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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

Estados Unidos. Num hotel próximo ao Parque Yellowstone. No centro do salão principal, diversos cientistas discutem os dados levantados sobre a real situação de Yellowstone. A porta de entrada se abre e por ali entra a cibernética Magma, caminhando altiva e séria em direção à mesa de reuniões! De todo seu corpo de dois metros e meio de altura, ainda sai uma leve fumaça que se eleva trazendo junto o odor característico e forte de enxofre.

- Minha nossa! Que cheiro horrível! (declara um dos cientistas olhando para a ginoide).
- Sinto muito, senhores! Deram-me um banho lá fora, mas pelo jeito não foi suficiente para eliminar todo este odor! Peço desculpas! Acabo de voltar de um mergulho profundo no magma que jorra de Yellowstone! Tenho informações ainda mais preocupantes!

Ela se aproxima, mas não se senta! Todos olham para ela aguardando a continuidade das informações!

- Descobri que a pressão interna sob o parque está muito acima do que se pode medir com nossos equipamentos. Não há como impedir a explosão do supervulcão! Conseguimos aliviar muito a pressão drenando continuamente a água sob o solo. Se continuarmos fazendo isso por um ano de forma contínua e sem descanso, poderemos adiar o inevitável! Com isso a explosão só acontecerá dentro de doze meses e três semanas.

Um ar de espanto se espalha pelo ambiente! Ouvem-se entre os geólogos e diversos outros cientistas algumas expressões do tipo: "Não pode ser!" ou "Esta informação dever estar errada".

- Não há nenhum erro, senhores! Com o passar dos meses poderemos prever com maior precisão a hora exata em que tudo acontecerá. Não temos mais como adiar isso! A destruição completa da América do Norte acontecerá, quer queiramos ou não!

- Já tentou drenar esta lava com um número maior de furos no solo? (indaga um dos geólogos). Conseguimos impedir uma erupção no Chile com esta técnica no ano passado!

- Yellowstone é um supervulcão! Não é um vulcão qualquer! Já fizemos tudo o que foi possível! Quanto mais próximos ficamos da data final, mas rapidamente teremos que evacuar toda esta região (declara Magma).

- E se pudéssemos desviar o curso do Rio Yellowstone para longe do parque? Com o forte calor sob o parque talvez pudéssemos ganhar mais algum tempo! (sugere outro cientista).

- Acho que tem razão! Mas para fazer isso teríamos que escavar uma enorme vala de saída para o Rio. A região já está muito instável. Se começássemos agora uma obra deste porte na região, aceleraríamos a explosão do supervulcão! O que podia ser feito, já o foi! Temos que negociar com outros países a distribuição da população americana para evitar milhões de mortes.

- O presidente vem conversando com outras nações sobre isto (declara um assessor político presidencial). Poucos aceitam receber milhões de nosso povo! Eles temem que suas cidades e recursos fiquem demasiadamente sobrecarregados e com isso comece a prejudicar a sua própria população local! Os africanos são os que estão mais propensos a aceitarem a vinda de um grande número de norte-americanos. Mas eles querem incentivos e que levemos para lá toda a nossa tecnologia! Querem que financiemos a evolução do continente em troca de espaço para a construção de novas cidades americanas na região! A outra opção, cedida, meio que à força, seria a fixação integral de nossa população na região amazônica, que se transformaria em um estado norte-americano independente do Brasil. Os brasileiros não estão muito contentes com isso, mas eles já desmataram uma área tão grande na região que não alteraria nada a nossa ida para lá!

- Senhores! (interrompe a cibernética Magma). Para onde o povo americano irá, não é a discussão desta reunião! É preciso iniciar os planos de evacuação imediatamente. As pessoas que vivem a até mil quilômetros ao redor de Yellowstone têm prioridade em deixar a região. Eles devem migrar para as outras regiões dos Estados Unidos o mais breve possível.

- Ainda temos mais de um ano para resolver isso! Não há motivos para iniciar agora uma evacuação em massa! (declara o assessor da presidência).

- O senhor esteve na região? (indaga Magma a ele).
- Claro que não! Não tenho um corpo como o seu, que suporta tão alta temperatura. Não quero me arriscar com isso!

- Pois é, senhor! O solo de toda a região está ficando cada vez mais quente. Os gêiseres estão explodindo com força por todos os lados. A todo o momento surgem novos e mais fortes, mesmo com o alívio da pressão que criamos em toda a região! A todo o momento casas são inundadas por água quente ou por lava que continua a escorrer por diversos lados dentro do Parque! Todos os dias temos pessoas feridas em hospitais com queimaduras muito graves e intoxicadas com o forte odor de enxofre. Precisamos retirar todos daqui o mais rapidamente possível!

- Já conversamos com os estados vizinhos ao Parque Yellowstone. Os prefeitos não estão gostando da ideia de receber milhares de desabrigados de uma só vez em suas cidades. Ainda temos muito que negociar para isso ser possível. Estamos vendo, junto ao congresso, a possibilidade de liberarmos uma verba adicional do tesouro nacional para as cidades que receberem os desabrigados. Porém os opositores ao governo estão bloqueando a pauta desta reunião e...

- Senhores! Não há mais tempo para se fazer política! (declara Magma). Não dá mais para esperarmos os resultados de negociações para esta situação! Conseguimos adiar o fim deste país! Mas não posso mais evitar que a natureza se manifeste! A situação atual já é pior do que uma guerra! Se não fizermos algo agora para salvar aquelas pessoas, quando a explosão vier, não restará ninguém para salvar. Todos estarão mortos! Eles já estão morrendo!

- Você não entende de política, Magma! Não podemos simplesmente obrigar as pessoas a aceitarem receber em suas casas pessoas estranhas! Este país é democrático e livre para se discutir os problemas e as coisas devem ser aceitas pela maioria para que uma decisão seja formalmente tomada.

- Senhor! Não entendo de política. Não fui programada para isso! Mas de uma coisa eu sei! Este país não é mais livre! Ele foi condenado pela natureza e temos que agir agora! Democracia não se encaixa numa situação como este evento que em médio prazo poderá determinar o fim também da humanidade! Não há mais espaço para rodadas de discussões. Muitas pessoas já estão deixando a região por conta própria. Todos aqui perderam seus empregos e estão perdendo as suas casas também! O governo precisa fazer algo imediatamente, ou o caos tomará conta deste país levando a liberdade e a democracia a lugar nenhum. É preciso ser ágil se ainda quiser ter um país para governar!

- Está pregando o caos, cibernética?
- Eu? Não! Estou vendo o caos já acontecendo lá fora! Ele se espalhará sem controle para as cidades vizinhas. Uma guerra civil poderá acontecer no momento em que acabar o alimento, a água e a energia elétrica!

- Temos um problema mais urgente e importante a tratar neste momento! A evacuação terá que esperar! (declara o assessor da presidência).

- E o que pode ser mais urgente do que o fim do mundo?

- Não estou autorizado ainda pelo presidente a falar sobre este assunto! Mas acredite! É muito mais urgente! Se não resolvermos esta outra situação agora..., Yellowstone será o menor de nossos problemas no futuro!!! Em breve o presidente fará um pronunciamento oficial sobre o caso e então vocês também saberão sobre isso!

- E o que irá dizer à população humana que vive nos arredores do parque? (indaga um dos geólogos).

- Que rezem e se protejam, porque o fim do mundo pode vir antes do que eles imaginam! (declara o assessor).

Todos se entreolham imaginando o que poderia ser este outro evento que se aproxima!

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
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CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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