso transporte para ser encontrado por vocês! Quando chegamos aqui, há mais de cem anos, saímos de nossa nave em pequenos módulos individuais em direção a diversas partes deste planeta. Cada um de nós caiu em locais desérticos! Tínhamos um equipamento a bordo que destruiu por completo cada um dos nossos módulos, transformando-os em produtos básicos de seu planeta. Um pó fino, um líquido comum ou um gás natural. Desta forma jamais algum humano provaria a nossa presença aqui. Aprendemos a sua forma de falar, andar, gesticular, se vestir e agir. Hoje estamos bem integrados à sua vida-padrão!

- E o que aconteceu com a sua nave em órbita da Terra? (indaga Joana).
- Ela foi destruída no espaço e transformada em pó estelar.
- Por que você estava invisível nos esperando? (indaga, sério, Paulinho).
- Eu queria confirmar se poderiam me detectar, e você, Paulinho, descobriu rapidamente a minha presença, graças à sensibilidade acurada que tem em coisas fora do lugar. Isso lhe será importante para sobreviver no futuro.
- O que aconteceu fisicamente com o outro mental-androide que eliminei com uma aranha gigante? (indaga Paulinho).
- Outro alguém de meu povo assumiu o controle dele. Mas não se preocupem! Este não sentirá a presença de nenhum de vocês durante um tempo! Ele ainda terá que se acostumar a conviver com os sensores robóticos!
- Olha! Pelo que estou percebendo, não poderemos vencer jamais seu povo num embate mental! (declara Joana). Mesmo que tenhamos sucesso, eles retornarão novamente a nos atacar no futuro e um dia possivelmente conseguirão nos eliminar!
- Tudo o que está dizendo é verdade! Posso protegê-los de algum perigo! Mas se decidirem não combater os ataques de meu povo contra o seu... então a humanidade inteira terá perdido esta guerra!
- Você está nos oferecendo opções muito ruins! Este é um jogo que não poderemos vencer jamais! (afirma Paulinho).

O mental-androide olha para baixo pensativo, imaginando como poderia ele convencer os dois jovens a participarem de uma empreitada tão difícil.

- Quando você aceita participar de um jogo de videogame, está aceitando o fato de que mesmo que vença todos os dias, poderá jogar novamente, começando tudo outra vez! Encare este desafio como um jogo! Vocês são muito poderosos e dificilmente meu povo poderá vencê-los num embate direto! Além do mais, estarão dando chances da humanidade sobreviver mais tempo no futuro!

- Precisamos de algo mais de você! (informa Paulinho).
- O que deseja?
- Quero saber como vencer esta guerra antes de participar dela!
- Já disse que não poderão nos vencer fisicamente!
- Quero saber como bloquear para sempre o acesso de seu povo à mente das pessoas!

- Somente destruindo fisicamente cada um dos mental-androides é que será possível evitar o controle mental dos humanos. Mas se começarmos a fazer isso... eles irão descobrir que existe algo de errado aqui e talvez seu mundo seja destruído rapidamente para evitar a nossa falta de controle sobre a sua espécie. Nosso corpo robótico está programado para reagir a ataques humanos se for preciso.

- O que eles poderão fazer para nos destruir rapidamente? (indaga Joana).

- Comandar a mente do presidente de algum país que tenha bomba atômica e ordenar a ele que a exploda contra outro país que também tenha tal artefato. Se isso não se transformar numa terceira guerra mundial, eles continuarão dominando outros presidentes e fazendo o mesmo até que não sobre mais ninguém vivo na Terra. Ou trabalhamos escondidos deles ou será o fim de tudo por aqui!

- Quantos mental-androides existem na Terra? (indaga Paulinho).
- Não posso lhe dizer!
- Por que não?
- Não quero uma caça às bruxas contra nossos androides. Se isso acontecer seu mundo poderá ser destruído!

Agora a esteira chega ao final e os três descem dali. De frente para eles um estranho homem os encara. Ele também usa o bóton dourado em forma de estrela na lapela!

- O que está fazendo junto destes garotos? (indaga o tal sujeito ao robô de paletó verde).

O mental-androide fica meio sem ação, mas Joana imediatamente entra na mente daquele estranho homem e o leva para um deserto com areias brancas onde nada se vê em qualquer dos horizontes para onde se olha!

- O que está acontecendo? Quem me trouxe para cá? (indaga o homem de preto).

Do horizonte surge a imagem de um anjo com asas longas voando na direção deste homem. Joana se aproxima e lhe interroga:

- Quem é você?
- Quem sou eu? Você aparece voando e quer saber quem sou eu?!?! Onde estou? Como vim parar aqui?
- De onde você é? É um mental-androide?

O homem espreme ligeiramente os olhos e abaixa as sobrancelhas para pergunta tão inesperada!

- Como sabe sobre os mental-androides? De onde você é?
- Serei seu pesadelo se não me disser o que está acontecendo aqui.

Inesperadamente aparece, do nada, Paulinho. Ele faz um movimento de braços de baixo para cima, finalizando o movimento com os braços abertos como um Cristo Redentor. Das areias tórridas daquele deserto surgem dezenas de escorpiões brancos enormes da mesma cor do piso arenoso ensolarado. O homem se afasta, mas está cercado pelos peçonhentos seres que aguardam uma nova ordem do jovem adolescente.

- Acha que estes seus bichinhos me assustam? Sei que isto é uma ilusão mental criada por alguém! Talvez isso tudo seja uma brincadeira de meu outro companheiro.
- Diga por que veio atrás de nós? (indaga, bravo, Paulinho).
- Não estou procurando vocês! Eu estava à procura do outro mental-androide! Mas quem são vocês, afinal?
- Isso não importa! Preciso que envie um recado ao seu povo! (declara Paulinho).
- Recado? Não sou carteiro, moleque!
- Diga para eles se afastarem de nosso planeta ou eu destruirei o de vocês!
- Ficou maluco, Paulinho? (indaga preocupada, o anjo voador, Joana).
- Não sei quem pensa que é, garoto! Mas assim que meu povo descobrir a existência de jovens com tanto poder mental neste planeta, certamente seu planeta será rapidamente destruído!
- Não! Seu tempo aqui acabou! Deixem-nos em paz ou enfrentarão a guerra e a nossa ira! São milhões iguais a mim, todos capazes de acabar com seu povo! Podemos eliminar todos instantaneamente se quisermos!

Por detrás do mental-androide de paletó negro, surge, nesta viagem mental, aquele outro que estava com os dois jovens na saída da esteira pública. Ele, de paletó verde, usa seu braço para enforcar o colega artificial do outro planeta. O androide se debate dando cotoveladas no corpo de seu rival, que nada sente e vai morrendo lentamente.

- O que está fazendo aqui? (indaga Paulinho ao mental-androide de verde). Você não foi convidado!

O ser de paletó negro cai ao chão, enquanto o mental-androide de verde conversa com Paulinho:

- Se não confiar em mim, este planeta será varrido do mapa estelar! Vocês não podem se desviar do plano que tracei! Tudo tem que acontecer da forma para a qual eu os criei geneticamente!
- O que disse???? Você nos criou? (indaga Paulinho). Foi você quem fez as inseminações em nossas mães?
- Sim, Paulo! Cada um de vocês foi programado geneticamente para que juntos se tornem muito poderosos e para que um complemente o outro.
- Você está mentindo! (declara Joana). Minha mãe disse que foi abduzida por seres pequenos, de cabeças grandes, olhos enormes e muito magros.

- Esta é a descrição exata de como são as pessoas do meu povo...! Quando inseminamos as mães de vocês deixamos que elas vissem a nossa aparência como somos realmente aqui em Andrômeda. Incutimos nas mentes delas a imagem de nosso povo, para que soubessem a verdade de quem as estava inseminando e para que não nos identificassem fisicamente se nos víssemos outra vez andando pelas ruas.

Paulinho olha friamente para o ser de paletó verde e pede um favor a Joana:

- Podemos ir embora daqui agora, Joana?

Os três desaparecem daquele deserto e os enormes escorpiões ao redor deles viram areia novamente em pleno ar, retornando suavemente ao solo daquela viagem mental! De volta ao mundo real, os três estão de frente para aquele mental-androide, vestido de paletó negro. Ele está diante deles e sem vida aparente. Inesperadamente o sujeito se vira de lado e começa a andar para longe dali, com uma aparência apática sobre o mundo e em direção à outra rua próxima.

- O que ele está fazendo? Achei que o tínhamos eliminado! (declara Joana).

- Ele irá procurar um local de pouca ou nenhuma circulação humana para ficar por ali invisível à espera de um novo manipulador de meu povo para seu corpo robótico (responde o mental-androide de paletó verde). Ele desaparecerá da vista de todos os humanos até que alguém de nosso planeta natal assuma o controle. Agora vamos embora daqui.

Os três continuam andando em direção à próxima esteira.

- Amanhã vocês conhecerão o terceiro membro de sua equipe! (declara o mental-androide ao casal que se afasta dali). Sigam as minhas sugestões e a humanidade poderá viver por muito tempo ainda! Neste meio tempo estarei sempre por perto de vocês, protegendo-os de outros mental-androides. Se precisarem falar comigo basta desejar isso!

Joana e Paulinho olham para trás e veem o androide extraterrestre de paletó verde se afastando e desaparecendo de suas vistas em pleno ar. Paulinho procura se concentrar para detectar para onde ele está indo e percebe, olhando de lado, que seu sinistro colaborador intergaláctico está caminhando já na rua ao lado e indo embora. O jovem o acompanha ainda visualmente até perdê-lo de vista. Agora os dois adolescentes embarcam na esteira seguinte para continuar indo para casa.

- Não sei não, Joana! Acho que entramos numa roubada!
- Calma, Paulinho! Nossos poderes mentais estão melhorando rapidamente. Posso sentir isso! Estou me sentindo mais confiante! Amanhã, quando conhecermos nosso novo colega, saberemos o quão forte estaremos para combater os inimigos da humanidade! Agora temos um problema maior! Enfrentar nossos pais e contar a eles o que está acontecendo.

- Tem razão! Não será nada fácil para eles acreditarem nisso tudo e ainda nos deixar lutar contra uma raça alienígena.
- Nossos pais não terão escolha! Poderemos ficar de castigo e ainda assim estaremos prontos para lutar contra o inimigo mentalmente.
- Não sei se poderei entrar sozinho na mente das pessoas para combater os invasores de sonhos. Parece que só consigo fazer isso quando toco em alguém. Mas você consegue a mesma coisa com facilidade, não é?
- Sim! Vou te convidar em sonho hoje à noite a entrar na mente de alguém.
- Joana! O que você faz depois das aulas?
- Eu...? Ahhhh...! Vou para casa estudar...! Às vezes saio com minha mãe e vamos às compras...! Vou ao cinema com minhas amigas...! Sei lá...! Várias coisas...!
- Você me disse que queria que eu te ajudasse com os estudos! Em quais matérias você está precisando de ajuda?
- Bom...! Eu tenho um pouco de dificuldade em aprender matemática e história!Você é bom nestas duas matérias?
- Não tive problemas com nenhuma matéria até agora! Tenho enorme facilidade em aprender...! E quantas vezes por semana você gostaria de estudar comigo?
- No início, se você não se importar, eu gostaria de estudar ao menos dia sim, dia não. Depois, se eu conseguir aprender com maior facilidade, podemos reduzir o número de vezes semanais.
- Vou falar com meus pais sobre isso e podemos alternar os locais de estudo. Ora em minha casa ora na sua! Que tal?
- Boa ideia! Vamos deixar combinado assim!

Os dois descem da esteira e Paulinho a acompanha, caminhando pela rua.

- Ué! Você não vai para a sua casa? (indaga Joana).
- Vou sim! Mas quero ter certeza de que chegará em segurança! E também para saber onde você mora..., caso eu precise vir até aqui numa emergência mental!
- Rsrsrs! Emergência mental...? Bobinho...! Se houver algo deste tipo nos comunicamos mentalmente e não fisicamente!

Paulinho sorri meio sem jeito! Eles chegam até a porta da casa da garota.

- Chegamos! (declara Joana). É aqui que eu moro!
- Bonita a sua casa!
- Obrigada...!

Paulinho fica sem jeito, olhando para o chão com as mãos nos bolsos.

- Você quer me dizer mais alguma coisa? (indaga Joana).
- Eu...? Não...! Quer dizer...! Sim...! Estou preocupado com tudo isso...! Não estou acostumado a imprevistos...!
- Você se sai bem com imprevistos! Pode não gostar deles, mas sabe se virar quando acontecem!
- É...! Talvez...! Mas não gosto do fato de você estar envolvida nisso! Estou achando tudo isso muito perigoso! Não sabemos quais serão as consequências futuras reais para nós!
- Fique tranquilo, Paulinho! Eu lhe protegerei do perigo!
- Rsrsrs...! Me protegerá...? Achei que era eu quem estava lhe protegendo!
- Vamos proteger um ao outro! Ficaremos bem! (declara Joana colocando as mãos nos ombros do amigo).

Joana agora o abraça forte e dá um beijo em seu rosto.

- Nos vemos em sonho esta noite!
- Está bem! Até a noite em sonho, então, Joana!
- Até! (diz ela já entrando no quintal de casa e acenando um tchau ao colega mental).

Paulinho se vira de costas e caminha na direção errada, achando que está indo embora. Depois que ela fecha a porta, o jovem recebe uma mensagem mental da garota:

- Você está indo na direção errada, bobinho! Para quem não se distrai com facilidade, você anda muito disperso!

Sem graça o garoto para de andar e volta correndo para o outro lado da rua.

- Acho que minha mente está muito sobrecarregada com tantas coisas novas ao mesmo tempo.

Capítulo IV
CASTELO DE SONHOS

Capítulo V
A TORRE DAS ARANHAS

Capítulo VI
REVELAÇÕES

Capítulo VII
REGRAS ALIENÍGENAS

Capítulo VIII
CONTANDO AOS PAIS

Capítulo IX
UM SONHO DE NAMORO

Capítulo X
O NOVO MEMBRO

Capítulo XI
ENCONTRO MORTAL

Capítulo XII
REUNIÃO DE GUERRA

Capítulo XIII
VIGILANTES NOTURNOS

Capítulo XIV
A SOMBRA DO MEDO

Capítulo XV
O PLANO FINAL

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